"Sakamaki..."
Aquele sobrenome que me dava arrepios, me fez perder o chão mais uma vez. Depois de um tempo congelada nos braços de Kino junto forças para me virar e encara-lo incrédula, meu irmão não poderia ser um deles, qual é a probabilidade?
Kou segura em meu braço tentando me trazer para a realidade, uma realidade que era impossível de acreditar. Me afasto calmamente me encostando na janela. Os meninos se entreolham sabendo o quão confusa estou, Kou também não parece estar entendo muito bem a situação.
Não acredito que ele manteve isso em segredo, ele é meu irmão...
—Yui, eu posso explicar–Kino tenta se aproximar parecendo arrependido–sabia que ia reagir assim
O jovem de cabelos negros se senta sobre a cama e enfia sua cabeça entre as mãos, consigo ouvi-lo sussurar para si mesmo como fazia quando era criança, tentando achar uma solução
—Como assim você é um deles?
Disse tentando manter a calma
—Primeiro isso foi um pouco ofensivo–Kou levanta o dedo indicador para chamar minha atenção e logo se volta para Kino–segundo, como assim você é um de nós? Como se já não bastasse ser um vampiro, ainda é um Sakamaki?–Kou olha para mim novamente com o mesmo sorriso de sempre em seus lábios–você tem muita sorte em
Balanço a cabeça negando ao ouvir o tom de ironia na voz do mesmo que logo se transforma em uma risada.
—É uma longa história–Kino se levanta e me encara–que podemos deixar para outro dia
Agora muitas coisas fazem sentido, de como ele ouvia muito bem, sempre estava no local certo na hora certa, que não se machucava com facilidade...
—Não, eu quero ouvir–digo me aproximando–como assim você é um Sakamaki?
Ouço uma risada familiar e mordo os lábios me virando para a porta onde o garoto de chapéu está encostado com um sorriso nos lábios.
—Bom, quando papai e mamãe vampira se apaixonam...
—Já chega Laito–diz Reiji arrumando o óculos
Respiro fundo os olhando
—A palavra privacidade não existe nessa casa?
Me encosto novamente, agora olhando para os meus pés, sei que quando levantar novamente a cabeça todos vão estar no quarto.
Dito e feito, mas que audácia
—Não...–Ruki responde a minha pergunta retórica–está longe de existir
Isso é um problema de família, dessa vez eles não podem se intrometer, se bem que Kino disse que é irmão deles, irmão legítimo...
Derrepente um vazio, não sei o que estou sentindo, apenas uma imensa vontade de chorar, a que lugar eu pertenço? De onde eu vim? Quem são meus pais?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Diabolik Lovers: Fatal blood
Fiksi Penggemar-A razão por que eu ainda estou aqui?-digo olhando para ele-se eu tentar escapar, a morte é certa para mim... O mesmo me olha parecendo entender o que eu estava dizendo -No entanto-sorrio para ele-A razão por qual motivo eu fiquei aqui? Acho que não...