o soldado morto

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Rian estava enfrentando dificuldades para eliminar seu inimigo. A mulher encapuzada que o perseguia estava determinada a derrubá-lo com uma bazuca.

A habilidade de Rian no comando do jato permitiu que ele driblasse o disparo, avançando em um movimento audacioso em direção ao inimigo. Ambos se chocam no ar, causando danos críticos a seus veículos. Nesse momento, Fábiula aparece de planador, atravessando o céu em direção a Rian. Eles se olham nos olhos rapidamente antes de Fábiula lhe entregar o bebê.

Com grande esforço, Rian consegue destruir o jato inimigo, mas seu próprio veículo já está praticamente inutilizado. Determinado a não abandonar seus amigos, ele acelera em direção à muralha de aço à sua frente. Em um movimento suicida, Rian lança um míssil contra a estrutura, acompanhando-o a toda velocidade com seu jato avariado. O impacto é colossal: o míssil e o jato colidem simultaneamente com a muralha, que desaba, abrindo um enorme buraco.

Enquanto o caveirão que Luiz e os outros tripulavam voa para fora dos destroços e aterrissa de forma brusca, o jato de Rian escorrega violentamente para o lado oposto. Mesmo gravemente ferido, ele se arrasta para fora, ainda segurando o bebê com todas as suas forças. Porém, antes que ele possa se recuperar, a mulher encapuzada surge e, friamente, atira em sua cabeça.

Fábiula, em seu planador, desce em alta velocidade, atropelando a assassina antes que ela possa escapar. Contudo, o alívio dura pouco. Em segundos, uma tropa de mais de 30 soldados a cerca, eletrocutando-a na tentativa de imobilizá-la. Mesmo sob intensa dor, ela resiste, não disposta a se render. A mulher encapuzada, ainda viva, se aproxima da criança para finalmente concluírem o rapto, mas ao retirar o pano que a cobre, descobre que o "bebê" era na verdade uma boneca com uma bomba-relógio. O visor digital exibe o número "1" antes de explodir, devastando tudo ao redor.

Na outra parte da cidade, Carmen se desespera ao testemunhar a explosão à distância. Segurando o verdadeiro bebê, ela chora junto com ele, enquanto Diego observa a destruição com um olhar vazio.

Luiz decide chamar o bebê de "Ravy", e ao dizer seu nome em voz alta, o pequeno finalmente para de chorar. Ele o entrega para Carmen, ainda abalado, enquanto todos ao redor tentam guiar um comboio de civis aterrorizados. Com a situação fora de controle, o exército brasileiro, mesmo dividido, tenta inutilmente conter o avanço do vírus que devasta São Paulo. O caos reina enquanto o povo se desespera.

Na base do BOPE...

(A cena se passa enquanto Luiz dormia durante um horário crítico de missão.)

Carmen entra no apartamento de Luiz e tenta acordá-lo.

Carmen: Ei, acorda!

Luiz: Zzzzzzzzz...

Carmen: Você precisa cumprir sua missão, vamos logo!

Luiz: Preguiça... fala que eu morri.

Carmen: Isso é o que dá ficar jogando Mobile Legends a noite inteira!

Luiz: Pelo menos eu estava me divertindo.

Carmen: Diversão, é? Se eu não consigo te tirar da cama, conheço alguém que consegue! Já volto.

Luiz: Vai com Deus... cof, cof...

Algumas horas depois, Gabriella chega no apartamento de Luiz e atira para o alto, fazendo Luiz pular da cama em alerta.

Gabriella: Ainda está cansado agora?

Luiz: Depois dessa? Impossível!

Gabriella: Hahaha, funciona toda vez!

Meses depois...

O BOPE anuncia uma aliança estratégica com o COMANF e o GRUMEC. Antony menciona que a ROTA tem reportado severas perdas de soldados no Norte, o que exige investigação imediata. Eles organizam uma missão para investigar uma instalação abandonada, enviando Luiz, Nascimento, Carmen e Heloisa.

Ao chegarem, o grupo decide se dividir. Luiz e Nascimento escalam a instalação e encontram um arsenal de armas abandonado. O lugar parece limpo demais, com marcas de passos por toda parte, mas nenhuma poeira.

Nascimento: Havia gente aqui, armada e bem treinada.

Luiz: Parece que estavam preparados para algo grande.

Nascimento: Sim... mas por que saíram?

Luiz: Ou melhor... para onde foram?

Examinando os rastros, Nascimento especula que seguiram para o norte. As meninas chegam pela entrada principal, e juntos, eles tentam acessar o terceiro andar, mas as portas estão trancadas. Luiz encontra um alçapão e decide investigar sozinho, mas Heloisa e Carmen o seguem de perto.

Ao descer, Luiz encontra um porão repleto de suprimentos, munição e um mapa tático detalhado. O plano mostra uma sequência de ataques que começaria na ROTA, passaria pelo BOPE, atingiria a base Medieval e terminaria na rendição de Brasília e do COMANF.

Sentindo uma presença, Luiz se abaixa instintivamente e desvia de um golpe brutal com um taco cheio de pregos. O invasor e Luiz se encaram, prontos para lutar. O desconhecido avança com um salto, mas Luiz desvia e chuta uma lata de tinta em sua direção, acertando-o. O invasor quebra uma mesa e pega uma katana, enquanto Luiz percebe que esqueceu de recarregar sua arma. O homem então começa a dialogar.

Invasor: Quem é você?

Luiz: Irineu, você não sabe nem eu.

O invasor ataca novamente, mas Luiz desvia com agilidade.

Luiz: O que você faz aqui? É da Ecorp?

Invasor: Eu desprezo a Ecorp, eles são corruptos e petistas!

Luiz tenta atacar com a katana, mas erra o golpe.

Invasor: Pelo uniforme, você é um caveira!

Luiz: E você, o que é?

O invasor retira o sobretudo, revelando o uniforme da ROTA. Luiz abaixa a katana.

Luiz: Como é possível? Está sozinho?

Invasor: Não, estava com meus companheiros. Fomos atacados e capturados. Levaram meus irmãos para atacar uma comunidade chamada Medieval!

Luiz: O quê? Preciso avisá-los agora! Vem comigo!

Invasor: Mas eu nem te conheço.

Luiz: Meu nome é Luiz, e temos um exército à disposição!

Invasor: Meu nome é Cleyton Barelli. Vou te ajudar.

Eles correm de volta ao BOPE e avisam Antony, que imediatamente prepara uma força-tarefa para defender a base Medieval.

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