Because you're mine

Epílogo

Um novo começo
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Kerem Bursin

Meus lábios caem aos seus novamente, devorando sua boca com total adoração. Minha língua encontra a sua na metade do caminho, travando um duelo sem igual. O gosto do vinho ainda presente em nossas papilas gustativas me enlouquece ainda mais.

Preciso dessa mulher.
Agora.

–Kerem.. –ela sussurra meu nome e sinto meu pau endurecer mais ainda.

Minhas mãos trabalham em seu corpo, passando por todo caminho da sua pele, arrepiando-a.
Ela geme baixo enquanto se afasta do beijo. Meus lábios caem em seu pescoço. Sinto o cheiro do perfume que me enlouquece penetrando meu nariz. Hande me deixa louco.
É como se eu nunca me sentisse completamente saciado.

–Kerem.. –ela chama de novo –Quero você –ela me puxa pelos cabelos, me afastando de seu pescoço. –Agora.

Nossos olhos se encontram e sei o que ela quer.
Ela me quer.

Minhas mãos vagam em direção suas coxas bronzeadas. Aperto-as já imaginando-as envolta da minha cintura enquanto a fodo com força.
Meus dedos agarram a saia de seu vestido e começou a levanta-lo, deixando minhas mãos passarem lentamente por suas pernas.

A primeira coisa que vejo é sua calcinha de renda branca. Um constraste com o vestido vermelho como o pecado.
Enrolo o tecido do vestido acima de seu umbigo, me perdendo totalmente em seu piercing.
Beijo sua virilha, por cima do tecido branco. Hande se contorce embaixo de mim. Meus olhos encontram o seu repletos de calor sombrio.
Deixo que meus lábios subam em direção a seu umbigo e puxo com a ponto dos dentes o metal brilhoso.
Minha língua circula a carne exposta, enquanto minhas mãos voltam a agarra o tecido do vestido, o erguendo completamente e livrando-o de seu corpo.

–Sem sutiã? –pergunto com um sorriso de lado.
Hande me encara com a mesma expressão:
–Mais fácil para o que eu queria.

–E o que você queria? –ela finge pensar um pouco, sua língua traçando o contorno de seus lábios, no mesmo momento que seus dentes caem no lábio inferior.

–Sua boca... me chupando –antes que ela possa reagir, faço o que ela pede. Meus lábios sugam com reverência seus mamilos marrons. Sinto o broto endurecer em minha boca e o traço com a língua, deixando que meus dentes o raspem com aspereza.

–Você está muito vestido... –seus dedos agarram minhas mechas ruivas e puxa minha cabeça em sua para cima –Quero ver seu corpo –seus dedos soltam meus cabelos, apenas para desfazer o botão de minha camisa, se atrapalhando enquanto o faz.

Bufando, ela bate em meu peito enquanto reclama algo sobre uma blusa menos complicada.

–Você que a escolheu para jantar com Gamze e Caner –replico.

–Da próxima vez me ignore.

–Impossível –digo e a beijo rapidamente.
Sou incapaz de negar algo a ela.

Pego suas mãos na minha e a trago novamente para os botões de minha camisa social:
–Apenas rasgue. Quero vê-la fazer isso –ela sorrir e ergue o corpo, ficando de joelhos no sofá. Seus olhos caem para nossas mãos unidas e voltam a encarar o meu.
Em uma rapidez e força sem igual, suas mãos agarram as pontas e seus braços se separam, levando os botões a voarem pela sala.