Piqueanique

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No dia seguinte, parece que todos já haviam se acostumado a acordar meio-dia, já que as únicas almas acordadas no momento eram Joséfa e os três irmãos, que planejavam a próxima palhaçada que fariam com seus amigos, ou a próxima forma de apresentar mais um pouco da cultura deles.

— Que tal um piquianique só com comidas brasileiras? — Luffy sugeriu, não tendo mais nenhuma ideia que não envolvesse comida.

— É "piquenique", Lu — Sabo o corrigiu.

— Piqueanique.

— Piquenique!

— Piqueanique!

— É Paloma! — Ace exclamou, vendo o loiro lhe olhando como se fosse louco. — Inventei agora, não questiona.

— Tá bom, né — Sabo suspirou, como se fosse mais normal que o moreno. — Então, a gente vai no mercado agora?

— Vamoooo! — Luffy disse animado, passando rapidamente seus olhos pela sala, e parando em Joséfa. — Ah, vamo fazer galinha também!

— DEIXA A MINHA FILHA! — Ace berrou, correndo até a galinha e a pegando em seus braços, antes que seu irmão fizesse isso.

— Esse bicho vai acabar que nem a galinha Juliana, quer ver? — o loiro riu, vendo como o sardento tinha se apegado ao animal em tão poucos dias. — Bem, vamos antes que o povo acorde.

[...]

— Vamos fazer feijoada também? — Luffy questionou quando voltaram do mercado, ajudando seus irmãos a tirar os objetos que compraram das sacolas e os colocarem em cima da mesa da cozinha.

— Não, feijoada fica pra quando a gente for fazer churrasco — Ace o respondeu, já começando a sonhar acordado.

— Ah... Mal posso esperar... — o mais novo acompanhou o sardento nos devaneios, sonhando com um churrasco que pediriam ajuda a Dadan para fazer, por não terem a menor capacidade de lidar com uma churrasqueira.

— Ok, vamos ver... — Sabo falou, dando uma olhada nas coisas que compraram. — A gente vai fazer brigadeiro, quindim e beijinho porque o resto a gente já comprou. Ace, por favor, não come o leite condensado.

— Mas é bom... — o rapaz de sardas resmungou, tentando abrir uma caixa de leite condensado com uma faca

— Ou a gente faz o brigadeiro, ou você come essa caixa.

— Vida injusta — Ace largou a faca, cruzando os braços e fazendo um biquinho.

— Vai fazer logo os doces — Luffy disse, pegando uma panela, que se encontrava embaixo da pia junto de todas as outras, e a entregando para Sabo. — Vou ir procurar uns panos pra gente sentar.

— Só bota as cangas no chão e pronto. É made in Brazil — o sardento falou, pegando os ingredientes que iria precisar para fazer o beijinho, enquanto Sabo iria fazer o brigadeiro.

— É, tem razão.

E assim, se seguiram diversos minutos na cozinha, com Ace e Sabo fazendo o possível para ambos usarem o fogão ao mesmo tempo enquanto cada um fazia um doce diferente. E Luffy, que não fora autorizado a cozinhar algo, estava sentado na sala assistindo televisão com Joséfa.

— Hum... Que cheirinho bom... — disse uma voz feminina entrando na cozinha, e ambos os irmãos logo reconheceram que era Bonney. — Tão fazendo o quê?

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