Capítulo¹

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THE END > O PESO DO DOM  <

Até onde vai o seu livre arbítrio?

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Chega a ser engraçado, como muitos acreditam que Deus é benevolente.

Onde alguém que lhe diz te dar total liberdade, simplesmente dita como quer que você viva? Na minha cabeça isso não faz nenhum sentido. Aliás, em meio a tudo isso, parece que somos bonecos encoleirados ou mesmo vivemos na caverna de Platão. Aquele que enxerga, vive dois pesos e uma medida, onde ganha a liberdade e de bandeja o mármore do inferno. Ser livre nunca terá um contudo, todavia e entretanto junto.

É tudo ou nada.

Ser livre, é simplesmente viver sem medo do amanhã ou de alguém.

É gritar um foda-se e tomar as rédeas da própria vida.

- VIRA, VIRA... - era tudo que escutava, enquanto me empenhava em beber toda a garrafa de Gin em poucos goles.

E quando isso se concretizou, eis que fui ovacionado por todos ali presentes. A música era alta e o jogo de luzes ainda mais intermitentes, deixando tudo mais alucinante. A casa estava cheia e todos dançavam - se entregando ao momento lascivo de bebidas e drogas - que inibiam qualquer vida de merda por algumas horas.

Era uma anestesia, uma necessidade.

- Já parou para pensar que Deus nos deu o livre arbítrio, mas se você não seguir o que ele quer... - e minhas mãos fizeram um sinal de explosão, junto da minha boca. - plum... você vai para o inferno, sem dó, nem piedade?

Jimin se aproximou, com seu copo em mãos, enquanto em seus lábios um sorriso debochado já surgia.

- Poha Tae... você já está doidão. - e ele finalmente riu. - Bora lá meu amigo, ignora esses fantasmas que insistem em falar com você e vamos curtir a noite. - com duas batidinhas em meu ombro, meu melhor amigo me encarou, aguardando qualquer resposta que eu lhe desse, e antes mesmo que isso ocorresse, eis que assenti.

- Vamos, essa noite é nossa Jiminie! - e o mesmo bebeu do líquido de seu copo, num incentivo mudo.

- Quantas bocas para a aposta de hoje?

- Dez! - afirmo rapidamente - Pronto para perder?

E dessa vez, foram os meus lábios que deixaram escapar um riso debochado.

- Na verdade, eu estou pronto para te ver no fim da noite, pulando pelado na piscina, depois de perder.

- Veremos então.

O loiro se afastou e eu já sabia que a partir de agora, tinha que fazer daquela aposta, a minha meta de vida. Todavia, uma vantagem Park Jimin tinha: Ele não ouvia vozes ou via coisas.

E isso era uma puta vantagem.

Nunca pedi pra ser médium e nem mesmo tenho familiares que foram. Eu somente nasci assim e já com pouca idade, tive contato com esse mundo espiritual. A princípio era interessante ser diferente - mas não achei o mesmo - quando fui chamado de "doido" por conversar sozinho. Nunca quis viver essa vida, mas eles sempre me procuram e tentam me chamar a atenção ou mesmo só de olhar para as pessoas, posso ver sobre a vida delas.

É puramente o meu inferno em terra!

Mas Kim Taehyung, um dia, simplesmente disse chega e preferiu seguir sua vida.

THE END - Da Aurora ao Crepúsculo - TAEGIOnde histórias criam vida. Descubra agora