••••••••••••••<dia 07/02/2025>••••••••••••••
Horas: 1:30 AMLeandro dirigia a viatura em silêncio pela madrugada fria quando o rádio começou a emitir um chamado urgente:
Rádio: "Viatura 26-06, vá até a favela da Rocinha e leve seus companheiros com você. Recebemos denúncias de tiroteios e som alto no local."
Leandro: "Entendido, câmbio."
No banco traseiro, os policiais Pablo e Jorge acordaram do cochilo improvisado.
Pablo: "Sério? Isso agora? Nessas horas da noite?"
Leandro: "Sei que tá escuro, mas tecnicamente já é manhã."
Jorge: "Tanto faz, vamos logo com isso."
A viatura entrou numa rua próxima à favela, onde logo se depararam com uma barricada. Passando por ela, o cenário começou a ficar mais sinistro: viaturas destruídas, abandonadas e manchadas de sangue. Conforme avançavam, o horror aumentava: três grandes caveirões do Bope estavam largados no caminho, com marcas de sangue e sinais de abandono.
Ao avançarem mais um pouco, avistaram outra viatura, esta com os vidros estilhaçados. Pablo se aproximou cautelosamente, e de dentro dela surgiu um policial civil, com os olhos arregalados de terror.
Jorge: "Quem é você!? Identifique-se!"
Policial: "Meu nome é Luiz! Temos que sair daqui agora! Vamos dar o fora daqui enquanto podemos!"
Desconfiados, Leandro e os outros decidiram prender Luiz com algemas e seguir em direção à favela, ignorando o pânico evidente no homem.
Leandro: "Agora você vai nos dizer o que diabos aconteceu aqui."
Luiz: "Recebemos uma denúncia sobre som alto e tiroteio, então viemos investigar. Quando chegamos... eram coisas bizarras... pessoas devorando outras, sangue por todo lado! Os mortos começaram a nos atacar! Me escondi no capô do carro... eram muitos, e as pessoas fugiram para dentro da favela. Eu... eu acabei dormindo lá..."
Jorge: "Dormiu? No meio desse apocalipse todo?"
Luiz: "Apocalipse?"
Leandro: "Isso começou nos EUA, depois se espalhou pra Rússia, China, Índia, Austrália e Argentina. Agora essa praga chegou aqui."
Luiz: "Como isso se espalhou tão rápido?"
Leandro: "Não faço ideia. Mas sei que é grave. Sabe a SWAT?"
Luiz: "Sim, a tropa de elite dos EUA, né?"
Leandro: "Eles já perderam 50 batalhões!"
Luiz: "Meu Deus... então é por isso que o Bope veio também."
Ao entrarem na favela da Rocinha, o cenário piorou. Encontraram mais corpos pelo chão e avistaram algo ainda mais terrível: um zumbi armado. Ele os viu e abriu fogo, forçando-os a se abrigarem.
Pablo: "Retirada! Agora!"
Mas não havia para onde ir. Cercados de todos os lados, os policiais e Luiz começaram a atirar desesperadamente nos zumbis. Porém, as criaturas não morriam facilmente. Depois de muita luta, conseguiram abrir caminho, mas o zumbi armado ainda os perseguia. Quando ele disparou contra Luiz, as balas acertaram as algemas, quebrando-as e liberando-o.
Eles continuaram correndo e entrando de casa em casa, sempre com a horda de zumbis em seu encalço. Até que, em um corredor estreito, uma mulher surgiu do nada e atirou na perna de um zumbi, fazendo os demais tropeçarem e caírem.
Mulher armada: "Por aqui! Vamos!"
Seguindo a mulher, eles correram por vielas até chegarem a uma parte murada da favela, onde o povo havia bloqueado todas as entradas. Quando todos estavam reunidos, a mulher se aproximou de Luiz e Jorge.
Mulher: "Sou a tenente Gabriela, das Forças da Polícia Federal."
Jorge: "Ainda existe Polícia Federal no fim do mundo?"
Luiz: "Alguém tem que manter a ordem, né?"
Tenente Gabriela: "Vocês podem se concentrar? Estamos no meio de uma pandemia global! Essa praga já chegou ao México, Egito e Angola hoje mesmo!"
Luiz: "Três países em menos de um dia?"
Leandro: "Precisamos sair daqui e chamar o Exército!"
Nesse momento, Lucas, o líder da favela, apareceu.
Lucas: "Já tentamos, e esses desgraçados disseram que vão bombardear a favela amanhã às 3:00 PM!"
Luiz: "Precisamos cair fora. Não há nenhum meio de escapar daqui?"
Dois policiais se aproximaram e sugeriram uma rota de fuga: se conseguissem levar as pessoas com segurança até a estação de trem da favela, poderiam seguir até um hospital da Ecorp, onde estariam mais protegidos.
Jorge: "Como vamos fazer isso? Há uma horda de zumbis lá fora! E desde quando tem estação de trem na favela?"
Leandro: "O importante é meter bala e garantir a segurança do povo brasileiro."
Lucas: "Eu vou ficar aqui com alguns dos meus homens. Vamos fazer o possível para segurar a posição enquanto vocês levam o povo."
Tenente Gabriela: "Vou guiar as pessoas até a estação. Espero vocês lá."
Algumas horas depois, os moradores da favela estavam prontos para partir. Eram centenas de pessoas, lideradas por policiais e traficantes armados. Enquanto os civis avançavam, os defensores aproveitaram para transformar o local em uma fortaleza improvisada, com cinco torres, três camadas de muros e um esgoto largo.
Os zumbis tentavam escalar os muros, mas os atiradores posicionados em locais elevados abatiam os que conseguiam chegar perto. No entanto, as balas raramente matavam os infectados. Logo, os monstros começaram a formar uma escada macabra, subindo uns sobre os outros.
Desesperados, Luiz e os outros pegaram o que puderam: porretes, facões, escudos, tudo o que poderia servir de arma. Os atiradores se posicionaram nos topos das casas e nos carros abandonados.
Quando a muralha estava prestes a ser invadida, pregos gigantes colocados no chão perfuraram os zumbis que caíam. Porém, algo ainda mais aterrorizante surgiu: um zumbi gordo avançou com tanta força que atravessou a parede, derrubando uma parte da estrutura.
Com o colapso da muralha, mortos-vivos começaram a invadir em massa. Sem escolha, os humanos partiram para o combate corpo a corpo, tentando resistir até o último segundo.
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Desastre Humano
Science FictionNo ano de 2025, uma suposta Organização e seu lideres são acusados de cometer crimes sérios como o fornecimento e criação de armas bioquímicas, então o Bope foi escolhido pra ficar de olho nela, e no mesmo ano, um Apocalipse viral é causado, a cha...