⁰¹: family conflict - Part One

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O garoto estava a frente do famoso Hospital de Forks, - é possivelmente ali que o seu suposto pai trabalhava. O hospital não lhe inspirava nada mais que indiferença, como se não houvesse ali dentro uma pessoa de quem ele tanto ouviu falar. Sua mãe, pouco antes de morrer, lhe contou tudo que ele precisava saber sobre Cullen. Não foi muito, mas em suas pesquisas, Jonas descobri tudo o que ela não sabia sobre ele.
Depois da morte de sua mãe, o jovem Jones começou a pesquisar mais sobre o sobrenatural e descobriu o quão vasto e perigoso o mundo é, e grande, muito grande. Aos 20 anos, foi transformado em um ser da noite, um vampiro, e quando matou pela primeira vez ativou a sua maldição, e com isso a sua transformação veio.
É aqui que tudo começa, pensou, seu maxilar se endurecendo no processo.

Ele entra no local, evitando ao máximo olhar para as pessoas, o que se tornou quase uma tarefa impossível. Os vários corpos vestidos de branco circulavam para todos os lados, assim como os pacientes, com seus cheiros pingentes de sangue, remédio e álcool. O jovem andou até a recepção e viu uma jovem mulher - apática, loira, olhos verdes e alta.
Sorrio sem humor.

- Olá, srta... - e então olha para o crachá e vê o nome " Bornes". - Srta. Bornes, você vai me levar ao consultório do doutor Cullen! - Sugere persuasivo, seus olhos azuis mudando de cor imediatamente, indo para um verde escuro enquanto falava fazendo com que a mulher apática ficasse como se estivesse hipnotizada. - Entendeu? - Ela balança a cabeça positivamente.

Ele alarga seu sorriso, amando a sensação de poder.
Com um estalo em sua mente, ele se lembra de algo que quase lhe passa despercebido.

- Ah, e mais uma coisa, - Diz, perdendo o sorriso. - Pegue uma bolsa de sangue RH nulo pra mim entendeu?⅚ - ordenou.

- Entendi- respondeu a mulher.

[...]

( Observação colocar a música )

Carlisle Cullen estava em sua sala terminando de preencher a costumeira papelada diária que tanto lhe aborrece quando a Sra. Bornes coloca sua cabeça para dentro de sua sala sem nem ao menos bater.

- Perdão pelo incomodo, Dr. Cullen, mas o senhor tem alguém aqui que gostaria de lhe ver.

Ele franze ligeiramente a testa, morango o tom estranho na voz da recepcionista.

- Mande entrar, Grace. - Pede, sendo menos formal que ela.

Sem dizer mais nada, ela desaparece. Em menos de 20 segundos, a porta é aberta e seu visitante entra. Se já não bastasse a sensação incomum que lhe acerta na boca do estômago, como um déjà vu estranho, a aura do recém chegado é carregada demais para as quatro paredes do lugar.

- Seja bem-vindo, sou o dr. Cullen. - Apresentasse, soando o mais profissional possível. - Sente-se, por favor. - O médico indica a cadeira para o recém-chegado, sem notar a forma como é observado.
Seguindo as inscrições dadas, John se senta à frente do homem que tanto procurou ao longo de sua vida. Não existe a menor simpatia em seu rosto, ou qualquer disposição de tê-la em algum momento.

Com seus olhos frios saindo do azul gélido para um dourado penetrante, Carlisle entende subitamente o porque da sensação estranha ao ver seu paciente.

*Vampiro* - constata instantaneamente.

- Imagino que você não veio aqui para um check up de rotina. - Diz o médico vampiro, endireitando sua coluna.

Uma risada fria a calculada deixa os lábios do mais novo.

- Não, com certeza não.

- Eu sei o que você é, assim como imagino que você sabe o que eu sou. - Prossegue, mantendo sua voz baixa e neutra. - O que você quer aqui em Forks? Você é um vampiro nômade? Está sozinho? Está cidade já está ocupada.

Entrelaçando os dedos, John deita a cabeça para a esquerda e enruga a testa .

- Ela não me disse que você era tão tagarela. - Ele diz, deixando Carlisle confuso.

- Como é?

- Você fala demais, dr. Cullen.

Suspirando, o médico cruza os braços.

- Estou em desvantagem aqui já que não sei seu nome.

- Johnatha mas os meus amigos me chamam de Johnny ou John.

- Bom, John... Forks é a cidade que minha esposa e meus filhos escolhemos para morar, se você estiver de passagem tudo bem, mas se não...

Com uma velocidade sobre-humana, em um segundo John está sentado à frente de Carlisle e no outro está em pé ao seu lado, encarando-o com um misto de impaciência e frieza.

- Amélia Jones, não me disse que você falava tanto.

Arregalando os olhos, não pela rapidez com o que o garoto se moveu, mas sim por ouvir um nome que há séculos não escuta, Cullen perde o fôlego por alguns segundos.

- Como.... Como você....

- Poupe as suas palavras. - interrompeu o loiro enquanto via as suas unhas. - Mas respondendo a sua pergunta. - e então voltou a sua atenção ao Cullen. - Digamos que eu e a Amélia éramos muito próximos.

Quando os ouvidos aguçados ouviram essas palavras ficaram alegres pois provavelmente a sua amada havia superar a sua partida e então murmurou em voz baixa afim de que o convidado não o ouvisse. — Ela seguiu em frente.

- O que você disse? - falou levantando chateado com o que acabará de ouvir.

- Me perdoe mas gostaria de perguntar o que você era pra Amélia? - perguntou enquanto estava com coragem.

- Bom eu sou o filho dela!

- Me perdoe mas pode repetir? - falou ainda desacreditado que o garoto que estava em sua frente poderia ser seu filho.

- Eu disse eu sou filho da Amélia! - respondeu entediado. — Além de ser tagarela é surdo

- Ela falou alguma vez sobre mim para você? Ela seguiu em frente? - perguntou.

- De você eu não sei. Mas ela me contava sobre uma pessoa que se relacionou que a rejeitou no momento mais feliz dela. - falou querendo ver se o pai estava arrependido. - E a segunda ela nunca superou a sua partida nem mesmo quando eu nasci.

- Como assim você nasceu?

- Nasci nove meses depois que você partiu! - falou vendo os olhos de Carlisle se arregalarem. - E outra coisa. - John estava esperando a hora exata de contar quem ele era. - Eu sou seu filho, Carlisle Cullen.

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Well, que final minha gente!
Que tensão no final do capítulo.

Votem e comentem please

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𝙃𝙚𝙖𝙧𝙩 𝙤𝙛 𝙁𝙞𝙧𝙚 - 𝔏𝔢𝔞𝔥 ℭ𝔩𝔢𝔞𝔯𝔴𝔞𝔱𝔢𝔯Onde histórias criam vida. Descubra agora