"Mini baile funk"

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A situação era quase caótica.

Kid e Bonney estavam abraçados de lado, tentando acompanhar a música "Parado no bailão", mesmo sem saber a letra, e nem ao menos entender o que estava sendo dito — detalhe: Quase caindo de tão bêbados. Killer estava ao lado de ambos, ele fizera questão de se manter sóbrio para poder os acudir caso acabassem exagerando na bebida.

Zoro estava quase capotando, também extremamente bêbado. Ele já tinha tentado arrumar briga com Sanji algumas vezes, mas o loiro acabou desistindo em todas elas ao ver que o esverdeado mal conseguia formular uma frase completa, quem dirá brigar. E no momento, já que não conseguiu de jeito nenhum brigar com Sanji, ele estava tentando arrumar briga com uma coluna de sustentação da varanda.

Já o loiro citado anteriormente, agradecia internamente a Ace, já que alguns minutos atrás Nami havia pedido ao moreno que ele a ensinasse a fazer "o quadradinho", e ele acatou o pedido da ruiva de bom grado. Nami aprendeu bem rápido, e agora estavam ambos dançando no meio do quintal que nem dois idiotas, enquanto Sanji estava quase desfalecendo, apreciando com a maior felicidade de todo o mundo os movimentos que a alaranjada fazia com a cintura.

Assim como seu irmão mais velho, Luffy também estava bancando de professor de dança, ensinando o "passinho do romano" para Usopp e Koala, que diversas vezes acabavam tropeçando nos próprios pés e se espatifando contra o chão.

Brook, Robin e Franky eram os únicos que se pareciam com pessoas normais, estavam os três apenas sentados, conversando e volta e meia rindo de seus amigos.

Sabo, quem deveria ser o mais responsável entre os três irmãos, já estava levemente bêbado e incentivando Chopper a beber também.

— Acho que ele não pode beber... — comentou Marco, vendo o loiro mais novo quase que enfiando uma latinha de cerveja goela abaixo de Chopper.

— Aqui no Brasil a idade mínima pra beber é dezoito anos, quantos anos tu tem, guaxinim? — Sabo perguntou.

— D-Dezoito...

— Então pode beber, abre a boca — disse o loiro — quase que como uma ordem —, forçando o queixo do menor para baixo, e derramando o equivalente a um gole na boca dele.

— Ai! O gosto é horrível! — exclamou o rapaz de cabelos castanhos, limpando a língua com a manga da camisa.

— Fresco~ — murmurou Sabo, dando uma risadinha. — gente, cadê o... — ele olhou em volta, se esquecendo por um segundo do nome do amigo.

— Emo das trevas trevosas do inferno gótica rabuda? — Ace completou a fala do irmão, se sentando no muro da varanda, ao lado deles.

— Quem? — Marco questionou, fezendo o possível para tentar entender alguma palavra dita pelo rapaz de sardas.

— O Law, cadê o Law? — Sabo falou, se recordando do nome do tatuado.

— Estou aqui — disse uma voz grave, vindo de um canto escuro da varanda.

— AI CARALHO, UM ESPRITO! — gritou Ace, se levantando e se jogando no colo de seu namorado, completamente apavorado.

— Ace, é "espírito" — corrigiu Sabo, achando graça do susto de seu irmão.

— Um baile funk é assim? — perguntou Law, ignorando seja lá o que o de sardas tenha falado.

— Pior que não! A gente precisa de mais grito, mais dança e mais putaria! — respondeu Ace, se ajeitando no colo de Marco e colocando a mão no queixo, pensativo.

— Mais grito, mais dança e mais o quê?! — o loiro mais velho perguntou assustado, achando ter ouvido errado.

O moreno de sardas não respondeu, apenas se virou, olhando intensamente para os olhos azuis do homem abaixo de si. Ele deu uma risadinha, se levantando e puxando o loiro para dentro de casa.

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