Delírios

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    Ayato rapidamente fecha o punho para socar Ruki que desvia com a agilidade de um felino ameaçado, porem e empurrado por Reiji para a parede com tanta força que consegue fazer pequenas rachaduras

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    Ayato rapidamente fecha o punho para socar Ruki que desvia com a agilidade de um felino ameaçado, porem e empurrado por Reiji para a parede com tanta força que consegue fazer pequenas rachaduras. Ele realmente está com raiva, eu nunca o vi assim, nem quando Cordelia e seu tio tentaram um "colpe de estado" em sua propria casa, porem ao sitar o nome de seu pai tudo mudou. Mas como tudo isso começou mesmo?

    Ata, mais uma vez foi minha culpa.

   Novamente me pego pensando em Deus, na igreja e em meu pai mesmo que já tenha aceitado meu abandono e meu destino com as familias o fato é que eu ainda sinto falta da minha vida antiga, mesmo negando varias e varias vezes para mim mesma eu ainda tenho saudades do meu pai, de quando iamos a igreja todos os dias, mas meu dia favorito era domigos onde ela estava cheia. Eu sentava no banco da frente para vê-lo reger a missa o sol entrava janela de vidro desenhada e iluminava o altar onde o castiçal das doze velas ficavam, era como se a presença de Deus estivesse com todos nós iluminando aquelas chamas avermelhadas que dançavam gentilmente sobre a cera que derretia, mas não estava... bom pelo menos não comigo. Quando eu era pequena gostava de andar por debaixo dos bancos e contava quantas pessoas haviam, pode parecer loucura, mas é uma das minhas melhores lembranças

Papai eu contei cinquenta e cinco pessoas hoje–a garotinha loira deu uma risada baixa esticando os dedos para o homem de cabelos castanhos

    Ele sorriu e esfregou sua cabeça bagunçando seus cabelos.

Mas havia muito mais que cinquenta e cinco Yui–ele então a pegou no colo e a jogou para cima–o que vem depois de cinquenta e cinco?

Quarenta!!

    Respondeu ela toda alegre e convicta de que estava certa o que tirou gargalhadas do homem, ele a sentou em sua perna e a apertou forte em seus braços, um abraço protetor...

    Eu me sentia segura dentro aquele abraço que agora me faz tanta falta, meu pai era simplemente meu heroi, aquele que me livraria de qualquer demônio, criatura maligna ou simplemente me faria rir quando alguma coisa desse errado

Ah papai–suspirei–como eu queria um dos seus abraços agora, eu já não sei o que fazer, eu não sei, mas em que realidade viver
   
    Limpei a unica lagrima que descia por meu olho e continuo a fitar o sol se pondo entre as nuvens do dia, o que sera que ele está fazendo agora? Sera que sente saudadeda da sua menininha?

Porque eu ainda sinto pai–envolvi meus braços sobre meus ombros–eu sinto muito a sua falta

   Desta vez não deu para segurar, em vez de uma pequena lagrima desceram varias e varias, eu quero parar, mas não consigo, porque eu não consigo? Eu apenas quero controlar o corpo, não é hora de chorar, por favor, eu não quero chorar.

Diabolik Lovers: Fatal bloodOnde histórias criam vida. Descubra agora