massacre político

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 André, um soldado copiloto que estava com Rian, havia descido do caça, com um paraquedas, e iria eliminar os soldados que perseguiam Fábiula, André se lança em sua missão pessoal: erradicar os políticos envolvidos no esquema dos Fundadores que estavam se refugiando em Brasília. As ruas estavam em pânico, com pessoas correndo em desespero e veículos abandonados por toda parte. Para evitar o caos, André escolhe rotas menos congestionadas.

Determinando-se a alcançar seu objetivo, ele recarrega sua arma e parte para a Câmara dos Deputados em São Paulo. Lá, um grupo de políticos influentes estava abrigado, protegido por agentes contratados pela Ecorp. A chegada abrupta de André com uma arma nas mãos coloca todos em alerta. Ele não perde tempo e dispara contra os seguranças, avançando sem hesitar. Barricadas improvisadas são montadas enquanto os seguranças tentam desesperadamente contê-lo.

André, equipado com um pequeno lança-granadas acoplado à arma, destrói as barricadas, abrindo caminho com pouca resistência. No meio do caos, os políticos começam a fugir, desesperados. Deixando sua arma principal sobre uma mesa, ele pega duas metralhadoras automáticas dos seguranças abatidos e sobe ao palco onde os deputados se encontravam. Encarando a cena com olhos de aço, ele faz uma pausa, mira e anuncia:

— Acabou a MAMATA!

Sem dar chance de reação, ele dispara sem piedade, transformando o local em um verdadeiro massacre. Com a maioria dos políticos eliminados, André recupera sua arma original. Prestes a sair, ele nota Fábiula perseguindo uma mulher encapuzada por um corredor. Tentando segui-la, André é interrompido por três veículos da Ecorp que chegam disparando. Ele lança uma granada, destruindo o primeiro carro e, com uma chuva de balas, neutraliza o segundo. O terceiro veículo, repleto de soldados, avança sobre ele. Contudo, seguranças anteriormente mortos voltam à vida como zumbis, criando caos entre os mercenários, que acabam sendo devorados.

Aproveitando a distração, André toma controle de um dos carros e dirige rapidamente em direção aos antigos portões da cidade. Durante a fuga, uma transmissão de rádio alerta sobre uma muralha construída em torno de São Paulo para conter a infecção. Revoltado com a ideia, ele decide agir.

Enquanto planejava seu próximo movimento, um tiro certeiro o atinge no peito. Ele sente uma dor excruciante e cai no chão, ouvindo apenas um zumbido em seus ouvidos. Tentando alcançar sua metralhadora, a arma é subitamente chutada para longe por um homem que se aproxima.

— E aí, seu verme! Achou que podia acabar com meus aliados assim, sem consequências? — o homem diz, com raiva evidente.

André, lutando para respirar, tenta responder:

— Va...ti...

O homem o interrompe, esbravejando:

— Vai falar ou não onde está aquele seu amigo do BOPE e onde vocês estão escondidos? Vocês são um bando de lixo! Fala se quiser viver seus últimos minutos!

Com sangue escorrendo de sua boca, André consegue balbuciar:

— Avati... fu...

Antes que pudesse completar a frase, o homem, identificado como Angelo, o executa. Nesse instante, o telefone de Angelo toca.

— Alô?

— Angelo, aqui é o Guilherme. Temos problemas sérios.

— O que agora? Acabei de resolver uma pendência.

— Descobriram. Descobriram tudo! Quatro africanos e três britânicos revelaram nossos segredos. Como, eu não sei.

— Onde e quando?

— Agora há pouco, em uma das sedes dominadas por infectados na África. Não importa como, já enviei mercenários para resgatar Lorenzo. E você?

— Estava na Argentina resolvendo alguns assuntos. Vim ao Brasil quando vi a situação se agravar.

— Apenas saia daí e se reagrupa com nossos homens. Agora, nem Deus pode nos parar!

Subitamente, um zumbi salta sobre Angelo, mas ele é salvo no último segundo por seus soldados.

— Senhor, precisamos ir! — diz um dos soldados, apressado.

Com o tempo, a Ecorp, ou Ecorpe como era conhecida no Brasil, estabeleceu bases militares pelo país. No entanto, essas bases foram saqueadas, invadidas por zumbis e envolvidas em disputas internas devido à falta de comando. A má administração levou à derrocada da Ecorpe.

Rumores sugeriam que a Ecorpe teve contato com seres não-humanos, mas essas alegações foram descartadas e arquivadas, deixando apenas dúvidas sobre como eles desenvolveram a fórmula do apocalipse.

Miriele, uma soldada de Brasília especializada em relíquias antigas, auxiliava Emanuelle em experimentos essenciais para a comunidade. Com comunicação eficiente e uma força de trabalho robusta, a comunidade mantinha ordem e silêncio absoluto.

Mais tarde, os corpos de Fábiula, André e Rian foram encontrados por Miriele. Suas habilidades permitiram não apenas entender o que aconteceu, mas também garantir que os soldados tivessem funerais dignos. Eles foram enterrados no coração de São Paulo, e no local nasceu uma árvore majestosa, batizada de "Anmiriula", em homenagem àqueles que deram suas vidas tentando mudar o curso da história.

Durante o funeral, Luiz abraça sua irmã Heloisa. Em meio à chuva, o silêncio se instaura e perdura pelos dois longos anos que se seguiram.

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