Eu: sujeito simples, definida, indefinida e indecisa... é o que os poetas são: singular sempre e compostos de dúvidas, alguns talvez, e sempre beirando nas incertezas, mas nunca são precisos... e o que eu sou nesse meio? Diria que me enquadro imperfeitamente nessa construção mágica de poesia, de sentimentos que essa arte emite em mim recheada de sons de diferentes tons. Às vezes sou tão lírica nesse processo de junção de verbos no presente e no passado, substantivos e adjetivos que eu acabo me misturando em um mar de palavras infinitas.
Para que essa composição tenha forma, entro em um estado de paz com o meu interior e acalmo a minha mente da confusão de palavras misturadas. Então, é no silêncio dos meus pensamentos onde fico submersa pelo barulho das águas do mar, e assim, me sinto tão leve, tão calma e a única coisa que permanece nesse momento são frações de linhas desencontradas nas estrofes que eu sou.
Bom, basicamente, sou assim : uma chuva de sentenças ligadas por vogais e consoantes ainda incompletas, que por ora, tornam-se indeterminadas até eu encontrar mais significados para compor esse parágrafo que me habita.
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Oceano do Coração
PoesíaOnde está o Amor? O que é o Amor? Porque ele nos faz sentir estranhos no início, ao mesmo tempo que deixa nosso corpo borbulhando de sensações? Que sentimento é esse tão belo e louco que nos deixa sem fôlego e nos preenche de uma felicidade inexplic...