a guerra entre heróis

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A guerra se intensificava entre as comunidades. Diego liderava seu esquadrão com precisão, ordenando que avançassem com cautela. Aos poucos, eles recuperaram uma grande parte da Comunidade Medieval e agora seguiam em direção às saídas ao sul. O vento trazia o cheiro acre de pólvora e carne em decomposição, aumentando a tensão no ar.

As tropas inimigas começaram a recuar da Comunidade Medieval. Quando o último deles se retirou, os portões foram fechados, e uma sensação de vitória tomou conta dos defensores. No entanto, eles logo perceberam que estavam longe de vencer a guerra.

Em meio ao caos, Cleyton subiu a uma grande torre e, com o microfone em mãos, começou seu discurso:

Cleyton:  rmãos do Rota! Fomos atacados e humilhados por esses miseráveis da Ecorp! Não podemos permitir isso! Vamos mostrar quem é que manda nessa bagaça!

O impacto de suas palavras foi imediato. Os soldados do Rota, antes hesitantes, agora se juntavam às forças do Bope, formando uma aliança improvável com a Medieval e o Exército de Brasília. A batalha ganhou novo fôlego.

Enquanto isso, Claudemir, um dos mais experientes combatentes do Bope, descobria algo assustador: não existia apenas um tipo de zumbi. Em um pendrive, ele encontrou uma lista detalhando as variantes. Os zumbis eram classificados de acordo com suas características, e agora a guerra se tornava ainda mais complicada, ele passo as informações a Claudemir via bluetooth, luiz acaba encontrando com ele, e logo após Isabelly também chegava.

Isabelly – Luiz!

Luiz – Isabelly!

Isabelly – Preciso que vá até o galpão e pegue algo para mim!

Luiz – Seu pedido é uma ordem! O que você quer?

Isabelly – Pegue meu notebook! Não consigo localizá-lo no GPS do celular.

Luiz – Okay!

O galpão estava envolto em um silêncio perturbador, as sombras das estruturas quebradas criando um cenário de pura tensão. Luiz e Cleyton, agora mais alertas, se moviam cuidadosamente pelo espaço escuro, suas respirações ritmadas acompanhando o ambiente opressivo. Quando entraram mais a fundo, uma silhueta apareceu, imóvel e envolta em um manto negro, como se fosse uma parte das trevas ao seu redor.

Luiz levantou sua arma, os olhos fixos na figura misteriosa.

Luiz: Quem está aí? Se identifique! – sua voz saiu firme, mas havia uma tensão palpável.

Antes que ele pudesse agir, a mulher encapuzada deu um passo à frente, lançando uma caneta em um movimento quase imperceptível. O impacto foi tão preciso que o revólver de Luiz voou de suas mãos, o metal ecoando ao cair no chão.

Sem tempo para processar o que acabara de acontecer, Luiz sentiu o ar ser expelido de seus pulmões quando a mulher o atacou com um chute poderoso, derrubando-o no chão. Cleyton, agora cheio de adrenalina, agarrou seu taco de beisebol e correu para ajudar o amigo. Mas a mulher respondeu com uma taça de vinho que encontrou sobre uma mesa abandonada, arremessando-a com tal força que o golpeou diretamente no rosto. Cleyton caiu, atordoado e com o rosto coberto de sangue.

Mulher encapuzada: Vocês são patéticos... – sua voz soou fria e carregada de desprezo, enquanto ela se movia com uma agilidade quase sobrenatural.

Luiz se levantava, mal conseguindo respirar de dor. Pegou um pedaço de madeira do chão e tentou atacar a mulher novamente, mas ela destruiu a madeira com um chute rápido e mortal. Em um movimento fluido, ela fez um salto mortal para trás, atingindo Luiz e o jogando contra uma parede.

