Capitulo 7

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Arthur Lancaster

Mal cheguei em Londres e sou atingido por bordoadas de perguntas "Como Antonella é? Ela é uma italiana chata?!" E outras como "Você não devia estar se casando um uma estrangeira".

Não vai ser nada fácil, minha mãe não aceita que eu vou me casar com uma estrangeira, meu irmão não aceita que vou me casar com uma italiana — ele odeia italianos .

Antonella vai ter que ser firme com minha mãe, mas eu vou colocá-los em seus devidos lugares. Ninguém vai ditar o que vamos fazer ou não, porra, eu sou o chefe dessa porra toda.

Se não posso usar o meu poder pra proteger a mulher que sempre fui apaixonado, então de que me serve tanto poder? Mesmo que seja pra protegê-la da minha própria família. Céus!

-Já chega! - grito

-Não grite comigo, moleque!

Minha mãe não é uma pessoa fácil e ficou pior depois que meu pai morreu de infarto. Puf! Acredita que o velho morreu de infarto? Eu não acreditei.

Posso ser um péssimo filho por pensar que minha mãe envenenou meu pai? Sim! Mas isso não muda minhas suspeitas, ela sempre foi uma mulher traiçoeira, nunca se deu bem com meu pai.

O casamento dos dois era bem conturbado e a morte dele veio num momento oportuno pra minha mãe, já que meu pai ia pedir divórcio — isso é vergonhoso pra mulher no meio da máfia.

-Não se esqueça que eu sou sua mãe e você deve me respeitar - ela bufa

-Olha mãe - suspiro - você não pode falar assim. Antonella será minha esposa e eu quero que você a trate bem ou sofrerá as consequências

-Está me ameaçando garoto? - ela me olha com o nariz empinado, típico de dona Cassandra

-Não mãe, eu estou te alertando.

Saio do meu escritório que tenho em casa e olho por cima do ombro pra ver minha mãe

-Eu vou buscá-la agora, não se esqueça de ser uma boa sogra

Ouço ela bufar e sei que terei uma batalha em casa.

Antonella Rossi

Respira! Respira! Droga, é só respirar!

-Seja forte garota, você é uma Rossi!

Falo enquanto olho pro espelho do banheiro do jatinho. Estou a caminho de Londres e me sinto um pouco nervosa. Puf, muito nervosa!

A aeromoça bate na porta e me informa que vamos pousar e pede pra eu me sentar. Saio do banheiro e sento na poltrona super confortável do jatinho. Passo o cinto e respiro fundo.
Odeio voar!

A porta do jatinho é aberta e eu vejo uma Lamborguine vermelha me esperando. Uau, ele tem bom gosto pra carros.

-Nossa, você está com uma cara...

-Ótimo jeito de começar a elogiar sua futura esposa, Lancaster - reviro os olhos

-Me desculpe, você me entendeu mal

-Tudo bem - sorrio - eu odeio voar, prefiro o asfalto.

-Olha só, uma coisa que temos em comum

Arthur me lança um sorriso cafajestes de molhar calcinha. Droga!

Entro no carro e seguimos pra sua casa, tento controlar meus pensamentos. Ver Lancaster nesse maldito terno três peças, esse olhar cafajeste, sorriso de molhar calcinhas e esse sotaque britânico. Céus! Quase me faz gozar!

-Você está bem?

-Oi? - o olho confusa - Ah, desculpe, estou um pouco distraída.

-Você não está com vergonha né?

-Como assim?

-Ah! - ele da de ombros - É que nós dormimos juntos e...

-Espere aí senhor - levanto minha mão o impedindo de falar - eu estou assim porque estou nervosa, estou num país que não conheço bem e indo pra casa de um homem que eu nem conheço a família.

-Desculpe

-E... - lhe lanço meu olhar sedutor - estou pensando em muitas maneiras de tirar esse terno de seu corpo, só pra vê-lo nu, com esse tanquinho a mostra! - dou de ombros e ele gargalha

-Então você gosta do meu tanquinho, Rossi?!

Ele para no sinal e me olha, droga, devia ter mantido minha boca fechada. Porque eu tenho que falar tudo o que me vem à cabeça?

-Olha, preciso te avisar uma coisa. - o fito - minha família não será nada agradável com você. Minha mãe não quer que eu me case com uma estrangeira e meu irmão não gosta de italianos.

-Por que seu irmão não gosta de italianos?

Ele da de ombros e fica em silêncio. É só o que me faltava, uma sogra chata e um cunhado que não gosta das minhas origens.

-Nós italianos somos ótimos, doces e...

-Não posso dizer por todos, mas posso dizer por você... - o sinal abre e ele volta seu olhar pra estrada - você é doce, esperta e porra, muito gostosa.

Não o respondo, não sei o que responder.

-Sabe Rossi, você pode tirar o meu terno, me ver nu e analizar meu tanquinho, se... - ele para o carro em frente a um portão enorme, que logo se abre e da a visão de uma mansão enorme

-Se? - sussurro e ele volta a dar aquele sorriso que molha minha calcinha

-Se você disser coisas indecentes em meu ouvido enquanto eu te fodo

-Só isso? - engulo seco

-Só isso! Mas terá que ser em italiano e depois você vai me dizer o que disse

-Porque em italiano? - sussurro

-Por que Rossi - ele sai do carro e abre a minha porta - por que eu fico duro só de lembrar da sua voz naquela noite, enquanto eu tentava abafar o som dos seus gemidos. Porra, só de te ouvir falando italiano, só de imaginar...

-Arthur! - uma mulher de cabelos brancos o chama - Essa é a nova empregada?

Arg! Não vai ser nada fácil.

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Olá meus amores!

Ando recebendo algumas críticas sobre o primeiro livro é sobre esse também, o que anda me desanimando bastante

Mas eu dou o meu melhor e escrevo de uma maneira que gostaria de ler em um livro

Espero que me entendam e espero de verdade que isso não me desanime

Beijos e até amanhã 😘

Atração perigosa livro2 O legado Rockenbach-RossiOnde histórias criam vida. Descubra agora