Titan's Blood - Levi Ackerman x oc

O passado-presente

Quem é vivo sempre aparece e eu volteeei.

Primeiramente, queria agradecer a toda galera que chegou por aqui agora, sério... Você são incríveis obrigada por todo apoio. 

Segundamente, queria pedir pra vocês me seguirem lá no teko teko, direto estou postando videozinhos sobre a fanfic, então lá da pra vocês visualizarem a estética da história, rolou até o mine spoilerzinho esses dias rsrs: @harley.txt 

Agora chega de enrolar, vamos pra mais uma pedrada, digo, capítulo. Comentem e surtem muito please, eu leio cada comentário e morro de rir sempre, amo vocês, um bjo

Boa leitura :)
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- E agora? - indagou em um tom calmo, enquanto penteava seu cabelo, olhando-me através do espelho - Qual é o plano?

Observei Ártemis atentamente, estávamos ali há alguns minutos. Eu, apoiado no batente da porta, acompanhando seus movimentos com o olhar enquanto a mesma se arrumava. Com delicadeza ela deslizou a escova pelo comprimento longo do cabelo, deixando um redemoinho de fios castanhos espalhados sobre a pia.

A tarde havia passado em um piscar de olhos, mal tive tempo para raciocinar tudo que ocorrera na noite anterior, e o sol já se põe no horizonte em uma luz dourada e preguiçosa. Com isso, temos apenas algumas horas para estarmos no baile. Não que eu esteja particularmente ansioso, tão pouco animado, por mim jamais sairíamos deste quarto.

Mas, segundo Erwin, é um evento importante para a moral do Reconhecimento e não temos escolha em comparecer ou não a ele.

- Plano? - franzi o cenho - Para o que?

A garota se virou para mim com uma feição risonha e uma sobrancelha arqueada. Logo em seguida estendeu-me a mão, exibindo o anel.

- Para isso, seu lerdo! - gesticulou com um sorriso irônico - Um noivado não se resume a apenas nós dois, sabia?

Não? Pois por mim seria assim. Apenas eu e ela, sem nos preocuparmos com nenhuma outra pessoa. Na verdade, existem dias que eu desejo do fundo do coração, que pela manhã todos tivessem virado poeira, restando apenas Ártemis e eu no mundo.

- É verdade, né? - balancei os ombros despreocupados - Não havia pensado nisso. Deve ser porque não me importo com nada que não seja você.

Ela deslizou os dedos pelos cachos, nas pontas de seu cabelo. No seus lábios surgiram um sorriso tímido e charmoso, o mesmo sempre está ali quando eu a elogio de surpresa.

- Isso foi absurdamente fofo - se aproximou e apertou minha bochecha levemente - Mas, fugir da minha pergunta não vai te salvar desta conversa - encarou-me com um olhar semicerrado.

Suspirei derrotado, a encarando com uma feição preguiçosa. A verdade é que, ela tem razão, nossa vida não é tão simples quanto estamos fingindo ser. Ainda somos soldados, e principalmente, ainda somos dois capitães. Com deveres, responsabilidades e principalmente, perigos para enfrentar.

- Não precisa ser tão reservado assim, sabia? - ela resmungou, virando de costas para mim - Pode e deve conversar comigo sempre.

Ela nem precisou pedir o que queria, quase que por instinto, levei meus dedos aos tirantes de seu corset os puxando levemente. Devo admitir que me sinto privilegiado, por poder compartilhar com ela esses momentos de pura intimidade, são gestos tão singelos que poderiam passar despercebidos, mas que representam todo carinho mútuo entre nós.

Já comentei o quão bonita Ártemis fica em um vestido? Pois vou ressaltar mesmo assim. O de hoje é particularmente bonito, de um tom rosa pastel, as saias são leves e delicadas. Na parte de cima, um corpete do mesmo tom bordado com arabescos dourados, dão formato à sua cintura.