Seven

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Estava deitado na minha antiga cama, chorava.

Eu havia feito meu marido ficar irrado e agora eu estava na casa de meus pais.

Maldito seja minha curiosidade.

Eu não saia daquela cama por nada, só pra comer sim tomar banho. Na verdade eu nem comia direito, havia perdido apetite.

Ouso batidas na porta.

- Filho? - Era minha mãe.

- Sim. - Digo com a voz fraca.

Ela abre uma pequena brecha.

- Tem uma garota aqui, Chaeyoung.

Derrepente me bate uma esperança me levanto rápido de minha cama.

- Onde esta ela?

Minha mãe abre mais a minha porta revelando Chae que apenas da um sorriso pequeno.

Corro até a garota baixa e a abraço.

- Chae, eu tava morrendo de saudade - Falo ainda abraçado a ela.

- Oi Jimin, eu também. - Diz ela abraçada a mim - Ah, eu vim trazer isso a você.

Em suas mãos tinha uma mala. - Suas roupas. - Minha pouca esperança que tinha então se esvaia. - Isso não significa que ele não te quer mais, ele apenas achou melhor você ter parte de suas roupas de volta Jimin. Aliás tem mais na carruagem.

- Como ele está?

- Bem... Ele fica o dia todo trancado no escritório.

Abaixo a cabeça. - A culpa é minha não é?

- Sabe, a um tempo atrás o duque perdeu a irmã mais nova dele, a Nay Nay. - Arregalo os olhos. - Sem querer ela deixou a vela assesa perto das cortinhas. Ensendiou a casa inteira, o duque estava longe o suficiente para continuar vivo, mas a Nay Nay...

- Foi assim que ele conseguio as cicatrizes? - Ela assente. - O que ele pensou que aconteceria se eu tivesse visto o rosto dele? Que eu iria fugir?

- Apesar de parecer ser rígido e maldoso duque Jeon parece mais uma criança, ele era e sempre foi inseguro.

Assenti, mas uma ideia surgiu em minha mente.

- Chaeyoung, eu tive uma ideia.

- Qual?

Você sabe aonde a mãe do Jeon mora?

Vejo ela assentir desconfiada. - Por quê?

Sorriu. - Me leva até lá?

--------

Depois de tanto implorar Chaeyoung me levou até a casa de minha sogra.

Agora apenas esperava que ela aceitasse.

Depois de um certo tempo esperando minha sogra aparece.

- O que você quer aqui?

A vejo descer as escadarias lentamente. Me ponho de joelhos em forma de respeito a mesma. - Minha sogra, por favor me permita ter sua bênção e ajuda.

- Oh, minha ajuda para reconquistar meu filho? - Assinto. Ela sorri. - Claro, mas terá que fazer coisas para mim.

- Estou disposto a tudo.

- Tudo?

- Sim, tudo.

- Então beije meu pé. - Arregalo os olhos.

- Que?

- Beije meu pé, está surdo?

Assinto, estava prestes a me levantar mas ela me impede. - Não, venha rastejando. - E novamente a obesseso.

Começo a andar em "quatro patas" até chegar na mulher.

Me aproximo mais de seus pés e a vejo levantar um deles.

Pego o pé e então começo a me aproximar dele deixando um selar longo no mesmo.

Aquilo era muito humilhante, eu não acredito que estava beijando os pés de alguém.

Mas me lembro, era por Jeon.

- Tudo bem já chega. - Desgrudo meus lábios do pé da mesma. - Já provou que esta disposto a tudo.

Passo minhas mãos pelo meus lábios tentando limpar.

- Levante. - Me levanto e permaneço de cameba baixa, apenas esperando sua próxima ordem. - Tire essa roupa e ponha outra e depois vá lavar minhas roupas.

- O-o que?

- Não quero um mero escravo com uma roupa tão bela assim, tire ela e ponha uma que esta ao seu nível.

Assinto.

Por Jeon, tudo isso era por Jeon.

•••

- Senhora Jeon, terminei - Digo ccansando, meus braços estavam dormentes.

- Quanta demora, se quer conquistar meu filho deve ser mais rápido. Agora vá até a cozinha e faça minha comida, e seja rápido.

- Mas, eu não sei cozinhar. - Olho para baixo.

- O problema é seu, rápido.

- Sim senhora. - Me curvo e vou o mais rápido até a cozinha.

°°°

- Aqui senhora - Digo entregando um prato com sopa.

Ela faz cara de desgosto. - Eu detesto sopas. - Então ela derruba o prato o que me faz arregalar os olhos. - Você é tão inútil ao ponto de sequer saber o que sua sogra mais odeia? Patético. Jeon realmente não soube escolher um bom marido.

Sinto meus olhos lacrimejarem, me abaixo e pego o prato.

- Me desculpe Senhora. - Me curvo e saiu da sala de jantar sendo acalhentado pela cozinheira que mal conhecia.

- Não ligue, ela sempre é assim, com você então. Venha vou fazer algo para essa velha e você já para ela.

- Obrigado.

===

Arrumava a cama da mulher que apenas olhava de longe e reclamava de algo de vez em quanto.

- Não está reto, estique mais.

Puxo o pano e o estico novamente, mas ela volta a reclamar que estava enrugado.

Suspiro e olho novamente para a cama. - Senhora, ele esta perfeitamente estendido, não faz sentido dizer que esta enrrugado.

Ela olha para cama e depois olha para mim.

- Tudo bem, pode ir descansar.

Me curvo e então saiu pela porta. Assim que bato a porta me reemcosto na mesma e deixo um suspiro sair de meus lábios.

Por Jeon, tudo isso é por Jeon.

Falava meu mantra mentalmente, Jungkook séria meu único motivo para continuar com tudo isso, para aguentar essa mulher.

Jungkook... Eu sentia sua falta, sentia falta de o abraçar, de ter o corpo quente dele me esquentando nas noites frias.

Será que ele também sentia minha falta? Ele sentia o mesmo que eu sentia? Ou eu apenas fui uma mera formalidade?

Com tal pensamento me desencosto da porta e com lágrimas saiu da casa indo em direção do quarto que a duquesa Jeon havia me mandado dormi.

Ah sim, no fim a mulher iria insistir que Jeon se resolvesse comigo.

Pelo menos foi o que ela prometeu.

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