Washington D.C., 24 de março de 2025
Segurança da Casa Branca: Senhor Presidente, o vírus! Aquela doença chegou ao nosso território. O que devemos fazer?
Presidente Joe Biden: Isso deve ser uma notícia falsa. Os EUA nunca seriam atacados pelos chineses. Devemos focar nos russos.
Segurança: Mas, senhor, os russos não fizeram nada até agora.
Presidente Joe Biden: Quero falar com Putin, com o Primeiro-Ministro do Canadá, o G7 e os BRICS. Aposto que os BRICS têm algo a ver com isso.
Alguns dias depois...
Uma reunião internacional de líderes ocorre por videoconferência, mas o caos global já toma conta. A Rússia, conhecida por seus invernos rigorosos, conseguiu conter o avanço do vírus. Com as temperaturas congelantes e a falta de mobilidade dos zumbis em terrenos cobertos de neve, Moscou se tornou uma das poucas grandes cidades a improvisar uma muralha defensiva com barricadas, veículos militares e trincheiras. Cidades russas como Volgogrado e Vladivostok também adotaram táticas similares, enquanto soldados aproveitam o clima para proteger regiões críticas.
Vladimir Putin: Precisamos realizar uma operação na China para descobrir quem é o verdadeiro culpado.
Antônio Boarte, Presidente do Brasil: Precisamos de cautela e coordenação.
Nicolás Maduro: Isso é culpa do capitalismo desenfreado.
Emmanuel Macron: A resposta pode estar na Amazônia.
Xi Jinping: A China não tem nada a ver com isso.
Enquanto isso, na China, a Muralha, símbolo milenar, foi utilizada em um novo contexto. Tendo sido reforçada em pontos estratégicos, ela agora serve como uma defesa improvisada para conter as hordas de zumbis nas áreas mais críticas do norte. Cidades como Xangai e Pequim construíram muros adicionais ao redor de seus perímetros e usaram barreiras modernas para separar os infectados dos não infectados.
No Oriente Médio, nações árabes adaptaram antigas táticas militares. Em países como o Egito e a Síria, túneis subterrâneos foram reaproveitados como rotas seguras para tropas e civis, permitindo operações estratégicas contra as hordas. Em regiões desérticas, as condições áridas dificultam a sobrevivência dos zumbis, tornando o terreno um aliado natural.
Nos EUA, a crise foi amplificada pelas fronteiras abertas. Estados do sul, especialmente o Texas e a Califórnia, enfrentam um aumento de infectados vindos do México. A emigração e o fluxo descontrolado de pessoas transformaram cidades fronteiriças em zonas de guerra. Apesar dos muros já existentes, a falta de controle sobre a migração tornou o problema mais severo. Detroit, uma das cidades mais afetadas, se converteu em uma fortaleza, com áreas inteiras isoladas por barricadas improvisadas e guardas armados patrulhando dia e noite.
Na Ásia, a Coreia do Norte adotou uma política extrema: fechou totalmente suas fronteiras, mesmo para seus próprios cidadãos. Enquanto o interior do país sucumbe ao caos, Pyongyang permanece intacta, convertida em uma cidade-fortaleza. O regime isolacionista utiliza muros e sistemas de segurança sofisticados, fazendo com que o vírus não penetre na capital.
Cidades ao redor do mundo adotaram medidas drásticas. Londres e Birmingham ergueram muros improvisados, transformando bairros inteiros em zonas protegidas. Madrid e Barcelona tomaram medidas semelhantes, convertendo avenidas em corredores fortificados. Em Brest, no oeste da Bielorrússia, barricadas foram montadas nas principais estradas, enquanto forças locais improvisam defesas para manter a população segura.
No Brasil, Brasília e Manaus seguiram o exemplo global. Brasília, com suas amplas avenidas, transformou-se em um labirinto de bloqueios, forçando qualquer invasor a se perder. Manaus, cercada pela selva, aproveitou as densas florestas para construir uma linha de defesa natural.
À medida que a pandemia continua a devastar o mundo, as nações improvisam para sobreviver, mas o equilíbrio é frágil. Cada cidade, cada país, luta para manter sua civilização em meio à escuridão que avança.
Apesar dos esforços globais para conter a ameaça zumbi com muros improvisados e barricadas, nem todas as cidades conseguiram manter suas defesas. A queda dessas cidades ocorreu por uma combinação de falhas estruturais, decisões estratégicas ruins e o comportamento imprevisível das hordas de zumbis.
