João
Vim a Milão a caráter profissional, para a revista que trabalho a alguns anos e uma das minhas missões é ir a cinema, musicais, shows, teatros e concertos. Registar tudo e fazer uma boa matéria.
Isto não é nada ruim. Ganhar para se divertir é para poucos e eu sou um sortudo filho da mãe por ter isto. Eu dou valor ao meu trabalho, pois eu viajo de graça, conheço vários lugares e não tenho que pagar por nada. Só tenho que tirar boas fotos e escrever bem, que modéstia parte eu sou o fodão da porta toda.
A noite é de gala. Um concerto do mestre John em Milão para mais ou menos quatrocentas pessoas e eu sou uma delas.
Fiz uma pesquisa hoje de manhã, para não falar merda no meu artigo para a revista e fiz algumas descobertas interessantes sobre o regente, ou também conhecido como mestre John. Vou ter que entrevista-lo depois do show.
Me acomodo na segunda cabine de frente ao palco. Vou ficar bem próximos dos protagonista da noite e isto é bem legal.
A segunda chamada para o início do espetáculo é dada e fico atento a tudo. Tem uma família (acho que é uma família), muito empolgada na primeira fila de frente o palco. Deve ser a família de um dos músicos, só pode.
Terceira chamada e as luzes de apagam. As grandes cortinas se abrem e o show começa.
É legal de ver o quanto todos estão sincronizados e harmoniosos. Fico preso em um mundo mágico que a música me leva.
Quando tudo parece acabado um violoncelo parece teimar e não querer parar e meu coração dispara ao ver o lindo anjo tocando solamente, lindo, pleno e muito emocionado.
É ela. A minha Jasmine, sim é ela. Eu nunca esqueci seu rosto. Mesmo depois de dois anos, eu sei que é ela.
Este não é seu nome, mais eu a conheço como Jasmine. Desda festa que fui com meu irmão a dois anos atrás não a vejo. Eu a perdi na festa e nunca mais a vi até hoje.
Não vou perder a chance de falar com ela e ter seu nome verdadeiro, ou até chama-la para sair.
Seu solo termina e eu estou preso em seu rosto emocionado, com uma energia de missão cumprida e de adrenalina boa.
Uma mulher que aparenta ter uns cinquenta anos vem me buscar. Esta na hora de entrevistar o senhor John. Ela fala português e me diz que o entrevistado entende um pouco do meu idioma padrão, mais ele prefere fazer a entrevista em italiano. Por mim tudo bem. Eu vou usar a minha habilidade de falar italiano com o mestre John.
Não vou poupar palavras e nem deixar nada a desejar. Quero tudo que puder para deixar minha chefe de boca aberta. Não que eu nunca a deixe, pois eu sou o melhor jornalista de campo que ela tem. Eu sou a Galinha dos ovos de outro dela e vou levar mais do que ela quer desta noite.
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Jasmine&Aladdin
Krótkie OpowiadaniaEste é um conto de Thallita Souza. (Completo//não revisado) Uma festa a fantasia, um amor depois de anos e um feliz para sempre. Marcela (Jasmine), uma mulher doce e determinada. em busca da liberdade, porém romântica. João (Aladdin), um cara mais v...