18 - Amigos não se olham desse jeito.

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Esse capítulo não foi revisado, então me perdoem se tiver qualquer erro.

Boa leitura.

O dia amanheceu e todos já estavam fazendo suas devidas tarefas pela comunidade

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O dia amanheceu e todos já estavam fazendo suas devidas tarefas pela comunidade. Ágatha que ainda dormia na enfermaria acordou, piscou algumas vezes se acostumando com a claridade do lugar e logo viu Carl adormecido numa cadeira e com a cabeça deitada na cama e seu chapéu ao lado da mesma.

- Carl? - Ela o chamou.

- Hm - ele resmungou em meio ao sono.

- Acorda! - Ela falou balançando o garoto.

- Oque aconteceu?! - Ele falou se levantando rapidamente já em posição de ataque. - Ah... - Disse assim que viu a garota aos risos e o mesmo acabou rindo também.

O garoto se espreguiçou, esfregou os olhos e logo voltou a se sentar na cadeira.

- Você está bem? - Perguntou o mini xerife.

- Estou. - Ela afirmou. - Você passou a noite aqui? - Perguntou preucupada.

- Você me pediu pra ficar.

- Pedi? - Ela se sentiu um pouco culpada, o garoto passou a noite numa cadeira nada confortável.

- Sim. - Bocejou e logo se levantou da cadeira. - Vou buscar alguma coisa pra você comer, já volto. - Carl disse indo em direção à porta.

A garota ficou olhando para o teto, lembrando oque aconteceu no dia anterior. Levantou sua blusa e um curativo cobria toda a parte direita de sua barriga e costas, fez uma careta e logo abaixou a blusa novamente.

Se levantou com cuidado, seus pés descalços encostaram no chão gelado e com sua mão trêmula pegou o suporte onde estava o soro e deu leves passos em direção ao banheiro que havia ali no quarto.

- Merda. - Resmungou assim que o ferimento começou a doer.

- Oi, está acord... - David disse abrindo a porta do quarto mas parou assim que viu Ágatha parada no meio do cômodo com a mão na barriga. - Meu Deus,Ágatha. O que tá fazendo?

- Preciso ir no banheiro.

Ele se aproximou dela e passou o braço da garota pelo seu ombro.

- Eu te ajudo.

E assim ele fez, a levou até a porta do banheiro e a mesma entrou, fez suas necessidades foi até o espelho se assustando com sua própria aparência: cabelos bagunçados, olheiras, olhar pesado, pele pálida, lábios brancos e ressecados.

- Que merda você fez, idiota. - Ela falou para si mesma.

Lavou suas mãos e saiu do banheiro ainda arrastando o suporte com o soro e se deparou com David, o mesmo a esperava na porta do banheiro.

- Vamos? - Falou o moreno estendendo sua mão para ela que segurou a mesma. Ele passou o braço pelo seu ombro novamente e a ajudou andar até à cama.

savior's daughter | Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora