Vinte e oito

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Jungkook mantinha-se em silêncio, enquanto aguardava de pé ao lado de Bae Joohyun, sua advogada, ser chamado pelo delegado cujo estava à frente de seu caso.

O Jeon vestia uma camisa social branca, deixando o último botão aberto, presa em sua calça social por um cinto em couro legítimo. Seus cabelos estavam bem penteados e jogados para trás, presos em um coque baixo e seu perfume era amadeirado, fluindo pelo ambiente, deixando marcado que estava ali. Entretanto, em seus pés haviam coturnos, o que, com certeza deixava sua aparência menos formal.

Jungkook suspirou, fitando o pulso e verificando as horas em seu relógio.

ㅡ Não está demorando muito? ㅡ perguntou a Bae, que apenas negou.

ㅡ Irão nos chamar em breve. ㅡ disse, jogando os cabelos compridos sobre os ombros. ㅡ e lembre-se de falar o que citamos ser mais importante, ok? Ele pode tentar usar sua profissão como um ponto motivacional para os atos do Kim.

ㅡ E se isso acontecer? ㅡ Olhou-a preocupado.

ㅡ Não permitirei, pode ficar tranquilo.

ㅡ Certo... ㅡ o moreno assentiu, suspirando, nervoso.

Jimin estava ao lado, vestido com roupas completamente sociais e seus cabelos estavam para o lado, seguros por gel, e seus olhos fitavam sempre Jungkook, tão preocupado quanto o maior.

Jiwoo, que estava entre ambos, ainda tentava entender o que era tudo aqui. Sabia que Jungkook foi agredido por um ex-namorado. Entendeu que esse mandava sempre mensagens ameaçadoras para seu filho, e que poderia ter sido o mandante do ataque que Jimin havia sofrido. Mas o que não entrava em sua mente era: por quê? Porque alguém faria tanto mal a outra daquele modo?

Ambos foram chamados juntos as advogadas. Jiwoo sentou-se numa das cadeiras e ouviu passos ligeiros na entrada.

Jungkook parou, abrindo seu doce sorriso e esperou por Sunjin, que apressado, caminhava junto a Taemin como apoio.

ㅡ Desculpe o atraso, filho.

ㅡ Eu disse que o senhor não precisava vir, vovó.

O mais velho negou. Ergueu ambas as mãos e tocou sobre as bochechas de Jungkook.

ㅡ Eu precisava vir, mesmo que eu não vá entrar, quero te desejar boa sorte, vai ficar tudo bem.

Jungkook sorriu, assentindo e abaixando-se para deixar um selar terno no meio da testa do mais velho.

ㅡ Obrigado, hyung.

ㅡ Precisamos entrar agora. ㅡ Bae avisou-o. ㅡ com licença. ㅡ sorriu para os outros, abrindo a porta para que Jungkook adentrasse.

ㅡ Vai dar tudo certo, filho. ㅡ Jiwoo falou. ㅡ para ambos. ㅡ seus olhos escorregaram para Jimin.

O Park sorriu, também assentindo, e recebeu boa sorte de Sunjin e Taemin.

Adentraram por fim. Jiwoo chamou os outros dois que ficaram consigo para sentar e aguardar.

A sala não era grande. Havia uma grande mesa à frente, com algumas cadeiras. Bae e Choa orientaram-nos de que se tratava de onde o Juiz ficaria e guiou-o para outras duas, de três mesas que haviam logo adiante.

Jungkook sentou-se na primeira junto a Joohyun. Jimin sentou-se na segunda e suspirou pesadamente ao fitar a terceira.

ㅡ Ele virá? ㅡ perguntou para a irmã.

ㅡ Foi informado que sim, entretanto, eu não sei se virá. Ele pode faltar, é uma opção.

ㅡ O que seria muito bom. ㅡ resmungou.

Sex Angel - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora