Na madruga

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A festa estava varando a madrugada e Ethan ainda não havia visto nenhuma aproximação relevante de Henry e a professora. Ele definitivamente teria que intervir pelo amigo. Pensando nisso ele então atrai Henry para quarto dele mesmo.

— Porque vinhemos parar aqui? Você já conhece meu quarto, já jogamos muito video game aqui. — disse Henry estranhando.

— Eu tenho um presente pra você. Mas vai ter que tampar os olhos e esperar eu descer e voltar. — disse Ethan.

— Presente? Fechar os olhos? O que esta aprontando? — disse Henry meio distraído.

— Confia em mim. Senta aí e enrola esse lenço nos olhos. Vou apagar a luz e quando o presente chegar você saberá. — disse Ethan.

O garoto então sem que Henry percebesse tranca a porta por fora e leva a chave consigo. Continuando a segunda parte do seu plano ele precisava encontrar Valentina e a levar até a porta do quarto. E assim ele fez.

— Tem certeza que só tem banheiro dentro desse quarto? — disse Valentina olhando para Ethan.

— Sim, tenho certeza. Pode entrar... — disse Ethan apreensivo.

— Ta bom, obrigada então. — disse ela colocando a mão no trinco.

— Espera... eu tenho uma coisa pra falar. Não foi eu que escrevi aquela carta. Foi o Henry. — disse ele colocando a mão em cima da mão dela no trinco.

Valentina olha surpresa pro garoto e fica sem palavras. Ethan então abre a porta e logo que ela entra tranca novamente. Assustada ela leva a mão ao interruptor de luz e acende, quando ela faz isso nota Henry sentado em uma cama de solteiro e vendado. A garota fica em choque e começa a se dar conta do que esta ocorrendo ali. Sem saber exatamente como reagir ela se aproxima do menino com cautela.

— Henry? — disse ela observando o menino sentadinho na cama.

— Hum? — sussurrou Henry já notando que não se tratava da voz de Ethan.

A professora e o Aluno [versão beta]Onde histórias criam vida. Descubra agora