29 - desmoronar

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🟢P

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🟢P.O.V. Carl Grimes.

Eu não poderia estar mais feliz. Eu estava ao lado da garota que eu amava e com a certeza de que o sentimento dela era recíproco.

O sorriso dela causava fogos de artifício em meu estômago, sua voz e seu carinho me acalmavam, seus lábios eram meu ponto fraco.

Céus! Ela não saía da minha mente nem por um instante.

Eu já estava há uns 40 minutos em seu quarto, esperando ela conversar com Negan. Estava abraçado ao travesseiro pensando em o que Negan estaria falando com ela.

Talvez ele desista de lutar?

Me levanto da cama e deixo o travesseiro de lado e indo até a estante e mexo em algumas coisas e por algum motivo minha mente voa até Alden, o garoto que havíamos encontrado mais cedo.

O jeito que ele abraçou Ágatha, como suas mãos tocaram a cintura dela. Sei que foi um abraço inoscente, eu realmente vi que não haviam segundas intenções em seu toque mas algo dentro de mim revirava quando me lembrava daquilo. Imaginar Ágatha com outra pessoa me dava calafrios.

Meus pensamentos foram interrompidos por um xiado, olhei em volta e vi o walk talk no chão perto das mochilas.

- Carl? Está aí? - ouvi a voz do meu pai ecoar de dentro do aparelho. Caminhei em passos largos até o rádio.

- Oi, pai. Estou aqui - respondo.

- Como vocês estão, filho?

- Estamos bem. - diz e ouço a voz de Judy resmungar algo no fundo.

- Tem uma pessoinha que quer falar com você. - diz e fica em silêncio por um instante. - Oi Carl!. - ouço a voz de Judy.

- Oi, Judy. - comprimento e escuto uma risadinha - Como vocês estão?

- Estamos bem. - escuto meu pai responder. - E vocês?

- Estamos bem. - digo me sentando na cama.

- Já conseguiram algo?

- Ágatha está agora falando com Negan. E pelo o que vi pode sair algo bom disso. - digo.

Conversamos mais um pouco e consegui desviar o assunto quando ele me perguntou o por quê no dia anterior Ágatha havia o chamado de "sogrão".

Depois de desligar o rádio eu ouvi a dobradiça da porta ringir baixo, quando me virei Ágatha havia entrado e estava encostada na porta que agora estava fechada. Ela não tinha uma cara muito boa, tinha suas sobrancelhas franzidas e seus olhos tranbordavam espanto.

- Você está bem? - ela me olhou e quando pareceu que iria responder cobriu sua boca com as mãos e correu para o banheiro.

Preucupado corri atrás dela e a encontrei de joelhos no chão, e com o rosto enterrado no vaso enquanto vomitava.

savior's daughter | Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora