Reencontro

665 45 38
                                    

    Depois de muito tempo correndo de, seja lá quem for, paramos em uma caverna para descansar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

    Depois de muito tempo correndo de, seja lá quem for, paramos em uma caverna para descansar.

—Acho que despistamos ele–respiro fundo

   Kou se senta no chão e suspira.

—Você está bem?–morde os labios–desmaiou... pensei que sua saúde estaria melhor agora que os fundadores saíram da sua cabeça

   Mordo os labios também e o olho

—Não é bem assim...–digo agora olhando para minhas mãos

—O que quer dizer? Eu pensei que o Reiji tinha expulsado eles

   "Vou ser expulso da sua cabeça mais ainda posso programar algumas coisas antes de partir" a voz de Shin soa aos meus ouvidos como se ele estivesse do meu lado.

—Antes dos fundadores perderem o controle–o olho–é difícil explicar...

—Tenta, você precisa me falar o que está acontecendo para que eu possa te ajudar

   Ele se abaixa na minha frente e segura minha mão.

—Eu não sei como funciona esse negócio de possessão, mesmo eu sendo possuída duas vezes e meu pa... e o Seiji sendo um padre–acabo por rir–mas antes de Shin ir embora, ele disse que podia programar algumas coisas antes de partir, ele fez minha memória perdida voltar.

   Kou respira fundo e olha no fundo dos meus olhos

—Por que você não contou isso antes?

—Eu não sabia como... é complicado, não queria dar problemas e... talvez eu quisesse lembrar

—Tudo bem Yui, eu não vou brigar com você por causa disso–o mesmo beija minhas mãos–então você lembrou?

   Afirmo com a cabeça

—Foi a época que a Cordelia estava dentro do meu corpo esperando o despertar–mordo os labios–eu ficava chamando o nome de Karl em latim... acharam que eu estava possuída.

    Ele passa a língua pelos lábios, como se entendesse que eu não quero continuar com a conversa, muda de assunto

—Você está com fome?

    Nego com a cabeça e minha barriga ronca revelando minha mentira, ele apenas retira um pacote de doce dos bolsos e me entrega. Balas de goma com formato de ursinhos de cores diferentes

—Não é como se fosse um Peru de Natal–ele coloca a mão sobre o ombro um pouco envergonhado.

     Esse vem sendo o trabalho deles, desde que cheguei aqui os dez cuidam de mim, me alimentam e também me dão roupas e remédios –mas também sugavam o meu sangue em troca– ainda posso ser considerada um mero brinquedo em suas mãos? Afinal o que eles querem de verdade? O que eu quero de verdade? Depois de ter falado que amo Shu e Ayato? Ter dormido com todos... E se eu realmente amar todos? Não é como se eles fossem aceitar isso, nem eu sei se consigo me dividir para dar atenção aos dez... O que eu realmente quero? Quem eu realmente amo? Meus sentimentos estão tão confusos que dá vontade de gritar.

Diabolik Lovers: Fatal bloodOnde histórias criam vida. Descubra agora