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E está tudo bem

Chamar por alguém para te abraçar esta noite

Quando você estiver perdido, você encontrará um caminho

Eu serei a sua luz

Você nunca se sentirá sozinho

Te farei se sentir em casa



    Leona acordou com o sol forte de metade do dia cruzando seu quarto. Não se lembrava de um sol tão forte assim na Inglaterra. Mas, outra coisa que a acordou foi a campainha, o interfone do apartamento.

    —Oi, bom dia. —Leona atendeu, meio sonolenta.

    —Senhorita Durant, três mulheres estão aqui dizendo que vieram para almoçar na sua casa. Noelle, Lauren e Joanne. Posso autorizar a entrada? —O porteiro perguntou.

    —Meu Deus! Aí Droga, droga. Claro, ok, pode autorizar, tá? —Leona avisou e desligou.

    Se olhou no espelho e estava um completo desastre. O cabelo emaranhado, e usava roupas que nem em suas fossas mais fortes nos Estados Unidos ela usava.

    Se arrumou bem rápido, tentando ficar o mais apresentável possível e desceu, para tomar um café forte e tentar acordar, e foi aí que se lembrou de um grande, grande problema: Adam. Ele  estava dormindo sereno no sofá, agarrado á uma das almofadas, tão bonito e tranquilo...

    —Adam, acorda! —Leona jogou uma almofada nele, que mal se mexeu. —Pelo amor de Deus, parece que morreu!

    —Você segue sendo incrivelmente barulhenta, meu Deus. —Adam reclamou, apertando os olhos. —Já tô acordado, não precisa me bater de novo.

    —Aí que dramático, bati que quase matei né? Levanta, que nós temos visitas. —Leona mandou.

    —Só me explica como que eu vim parar na sua casa? Eu lembro que estava com a Rachel, aí...

    —E eu que tava meio bêbado, né? Você me trouxe pra casa, aí eu não queria deixar você sair sozinho na chuva, aí disse pra você ficar aqui e a gente aproveitava o fim de semana pra terminar a criação e conexão de personagens. —Leona relembrou. —Terra chamando Adam, lembrou, meu bem?

    —Lembrei. Mas, quem são as visitas? —Adam levantou e se espreguiçou. 

    —Minha mãe, minha irmã e minha sobrinha. —Leona contou. —É, eu sei, vão achar que a gente tá junto e isso vai ser constrangedor em níveis tão grandes.

    —Ah, mas sua mãe sempre gostou da gente junto, ela até dizia que eu era... como era mesmo? O genro dos sonhos. —Adam exagerou, em provocação para Leona.

    —É, mas aí, no meio do caminho, a gente brigou e eu odiava você, então  não existe mais esse título pra você. —Leona explicou.

    —Pois então, cabe a mim recuperar esse título, não? —Adam sugeriu, convencido.

    —Não se ache não, bonitinho. Vá ficar apresentável e independente da pressão familiar, não diga nada minimamente mal interpretável. —Leona avisou. —Tô apresentável?

    —Realmente linda.

    Leona respirou fundo, se ajeitou na frente do espelho, rezando mentalmente para que sua mãe não fizesse nenhum comentário quando visse Adam ali.

    —Minha filha linda! —Noelle a abraçou quando chegou —Porque essa cara de sono? Vai me dizer que acordou agora?

    —É...

ONLY FOR POWER {Shortfic}Onde histórias criam vida. Descubra agora