Capítulo 14: Palavras de sabedoria

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(1/09/2090,00:30 terra, algum lugar do Rio De Janeiro, Brasil)

   E mais que uma surpresa, a noite estava fresca, e eu andava por um pedaço de floresta, procurando aquele Saci cachaceiro, da próxima vez tenho que fazer isso com antecedência, clones desgastam bastante. depois de uma viagem de meio mundo combinada com parar o tempo e gastar mais um tanto limpando bobeira de demônio... devia ter selado ele, mesmo que eu ache que ele saiba se controlar, qual será a história daqueles dois? isso me lembra daquele rumor... tenho que aproveitar que Lucifer está por perto....hahahahahahahaha, o diabo em um casamento hahahahahaha, achei que não viveria tanto, melhor ainda o diabo não sendo um filho da puta, essa foi outra coisa que nunca esperei! por mais que ele seja mal, o desgraçado tem um código, o garoto tá sendo bem treinado, mesmo que ele seja mais bonzinho que eu esperava, francamente hahahaha, ai ai, a gente vive eras e ainda não viu tudo..

- qual é do rindo atoa ai? - escuto uma voz masculina chegando aos meus ouvidos - bebeu demais e se perdeu o engomadinho.

- você devia cuidar o que fala - roubo o gorro dele sem esforço - principalmente quando a pessoa que você está incomodando sou eu hehehe - jogo o gorro de volta pra ele - a quanto tempo não é, hehehe.

- ah! oi sexta! - ele pega o gorro no ar - nunca pensei ver ce aqui, e qual é a do terno malandro, principalmente tu que sempre tá de jeans e jaqueta, mesmo com o calor dos infernos.

- sabe como é, estou preso aqui a trabalho - falo com um suspiro - me marcaram de baba de um demônio.

- como é? repete que teu parça aqui não entendeu - ele fala me encarando.

- você entendeu sim - picadas da magia acertando minha espinha aos poucos, ainda bem que sou bom no que faço - mas to com um pouco de presa, da pra trazer uma garrafa do diabo engarrafado? - eu tiro um maço de notas de cem - e antes que pergunte, não vou pegar fiado.

- carai, o maluco é brabo! - ele fala com os olhos fincados no maço - só da um minutinho ai patrão - um redemoinho envolve ele e ele some por uns minutos, e quando ele volta tem uma garrafa de pinga num saquinho de plastico, a garrafa com um rotulo de chamas super estilizado - tá ai ó.

- valeu diego - ando até ele e pego a garrafa já entregando o dinheiro - mas ai, errei tua casa demais?

- você nem tem ideia - ele fala rindo um pouco - mas ai, bom trabalho parcero - nós damos um aperto de mão.

- pra tu também, mas antes de eu ir, ouvi dizer que um grupo de vampiros em Curitiba, tava fazendo umas bebidas magicas, bem antigas.

- pelo que sei é, mas ai você teria de procurar.

- ah que merda, bom valeu mesmo assim - o saci ri.

- valeu digo eu! poha, tu é o unico dos meus parça que paga sem enrolar.

- hahaha, arranje melhores amigos então - ele ri, e eu atravesso um portal.

e erro a casa por umas duas quadras... saco, exagerei na dose da magia hoje viu... bom acho que vou andando mesmo.

O andar nunca é problema, mesmo com umas agulhadas a mais na espinha, se ainda não são facadas está tranquilo... maldito garoto demônio, ao menos estavam certos a me mandar manter o olho nele, que encrenca aquela aura.

São coisas assim que me fazem ter certeza que odiar e amar ficam em linhas finas, linhas as quais não tenho a minima vontade de passar, principalmente se considerar o que aconteceu da última vez que fiz algo parecido, pra ser sincero a única coisa que poderia estragar meu humor, principalmente de eu estar com a Ayane de novo, quem diria que ela seria a fisgar meu coração, o gato e a raposa, quase tenho a sensação de ter encontrado ela em outras vidas... o Gato de Ayshiver .. será que ela sabe o que isso significa? será que eu devia mencionar... não.. melhor manter meu nome de Sexta mesmo, por que quem eu sou levaria a muitas histórias...
Esse cheiro... whisky barato... com morangos?! isso são duas auras juntas... estranho...

Uma Historia sem tituloOnde histórias criam vida. Descubra agora