Capítulo VII

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No dia seguinte, James e a pequena Cássia foram até a vila vender as flores como o de costume. Cássia que olhava tudo ao redor, viu algo estranho.

— James, olha! – falou ela, apontando.- Aquele rapaz não para de te olhar.

— Que estranho.... Parece que eu o conheço de algum lugar. Vem, vamos vender essas rosas em outro lugar da vila. Este homem está me incomodando.

 Venderam normalmente as flores , mas a figura daquele estranho homem não saia da cabeça de James.

 Voltaram para casa, e Cássia logo indagou :

— Mãe, Helena! Tinha um homem encarando James lá na vila.

— Sério, James?  - perguntou Helena, assustada.

— Sim. Ele até me pareceu conhecido e também parece que tem algo estranho nele.

— Pare com isso! Só de te ouvir falar, já me dá arrepios.

— Fique calma , não deve ser nada. – ele a abraçou.

— Não deve ser nada. –ela respirou fundo.

— Helena, nada irá nos separar. Nem mesmo a morte. Nosso amor é eterno!

— Que fofo. – indagou Cássia, no meio dos dois.

— Cássia! – falou Helena, rindo com as mãos na cintura.

— Deixe ela... – disse James sorrindo para a pequena , que riu e saiu correndo.

***

No outro dia, James acordou e seguiu para a cozinha para preparar o café.

— Meninas, o café está pronto! Meninas? – ele chamou e sem resposta , e saiu as procurando pela casa. – Cássia! Júlia! Sofia! Helena! Helena...

Ele passou a mão nos cabelos e sentou-se no sofá, estranhando a situação. "O que será que houve?" pensou. Voltou a procurar pela casa , e então achou um bilhete caído no chão.

"Senhor James! Que bom revê-lo. Vi-te ontem na vila com sua amiguinha. Então, resolvi te seguir e achei o local em que você esteve escondido por esse tempo. Eu disse que iria te encontrar , não disse? Agora, se você quiser a sua namoradinha viva, vai ter que se entregar! Apareça no endereço abaixo:

Rua Le Blanc nº 60 "

— Sabia que havia algo errado! Ah, não... Helena!

James desesperado, correu até Hermano e saiu cavalgando atrás dos homens que levaram sua amada Helena.





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