Dono Do Crime Perfeito | Continuando.

017

Coringa

A Júlia não é chata,é insuportável.
Meu deus que ódio,acho que se um parar na minha frente eu atiro no meio do cú dele até sair pela boca.

Semana que vem é meu aniversário,o melhor presente seria matar o dono da máfia russa.
Mais enfim,nada que não seja resolvido com três tiros em todos os buracos do corpo.

Tá parei,tô com muita raiva,porque;
O morro do cascavel tá tramando pra invadir mês que vem.
Minha paciência tá socada no cú.

Babi hoje tava mó estressada,deve tá naqueles dias que ela muda de humor,teve um dia que ela me botou pra fora da casa dela,na base da frigideira.
Eu sinto falta de quando eu era mais novo,não tinha com oque me preocupar.
Mais aí eu comecei a perceber o valor das coisas,e o quanto ela valia.
Eu não mereço ela,nunca mereci.

Paro o carro na garagem e desço,hoje colocaria um fim em uma coisa que nunca foi real.

Júlia desce em seguida e eu caminho até a porta,abrindo e entrando.
Ela me acompanha e eu me jogo no sofá.
Esperava que ela sentasse ao meu lado,mais ela estava passando reto.

-precisamos conversar.-eu digo alto para ela ouvir e ela para de andar.

-oque?porque?-ela diz e senta ao meu lado.

-julia, não tá dando.-eu suspiro.
-não somos felizes,nem feitos um para o outro,não temos confiança e nada que realmente seja verdadeiro no nosso relacionamento.-eu digo por fim.

-isso é por causa daquela lá né?vc vai me trocar por ela?-ela passa as mãos pelos cabelos e se levanta.

-olha como vc fala dela,e é sim,mas buceta vc encontra em todo lugar então se toca Júlia,cata tuas coisas e cai fora.

-tudo bem,só não se arrependa.-ela joga um beijo e sobe.

Pego as chaves que estavam em meu bolso e saio de casa em direção a garagem,entro no carro e dou partida para a casa da Babi.

Preciso conversar com ela,não quero nada concreto mais eu preciso sentir o gosto dela, novamente depois de tanto tempo!

Estaciono o carro e desço,aperto o botão de trancar no mini-controle e escuto um "bip".

Toco a campainha e um homem atende.

-arg,oi?-ele diz.

-oi,a Babi tá ae?-pergunto e coço a garganta.

-ta sim,e aliás prazer Bruno,pai da babi.-ele estende a mão e eu cumprimento,meu futuro sogrinho.

-coringa.-digo e entro quando ele da passagem.

A casa está diferente,claro né eles arrumaram.

-OOOOO PAI QUEM É?-ela grita da escada.

Ela estava com o thur que estava rindo como uma hiena.

-ah é tu!que tu que em?-ela diz e Bruno ri.

-barbára!modos,seja legal com o rapaz.-o veio disse,parece minha vó falando,euem.

-pai,pelo amor né,ele tem casa e uma vida,por que ele não cuida?-ela diz.

-podemos conversar?senhora Tpm.-eu zoô ela.

-tu para em.

Entramos no quarto dela e me joguei na cama.

-vai brincando,anda logo com oq tu quer,mandado.