A capital sul-coreana foi uma das primeiras a erguer barreiras defensivas em resposta à pandemia. No entanto, a proximidade da cidade com a zona desmilitarizada (DMZ) e o colapso da infraestrutura em regiões próximas tornaram impossível conter a pressão constante de infectados. A escassez de recursos e a perda de comunicações com outras partes do país levaram à queda do governo local. Quando a barreira ao longo do rio Han foi rompida, as defesas internas falharam e a cidade foi tomada em questão de dias.
Istambul tentou se proteger ao reforçar o antigo muro de Constantinopla, utilizando tanto estruturas modernas quanto históricas. No entanto, a grande densidade populacional e a chegada contínua de refugiados de outras partes da Turquia fizeram com que as defesas fossem sobrecarregadas. A cidade sofreu com surtos internos, e quando a cadeia de comando militar colapsou, os infectados abriram brechas nos muros. A partir de então, os zumbis invadiram tanto o lado europeu quanto o asiático da cidade, transformando-a em um pesadelo urbano.
Paris tentou manter seu charme enquanto se preparava para o pior. Barricadas foram erguidas ao longo do rio Sena e o anel viário ao redor da cidade foi convertido em uma linha de defesa. No entanto, o colapso de cidades vizinhas, como Rouen e Lyon, inundou Paris com refugiados desesperados e infectados. A saturação populacional dentro das muralhas tornou a situação insustentável. Quando um surto interno começou no distrito 19, a resposta foi lenta, e os infectados romperam as defesas de forma caótica, transformando a "Cidade Luz" em um lugar de escuridão.
Nos Estados Unidos, a costa oeste foi uma das regiões mais afetadas. São Francisco adotou medidas extremas, utilizando a geografia da cidade para estabelecer defesas nas colinas e ao redor da Baía. No entanto, a chegada contínua de zumbis pela Ponte Golden Gate e pela Bay Bridge foi um desafio. Quando os infectados começaram a acumular corpos na baía, usando-os como uma espécie de "ponte biológica", as defesas entraram em colapso. Além disso, surtos em Oakland e em outras cidades próximas levaram à perda total da área, com zumbis invadindo a península e transformando São Francisco em uma cidade fantasma.
Mumbai, uma das cidades mais densamente povoadas do mundo, adotou muros improvisados nas principais avenidas e pontos de entrada. No entanto, a própria natureza da cidade — com favelas densas e uma enorme população — tornou impossível a contenção eficaz. Quando o vírus se espalhou por áreas como Dharavi, a situação se descontrolou rapidamente. A falta de coordenação entre o governo central e o local resultou em uma resposta desorganizada. Quando os infectados invadiram as defesas, a cidade foi dominada em questão de semanas, com poucas áreas conseguindo resistir.
Caracas se tornou uma fortaleza improvisada, com o governo venezuelano concentrando seus recursos na proteção da capital. A cidade foi cercada por muros e barricadas, mas o colapso econômico e a falta de coordenação tornaram a logística insustentável. Com o avanço do vírus pelo interior do país, muitos militares desertaram ou se recusaram a continuar lutando. Quando zumbis começaram a se infiltrar por túneis de drenagem não monitorados e a cadeia de suprimentos foi interrompida, Caracas foi gradualmente tomada, com bairros inteiros sucumbindo ao caos.
Manila tentou usar sua geografia costeira para se proteger, construindo muros e bloqueios ao longo das principais vias e canais. Contudo, a proximidade com o mar e a maré contínua de barcos repletos de infectados vindos de ilhas menores causaram uma invasão progressiva. A falta de recursos e a densidade populacional extrema contribuíram para surtos internos que tornaram impossível segurar a linha de defesa. Quando os zumbis começaram a aparecer em áreas antes consideradas seguras, como a cidade murada de Intramuros, foi o fim das esperanças de manter Manila intacta.
Essas cidades são exemplos de como o caos global não poupou nem mesmo aqueles que tentaram se preparar. Estruturas físicas não foram suficientes sem coordenação estratégica, recursos adequados e, em muitos casos, sorte. As muralhas, que simbolizavam segurança, se tornaram túmulos para aqueles que não conseguiram escapar.
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Desastre Humano
Science FictionNo ano de 2025, uma suposta Organização e seu lideres são acusados de cometer crimes sérios como o fornecimento e criação de armas bioquímicas, então o Bope foi escolhido pra ficar de olho nela, e no mesmo ano, um Apocalipse viral é causado, a cha...