o novo mundo

110 16 67
                                    

Dois anos após a epidemia ter devastado o mundo, Luiz e seu grupo saem em busca de suprimentos. Eles encontram um McDonald's parcialmente tomado por zumbis. Com precisão, Luiz abate os mortos-vivos e o grupo se organiza para vasculhar o local em busca de mantimentos. Após garantir o perímetro, encontram alguns suprimentos e rapidamente retornam ao caveirão para seguir até um posto de gasolina e abastecer o veículo blindado.

Enquanto estão no posto, são surpreendidos por um grupo hostil que tenta atacá-los, possivelmente de olho nos recursos e no caveirão. Os atacantes gritam o nome "ROTA", confundindo Luiz e os outros.

— São saqueadores! Preparem-se para revidar! — ordena Luiz com firmeza.

Os disparos ecoam pelo local, e Claudemir sobe rapidamente no teto do caveirão, assumindo sua posição de sniper. Com precisão, ele elimina vários dos atacantes. Experientes e bem equipados, Luiz e sua equipe conseguem se defender e neutralizar os inimigos. Ao término do confronto, Jander encontra uma moto e decide levá-la consigo.

— Vou com ela. É mais ágil para nossa próxima missão — diz ele, já montando na moto.

Após o combate, eles retornam à base do BOPE. Lá, recebem uma atualização sobre uma nova base no Nordeste. Luiz, como um dos líderes, recebe uma missão perigosa: explorar uma estação de trem onde há relatos de atividade incomum. Ele reúne sua equipe — Jander, Diego, Carmen, Mark e Heloisa — e todos se preparam para partir.

Ao chegar à estação, o grupo desce as escadas cautelosamente. Diego, na vanguarda, elimina três zumbis que tentavam arrombar uma porta. De repente, avistam cinco sobreviventes equipados com armaduras medievais, portando espadas, escudos e arcos. As habilidades dos desconhecidos são impressionantes, como se tivessem saído diretamente da Idade Média.

— Quem são esses caras? — sussurra Jander, intrigado.

Os soldados tentam se aproximar para oferecer ajuda, mas os sobreviventes fogem rapidamente. Luiz não perde tempo:

— Sigam-nos! — ordena.

Ao perseguirem os estranhos, um deles se apresenta como príncipe Alexandre, e outra como princesa Isabelly, membros de um grupo chamado "Medieval". Luiz, curioso, pergunta sobre a organização.

— O que exatamente é a Medieval? — questiona Luiz.

— Venha, vou lhe mostrar — responde Isabelly, conduzindo o grupo até uma fortaleza escondida.

Ao chegarem, são recebidos pelo Rei Francisco. Após uma breve introdução, Luiz explica sua missão e menciona a Ecorp.

— Deixe-me ver se entendi... Vocês estão culpando a Ecorp por criar esse vírus? — diz Francisco com ceticismo. — Inacreditável, esses jovens de hoje em dia...

— Nós tínhamos provas! — responde Luiz com firmeza. — Mas as perdemos dentro de São Paulo, em um hospital que foi invadido.

— E se eu acreditasse em vocês, o que esperariam de nós? Não vamos entrar em guerra!

— Não precisam. Apenas precisamos colaborar, ajudar uns aos outros. Juntos, sobreviveremos!

Depois de ponderar por um momento, Francisco concorda:

— Certo, mas não quero me envolver em seus problemas mais do que o necessário.

Com a conversa encerrada, Luiz entra em contato com seu superior, Antony, e organiza uma reunião com o Rei Francisco para discutir uma aliança. Dias depois, a BOPE descobre uma frota da Ecorp: um porta-aviões, três navios de batalha e cinco fragatas. Luiz imediatamente reúne sua equipe e parte para a operação.

Abordando a frota em helicópteros, são recebidos com tiros, mas conseguem saltar e invadir o porta-aviões. Ao adentrar, eles percebem que os membros da Ecorp estão em um luxuoso jantar no navio, como se fossem intocáveis. Claudemir sugere uma estratégia:

— Vamos posicionar os atiradores nas janelas com M16 silenciadas. Enquanto isso, dividimos a equipe: uma parte sobe para o convés, e outra ataca pela parte inferior — propõe Claudemir.

A operação se desenrola com precisão. Enquanto mergulhadores e soldados do Comanf invadem as fragatas, Heloisa e Carmen avançam pelos navios de guerra. Diego, liderando uma invasão, avista uma "mansão" construída no convés do navio suíte e sinaliza para Luiz iniciar o ataque.

A batalha começa intensa. A equipe de Jander invade a parte inferior do navio e avança com sucesso, enquanto a estratégia de Claudemir dá a eles uma vantagem significativa. Em pouco tempo, um navio e duas fragatas já foram capturados. No entanto, Ângelo, o braço direito do presidente da Ecorp, escapa para um barco menor, tentando fugir.

— Jander, espere! — grita Luiz, mas é tarde demais.

Jander avança sozinho e é atingido por um tiro de sniper. Luiz imediatamente avança para ajudá-lo.

— Claudemir, siga em frente! — ordena Luiz, enquanto Carmen e Heloisa invadem o porta-aviões por trás, cercando os inimigos.

Em um momento crítico, a sniper acerta Heloisa, que cai desacordada. Claudemir corre até ela, encontrando-a enquanto sobe as escadas. A ajuda chega para Jander, e Luiz decide continuar avançando. Enquanto isso, Diego continua atacando com fúria as fragatas e navios, causando terror entre os inimigos.

Durante a operação, Luiz e Carmen se encontram inesperadamente ao abrirem portas opostas ao mesmo tempo, colidindo um no outro.

— Cuidado por onde anda, Luiz! — diz Carmen com um sorriso cansado.

Mas o alívio dura pouco, pois a sniper reaparece e acerta Carmen no abdômen. Luiz rapidamente a carrega para um local seguro e a leva para a enfermaria, onde é atendida.

Com o apoio aéreo, a BOPE domina a maior parte da frota. Porém, uma última missão é iniciada: capturar um submarino que estava causando problemas para as operações.

Enquanto isso, em terra firme, mais sobreviventes chegam à base do BOPE. Decidem então construir uma segunda base perto do rio Tietê. A nova base rapidamente cresce, abrigando milhares de pessoas, em sua maioria mulheres e crianças. As mulheres cuidam das plantações e dos animais, enquanto as crianças recebem treinamento básico para se defenderem, frequentando escolas e aprendendo habilidades técnicas.

Os homens treinam diariamente para a guerra, patrulhando muralhas, vasculhando ruas e organizando expedições em busca de suprimentos. Os soldados usam equipamentos completos: coletes, braceletes, joelheiras, ombreiras, capacetes, e carregam M16 nas costas, espadas na cintura e pistolas prontas para o combate. A segunda base rapidamente se torna um novo ponto de resistência.

Desastre HumanoOnde histórias criam vida. Descubra agora