-A razão por que eu ainda estou aqui?-digo olhando para ele-se eu tentar escapar, a morte é certa para mim...
O mesmo me olha parecendo entender o que eu estava dizendo
-No entanto-sorrio para ele-A razão por qual motivo eu fiquei aqui? Acho que não...
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Ele me joga dentro do carro e eu me sento pensando no que havia acontecido, Laito sempre pensa em me humilhar na frente de todos, ele não perde uma única chance, suspirei arrumando minhas roupas e então olhei para Reiji.
—Obrigada... –digo enquanto os outros ainda não haviam entrado no carro
—Não me agradeça, aquilo estava ficando fora de controle parece que você ainda não tem modos Yui–ele deixa um sorriso se desenhar em seus lábios–não me agradeça, pois você será castigada.
Quando chegamos à escola Reiji ainda mantem o sorriso sádico no rosto, o que será que aquela cabeça de psicopata estaria pensando? E porquê ele iria me castigar? Ainda não conseguia entender como eles pensavam, mas as palavras dele com certeza eram marcantes.
Entro diretamente na escola e tento acalmar minha respiração que está ofegante, mas por que? Vou para o banheiro feminino e lavo meu rosto minhas mãos estavam tremendo, só de imaginar Reiji me castigando sentia um pequeno medo, mas essa não é a hora certa para surtar, já sobrevivi a muita coisa, posso sobreviver aos castigos perversos de Reiji, pelo menos eu acho isso.
Me apoio na pia e abaixo a cabeça fechando os olhos com uma imensa vontade de chorar, porém não o faço, apenas fico lá parada respirando calmamente enquanto afastava pensamentos ruins da cabeça já estava demorando demais, então seco meu rosto e me olho no espelho me preparando para sair e me assusto, não contenho um pequeno grito quando vejo Azusa atrás de mim com um olhar triste em seu rosto.
—Azusa?–Tombo a cabeça para o lado–esse é o banheiro feminino
Digo me virando para ele sem entender o que ele estava fazendo ali.
—É verdade Eve?–ele olha para o chão e segura seu braço com uma de suas mãos–você escolheu Ayato para ser Adam?
Então era isso, ele estava preocupado? suspirei olhando para sua afeição triste, parecia que ia começar a chorar a qualquer minuto e aquilo me machucava, Azusa era confuso sobre como me sentia lembro bem que no primeiro dia que nos conhecemos pensou que gostasse de sentir dor e achou que aquilo era um jeito de demonstrar afeto, mas estava errado, Azusa não conheceu o verdadeiro afeto, o verdadeiro carinho e amor, não era se machucando que iria conseguir se sentir bem. Sou tomada por uma explosão de sentimentos ver ele assim mais triste do que o normal dói, dói muito mesmo ele me mordendo as vezes ainda sinto compaixão. Dou alguns passos e o abraço, deito minha cabeça em seu peito e fecho os olhos em seguida, ele parece ficar surpreso não sabendo como retribuir o ato.
Não queria magoar Azusa, minhas intenções não eram essas, pra falar a verdade nem eu sabia o que estava fazendo muito menos minhas intenções. Sou envolvida por seus braços e deixo um pequeno sorriso aparecer em meus lábios, aquela era a primeira vez que mostrava um verdadeiro afeto sem dor, então me deixava feliz.
