35. Sorrir - EPILOGO.

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do ponto de vista do naruto!!

aproveitem a leitura 🥺

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

~~~

Quando ele saiu do táxi, teve certeza absoluta de que nunca mais usaria um terno na vida.

Sentia-se asfixiado pela gola da camisa junto da maldita gravata azul, e a calça social apertava suas coxas, fazendo-o pensar se suas pernas não seriam um pouco mais grossas do que o normal.

Iruka havia dito que ele estava preocupado demais com coisas que não fariam a menor diferença.

E talvez ele estivesse mesmo. Mas não era como se Naruto pudesse frear seus pensamentos.

Fazia uma tarde de sol.

- Vamos, Naru. – disse Tsunade, também saindo do táxi.

Ela usava um lindo vestido que parecia ser bem refrescante.

Naruto a invejou.

- Claro. – falou, passando a mão pelo cabelo e esperando senti-lo dentre os dedos; o que não aconteceu porque fora obrigado a passar gel, puxando todos os seus fios loiros pra trás.

Estava horrível e esperava que Sasuke resolvesse, de última hora, não ir ao Julgamento.

Não saberia o que fazer caso ele fosse.

Talvez entrasse no banheiro e fugisse pela janela.

Tsunade lhe lançou um sorriso brilhante. E, assim, todas as preocupações de Naruto foram jogadas para o alto.

Estavam ali, após dois anos de luta, para tirar Jiraya da cadeia.

Seu cabelo e seu desconforto com o terno eram o de menos importante.

Ofereceu para Tsunade o seu braço, retribuindo o sorriso.

Ela o aceitou e eles começaram a caminhar, lado a lado, pela calçada.

Naruto não saberia dizer o que sentiu quando o viu; usando a roupa cinza de presidiário e com o cabelo branco, agora, raspado.

Estava em pé, próximo do bebedouro e esperando por sua vez de tomar água.

O corredor estava refrescante por conta do ar condicionado e Tsunade já havia entrado dentro do Tribunal, com apenas Iruka o esperando do lado de fora, encostado em uma das portas de entrada.

Naruto olhou por de cima do ombro, um pouco entediado e sem muito o que fazer além de pensar demais em coisas desnecessárias e entrar em pânico.

Então, seus olhos se fixaram na figura alta de seu avô do outro lado do corredor, com as mãos algemadas e caminhando ao lado de dois policiais.

Não pensou direito antes de se virar e correr.

Naruto nunca pensava.

- Vovô! – ele gritou.

Sua voz ecoou pelo corredor, chamando atenção.

Talvez não devesse ter gritado.

Jiraya arregalou os olhos quando o avistou. Ele parecia cansado.

- Naru...

- Afaste-se, garoto. – interrompeu um dos guardas, fazendo sinal para que Naruto se mantivesse distante. – Não é permitido o contato entre o réu e o público antes do julgamento começar.

Naruto não se importou, continuando a correr.

Entretanto, viu-se obrigado a parar a poucos centímetros de distância de seu avô quando o policial colocou um dos braços à sua frente, impedindo que houvesse qualquer tipo de contato.

EQUAÇÃO BÁSICA - narusasu. (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora