Capitulo 11

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Arthur Lancaster

Eu já estava nervoso ao ponto de ter um ataque e Meijer aparecer aqui não me ajudou em nada. Não sei que segredo é esse que ele tanto esconde e agora quer contar a Antonella, mas a única coisa que sei é que ela o odeia.

Meu sangue ferveu quando ele ousou pensar em falar com Lorenzo que ele tirou a virgindade de Antonella e apesar de achá-lo idiota o bastante para fazer isso, sei que Lorenzo o mataria. E pra mim isso não seria ruim.

Estou no altar, ouço música e crianças entrando, todas uma graça, mas meu pensamento não sai em como eu consegui uma mulher linda e inteligente como Antonella e então, como se ela ouvisse meus pensamentos, ela aparece na porta da igreja.

Porra, como ela está linda! Não, linda é pouco se comparado com ela. A pouca maquiagem apenas valoriza sua beleza, o vestido com um decote que espoe suas sardas, uma cor champanhe que valoriza o vermelho de seu cabelo.

Ela chega até o altar com Lorenzo ao seu lado,  caminho até eles e aperto a mão de Lorenzo que me puxa pra um abraço

-Cuide nem dela Lancaster, ou a tortura que você pensar que vai passar, será pouco - sussurra em meu ouvido

Olho pra ele e aceno com a cabeça, não me deixo amedrontar, pois sei que cuidarei dela, como se fosse meu próprio corpo.

Suas mãos macias pousam em minhas mãos e eu a conduzo até o altar, em frente ao padre que começa um grande discurso, não consigo escutar nada, pois minha atenção está totalmente em Antonella

Vejo que ela está fazendo uma careta pra mim e me pergunto o por que, quando ela belisca minha mão e então saio dos meus devaneios, o padre pigarreia

-Aceita? - o padre pergunta

-O que? - olho confuso - Ah claro, desculpe, me perdi na beleza de minha noiva

O padre me olha com cara de tédio e Antonella fica vermelha, enquanto os convidados estão gargalhando.

-Eu aceito!

-Antonella Rossi, aceita Arthur William Lancaster como seu marido?

-Aceito!

Fazemos nossos votos e então o padre finalmente permite que eu beije minha esposa. Seguro sua cintura com uma mão e a outra vai pra sua nuca, a puxo pra perto de mim e ela coloca suas mãos no meu rosto, então, selamos nossos lábios.

Tento me segurar, pois me lembro que ainda estamos na igreja e temos uma longa festa pela frente, então, com muito sacrifício, separo nossos lábios e a vejo corar quando todos batem palmas.

Saímos da igreja e entramos no carro, a festa será na mansão. Antonella senta longe de mim e eu fico confuso.

-Você está calada...

-Só estou cansada

-E distante - pontuo

-É que eu estava pensando... - ela para de falar e olha pra mim

-O que você quer que eu faça?

-Não queria morar na mansão - ela olha pra baixo e eu sorrio com isso - Você está rindo de mim?

-Não docinho, estou rindo pra você! Jamais deixaria você morando com minha mãe. Que tipo de homem eu seria se morasse com a mãe depois de casado?

-Você não vai se incomodar de mudar tudo por causa de mim? - seus olhos brilham com expectativa

-Eu não me incomodo em te fazer feliz baby

Atração perigosa livro2 O legado Rockenbach-RossiOnde histórias criam vida. Descubra agora