Um garoto perdido no Mundo

CAPÍTULO 3:-Produtos-

Crip crip crip, o crepitar da fogueira.

-Qual é o seu nome, garoto?

-Eu...-Qual é o meu nome mesmo? Eu esqueci muitas coisas, a minha única lembrança restante é a do Tornado Maldito destruindo minha casa, e, o que não era exatamente uma lembrança, mas sim uma forte crença de que eu amava muito meus pais, fora isso minha mente esta um caos, como eu havia parado na beira da floresta? Quero chorar, mas a recente visão das crianças "tristes" na carroça, me tirou a tristeza própria. E... Essas pessoas sentadas em frente à fogueira são medonhas.

*Mercadores de escravos sussurrando entre si:

-Por que você não o algemou enquanto dormia?

-É necessário uma documentação mínima do escravo para poder passar pelos portões da cidade!...

-Idiota! Você realmente acha que alguém liga pra isso?! E se cobrarem vai ser por satisfação própria. Lhes dê um dinheiro ou um prazer com uma escrava e assunto encerrado!

-Mas...

-Basta! Você vende escravos para assegurar que eles fiquem bem? -Kouhai inútil.

-Garoto! -A comerciante se dirige ao garoto. -Pegue esta bala como um presentinho!

...

-Certifique-se de acorrentá-lo bem desta vez Jeffrey! A droga tem efeito por 5h! Vamos continuar viagem rumo à Acádia.

...

-Já acordou garoto?...-Uma voz rouca, como se depois de muito sofrer... Fosse indiferente ao seu destino.