Enquanto isso, um soldado medieval surgiu das sombras, sua espada brilhando sob os feixes de luz que entravam pelas janelas quebradas. Ele atacou a mulher com uma série de golpes rápidos e precisos, mas ela desviou de cada um com uma leveza que parecia impossível para um ser humano comum.

Soldado medieval: Essa criatura... não é humana!

A batalha se intensificava, e Cleyton, determinado a não ser derrotado, se levantou novamente. Ele e o soldado medieval atacaram a mulher juntos, unindo forças. No entanto, ela era uma tempestade de força e precisão. Seu nome, Selene, foi revelado como um eco sinistro no galpão.

Selene: Vocês não têm ideia do que estão enfrentando. Eu sou a evolução, a rainha das sombras.

Em um movimento final, ela agarrou ambos os homens pelo pescoço, levantando-os do chão com uma força que parecia impossível. Seus olhos cintilavam com uma frieza letal, como se ela fosse uma predadora brincando com suas presas.

Enquanto isso, Luiz, sangrando e mal conseguindo se mover, avistou uma bazuca caída no canto do galpão. Cada segundo parecia uma eternidade enquanto ele se arrastava dolorosamente em direção à arma. Seu corpo protestava, mas sua determinação era maior. Ele sabia que essa era a única chance.

Com os dedos trêmulos, Luiz agarrou a bazuca e mirou em Selene. Cada movimento era torturante, mas ele não podia errar. Selene, ocupada com suas vítimas, não percebeu o perigo até o último segundo.

Luiz: Selene! Essa é pra você! – ele gritou, com todas as suas forças, apertando o gatilho.

A explosão foi ensurdecedora. O corpo de Selene foi arremessado, destruído pela força da bazuca. No entanto, a explosão também afetou Cleyton e o soldado medieval, que caíram com ferimentos graves e queimaduras, cobertos de estilhaços e sangue de Selene.

As variantes zumbis reveladas

Enquanto isso, Claudemir, que analisava o pendrive recuperado, descobriu algo assustador: havia registros de dezenas de variantes de zumbis, cada uma mais aterrorizante e perigosa do que a outra. Ele passou a lista para Francisco, detalhando cada tipo de criatura.

Francisco: "Esses zumbis... não são apenas monstros. Eles são aberrações cientificamente criadas. Cada um tem um nome, como se fossem experimentos."

Auriati-zumbie: Uma variante lenta, com inteligência limitada, mas sua resistência à dor o torna difícil de derrubar.

Belehonte-zumbie: Capaz de reagir defensivamente, suas garras são afiadas e pode bloquear ataques com movimentos calculados.

Chorexia-zumbie: Ágil e mortal, esta criatura é capaz de saltar grandes distâncias com uma precisão letal, muitas vezes surpreendendo suas presas.

Deltorios-zumbie: Com reflexos apurados, consegue se esquivar de ataques, tornando-o um oponente difícil de atingir.

Esthoriate-zumbie: Possui audição extremamente sensível, caçando suas vítimas no mais leve som.

Falgron-zumbie: Uma criatura massiva e resistente, seu corpo gordo funciona como uma armadura natural contra balas e armas de fogo.

Gharazin-zumbie: Cuspidor de ácido, seu ataque é corrosivo e pode derreter metais.

Haliostran-zumbie: Equipado com asas membranosas, este zumbi pode voar curtas distâncias, tornando-o um predador aéreo.

Incurion-zumbie: Caça em grupos organizados, usando uma comunicação rudimentar para coordenar ataques.

Jallurex-zumbie: Ataca em manadas, movendo-se em direções imprevisíveis e causando caos absoluto.

Claudemir: Esses monstros... são o pesadelo de qualquer estratégia de sobrevivência.

As descobertas revelavam que cada um desses zumbis tinha um papel específico nas linhas de ataque, tornando a cura ainda mais difícil, já que cada variante respondia de maneira diferente às vacinas testadas. O verdadeiro horror não era apenas sobreviver, mas entender o que se enfrentava.

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