Capítulo: 5 Português/ inglês

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Capítulo: 5

Acordo na manhã seguinte, ainda sem acreditar que o dia de ontem, foi o mais estranho que vive em minha vida.

Eu me levanto e sigo para o banho, faço a mesma rotina de sempre.

Para vestir, eu escolho um vestido verde lodo, e acessórios combinado com a cor. No cabelo faço uma trança, e a maquiagem coloco um pouco mais forte para esconder as olheiras de uma noite mal dormida.

Desço para a cozinha e preparo um café bem forte, não faço nada para comer, pois estou totalmente sem fome.

Tomo meu café, verifico se a casa está toda trancada, pego minhas coisas e saiu em direção a garagem.

Entro no carro, ponho o cinto de segurança, dou partida e vou saindo de casa bem devagar, para ver se vejo novamente o cachorro que vi durante a madrugada.

Mas não consigo encontra-lo, acelero o carro e sigo para o trabalho ao som da música Baby, I love Your Way da banda Will To Power.

Hoje por sorte, o trânsito estava livre, tanto que consigo chegar ao trabalho em meia hora.

Quando entro na garagem do prédio, automaticamente me lembro de ontem, procuro então deixar meu carro o mais próximo possível da saída do saguão.

Depois de estaciona, sigo em direção ao elevador a passos largos.

Cumprimento os funcionários com um gesto de cabeça, aperto o botão do elevador que não demora a chegar.

E quando vou entra, sinto uma mão forte me puxando pelo cotovelo.

Eu me viro para ver quem é, e acabo batendo com o rosto em seu peitoral.

Olho para cima meio tonta e vejo aqueles lindos olhos azuis me olhando.

- Bom dia Júlia!

- Bom dia David, como você está essa manhã?

- Agora estou muito bem. – Diz ele me lançando um sorriso largo e receptivo.

- Antes você não estava bem? – Pergunto curiosa.

- Não! – Diz ele rapidamente.

- E posso saber por que não?

- Pode! – Ele continua.

- Porque fique longe de você ontem o dia todo.

Eu pisco os olhos duas vezes, e fico vermelha como um tomate com esse seu comentário.

- Vocês vão entrar ou não? – Pergunta de repente um senhor que está nos olhando com cara de poucos amigos.

Olho em direção ao senhor, e vejo que ele tem razão, David e eu estamos parado no caminho, impedindo o elevador de subir.

David olha em direção a ele e depois me olha, e solta um sorriso travesso.

Eu tento me manter séria, mas acabo rindo também.

O homem então, passa furioso entre a gente, entrar no elevador, e aperta o botão correspondente ao seu andar.

David que ainda estava com a metade do corpo para fora, entra e se coloca ao meu lado.

Ele aperta o botão do décimo andar, e o elevador começa a subir. Não falamos nada em quanto o elevador sobe, mas conseguimos sentir aquela deliciosa corrente elétrica, que existe entre a gente toda vez que estamos perto um do outro.

Quando chega no andar do senhor mau humorado, antes de sair eles nos olha com rabo de olho e faz uma cara feia.

David solta uma gargalhada bem alta, e eu me seguro para não fazer o mesmo.

Desejo SombrioOnde histórias criam vida. Descubra agora