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GABE

Isla Mujeres é com certeza o lugar mais lindo que já vi.

Estava me sentindo culpada por não estar em casa para a Ação de Graças que também é o aniversário do Brayden, mas eu preciso de uns dias para respirar fundo e renovar as energias antes que minha vida fique agitada de novo no próximo mês.

— Em que está pensando? — Pergunto para Hanna que está silenciosa ao meu lado.

— Nada específico. — Ela dá um daqueles sorrisos muito Hanna, seus lábios cheiosse esticando.

Minha amiga já fez alguns procedimentos estéticos, algum botox, preenchimento labial e afinou e arrebitou o nariz. As vezes acho exagero porque sempre foi linda, mas a estética exerce uma pressão sobre ela.

A abraço de lado. — Vamos nos divertir, por favor. Que se foda o Troy.

Dessa vez o casamento dela acabou mesmo, Hanna realmente se esforçou, ao contrário de Troy que ainda continuava a cometer os mesmos erros.

— Ei loirinhas! Menos conversa e mais ação! — Jana se joga entre nós na cama. — Travis encontrou uma mulher incrível e está flertando há uma hora enquanto toma vários drinks e vocês ainda aqui.

Olho pela grande porta da sacada vendo o céu lindo e o mar ainda mais lindo ao fundo.

— A viagem me matou, mas... — Fico de pé com pressa. — Vamos lá ficar confortáveis e maravilhosas para aproveitar cada minuto neste paraíso.

— Posso tomar todos os drinks existentes nessa ilha?

Jana e eu assentimos para Hanna, ela ainda está na fossa e tudo bem estar. Eu fiquei semanas na fossa por algo que nunca foi um relacionamento, então ela tem todo direito de ficar mal por um casamento desfeito.

— Pode e a gente te acompanha. — Jana se senta. — E vocês vão me acompanhar na tirolesa.

— Nem pensar.

Aquele fim de semana na montanha andando de jeep, teleférico e fazendo trilha foi o máximo de aventura que consigo aguentar.

— O que? Vai ficar só esticada nas cadeiras e sentada nos balanços?

Movo a cabeça assentindo. — Esse é meu plano.

Jana move a cabeça decepcionada e então vai para a porta, eu espero as duas senhoritas lá embaixo.

Eu e Hanna demoramos pelo menos uma hora para descer, porque tem todo o drama de tomar banho, escolher a roupa certa, ajeitar o cabelo de um jeito bonito. Hanna é a minha má influencia quando se trata de ser uma patricinha.

Achamos meus amigos do lado de fora do bar do hotel, que tem uma vista para o mar. O celular de um deles está apoiado no copo, tenho certeza que estão gravando algum vídeo.

Então como a boba que sou me enfio na frente me jogando em Travis. — Ei, chega de celular!

— Eu vou te largar no chão. — Ele me empurra de leve. — Estamos em chamada de vídeo.

Ah, eu atrapalhei alguma conversa mesmo. — Com quem?

Me viro olhando para o celular e então todos os arrependimentos do mundo vem para mim. Simón está na tela e eu acho que a forma como ele parece sem graça reflete a minha.

— Oi. — Escapa dos lábios dele.

Me ajeito saindo de cima de Travis. — Oi.

— Simón também está aqui no México, mas no lado completamente oposto do país. — Jana me explica.

Sob tantos olhares (Metrópoles #2)Onde histórias criam vida. Descubra agora