Prólogo (Victória)

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Olá! Bem vindo ao nosso livro! Somos dois autores que trabalham juntos para escrever essa obra, esperamos que seja de seu agrado. Obrigado pela sua atenção (~‾▿‾)~ e boa leitura 〜(꒪꒳꒪)〜

"Aquele que adentrar por essas páginas, abandone toda a sua esperança, seus gritos não são respondidos aqui"

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"Aquele que adentrar por essas páginas, abandone toda a sua esperança, seus gritos não são respondidos aqui"

Victoria
***

Três dias se passaram desde a visita de Farlin, parece até que foi apenas um sonho, uma nuvem em forma de dragão, que durou poucos segundos e apenas se tornou real na memória de quem procurava distração.

Seria fácil ser uma tramoia, em que ela nos acusaria de roubo, para matar o seu tédio, tendo isso em mente não toquei no dinheiro, aguardando ela vir buscar o seu vaso.

Segundos preciosos se passavam em angústia, a vontade ardente de usufruir do dinheiro, sendo confrontada pela lógica suja desse mundo, minha mente ficou cansada de mais e juntando ao cansaço de meu corpo ao final do dia, eu estava morta.

Bernardo passou todo o dia cuidando da plantação, já Sofia como sempre correu para todos os lados, eu fiz o que sabia fazer, ficar na frente do forno.

Meu corpo amortecido que já cheirava a morte de três dias se arrastou até o banheiro. A fumaça que saía da água quente na bacia fazia meu corpo se arrepiar, adorava aquela sensação de calor. Eu já estava praticamente desmaiada em meio a água quente quando Sofia bateu na porta, pedindo para entrar para lavar os cabelos.

O desgosto de abandonar meu trono de água quente, foi subjugado ao ouvir o cantarolar por detrás da porta.

Algumas semanas atrás compramos um creme para cabelos, de alguns mercadores viajantes, por mim mesma não teria pego, mas aqueles olhos brilhavam demais, quase me deixando cega. Não sei se a mudança foi tanta depois de começar a usar, como se eu fosse capacitada para dizer algo, apenas queria ver aquele sorriso.

Teria que usar até a última gota, pelo preço... meu bom Deus, aquilo era feito de mel especial de abelha, doía no bolso apenas de pensar nisso. Imagino o processo complicado que deve ser tornar o mel nisso, que não é mais comestível, eu mesma tirei a prova e não fez muito bem ao meu estômago.

Pisquei bem lentamente, no ritmo de uma respiração profunda enquanto passava o creme no cabelo de Sofia que cantarolava, aproveitando o momento junto do calor relaxante da água. Momentos assim deveriam durar para sempre.

Saimos do banho e caímos cansadas sobre o colchão, Bernardo já estava na liderança dormindo em um sono pesado, ele deixou um prato de comida ao lado da cômoda, dividi com Sofia e caímos no sono.

Estava tão cansada, não lembro de ter tido um sonho, foi como um abrir e fechar de olhos. Algo estava errado, quando abri os olhos não era de manhã. Isso era estranho, meu relógio interno normalmente me acorda no horário certo. Pensei ser cansaço, até ouvir passos no lado de fora da casa.

Dama De Ferro (EM EDIÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora