III Fuga

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Pra ficar mais fácil de entender fiz uma tabelinha explicando como vai funcionar a gestação nessa história. Se tiverem qualquer duvida é só comentar perguntando : )

Thor, glorioso, se gabava por estar com o Tesseract enquanto Loki olhava para o nada, mas pensando em tudo o que havia acontecido. Estava acabado, eles estavam mortos, não havia mais nada com o que se preocupar. Apesar de raciocinar isso, tinha a sensação de que o que aconteceu naquele lugar mudaria tudo. Ele não sabia que podia gerar um ser nem que por ser um shapeshifter tinha a capacidade até mesmo de dar a luz. Era apenas uma sensação estranha. Enquanto tudo isso passava pela sua cabeça, Thor caminhou até a multidão e ergueu o Tesseract fazendo o povo aplaudir. Enquanto Thor se distraia vangloriando-se, Loki decidiu misturar-se meio a aglomeração e usando do seu poder, tomou outra forma. Thor então lhe chamou, estava de olho nele.

-- Loki! – Gritou e Odin saiu do tumulto segurando Loki por um braço. – Sem ilusões, irmão. – O deus do trovão disse e loki retomou sua forma comum (de asgardiano). – Não pense que sairá impune. – Thor sorriu com o canto da boca e ordenou os guardas levarem o deus da trapaça para uma cela nas masmorras depois de colocar as algemas nele.

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        Meses haviam se passado, não sabia dizer se foram quatro ou cinco

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Meses haviam se passado, não sabia dizer se foram quatro ou cinco. Sabia apenas que era bastante para quem está preso, mas pouco para quem estava fadado a passar o resto da vida ali. Loki lia alguns livros, mas passava a maior parte do tempo dormindo. Tinha pesadelo quase todas as noites e se continha para não chorar, não queria parecer fraco nem para si, mas muitas vezes não conseguia evitar e acabava criando ilusões para quem passasse pela sua cela não notasse sua prostração. Pensava que o chorar era para os fracos, jamais para si. Frigga de vez em quando o visitava, era a única. Nem Odim nem Thor lhe procuravam, pareciam não se importar. Ao menos era o que pensava. Sua mãe era a única... mas nem mesmo ela sabia o que havia acontecido. Loki guardava o ocorrido como um segredo que mantinha a sete chaves.

Ultimamente vinha sentindo enjôos, tinha vezes que até vomitava. Outro dia acabou desmaiando e os guardas não deram a devida importância porque pensaram que ele estava fingindo. Em um dia que nada parava no seu estomago, Frigga resolveu visitá-lo e levar pessoalmente o chá que havia feito.

-- Filho... – Frigga lhe chamou e Loki, que estava deitado jogando e agarrando um copo de ouro para o alto, voltou seu olhar para ela.

-- Mãe... – Levantou-se e caminhou até a mulher, mas sentiu-se fraco e cairia se a mesma não houvesse lhe segurado.

-- Eu sei filho. – Ela disse e Loki arregalou os olhos.

-- O quê? – Perguntou relutante, quase murmurando baixinho. Perguntava-se se de alguma forma ela havia descoberto.

-- Você não sente?

-- Do que está falando? – Questionou e engoliu em seco.

-- Sabe que meus olhos vêem além do que posso enxergar. – Ela disse e pôs a mão sobre a barriga pouco volumosa. – No fundo você também sabe. – Loki franziu o cenho e afastou-se.

The Last Drop Of Blood (Thorki Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora