Capítulo 47

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Assim que viu seus filhos passando pelas portas de uma sala que reunia todos os príncipes e princesas e alguns funcionários, Ethiena sentiu um alívio tão grande, que sentiu-se flutuar no ar

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Assim que viu seus filhos passando pelas portas de uma sala que reunia todos os príncipes e princesas e alguns funcionários, Ethiena sentiu um alívio tão grande, que sentiu-se flutuar no ar. Seu coração relaxou um pouco mais pela certeza de que estavam realmente bem.

— Thiena! Mari! — gritou Elmo, correndo em suas pernas curtas em direção a família. Ele vestia uma túnica gigante dos soldados nashantis, que finalmente tomaram espaços no castelo ao dominar todo o território junto ao exército de Comodoro Elias.

— El! Lauro! — Mariano chamou, pulando do colo de Ethiena.

Desde que acordou algumas horas atrás, após a Imperatriz receber alta da enfermaria, o garoto ficou o tempo todo agarrado a ela.

— Thiena — Lauro veio logo atrás, acompanhado de perto por Kiwe e um homem de idade, negro e com barba branca espalhando-se por seu rosto.

A moça abriu os braços, recebendo-os como um golpe. Ela os apertou com força, suspirando de alívio. Beijou a bochechinha rechonchuda de Lauro, espalhou os dedos nos cabelos bagunçado de Elmo.

— Vocês estão bem, graças a Deus! — Ethiena suspirou, um rastro de lágrimas escorrendo sobre rosto. — Sabia que estavam salvos, mas estive tão preocupada!

— Kiwe deixou-me atirar com a arma de raio, Thiena! — Elmo disse, realizadíssimo. — Eu acertei um alvo no meio! Tio Kiwe disseste-me que já sou um homem e hei de ser um grande general!

Ethiena fuzilou Kiwe, parando atrás dos garotos, com um olhar que o fez desviar o rosto de medo.

— E eu comi um pedaço de bolo enorme! — relatou Lauro, também muito feliz. — Um bolo de fresa[1] e glacê! Tio Kiwe deixou-me comer dois pedaços gigante.

— Devem chamar a Thiena de mamãe! — Mariano falou empinando o nariz por fazê-lo primeiro que os irmãos. — O Imperador é o papai. Foi ele quem mandou!

— Eba! — Elmo ergueu os braços, comemorando.

— Thiena é a mamãe! — Lauro riu, um pouco envergonhado. Em seguida, inclinou-se para beijar a bochecha de Ethiena.

Por um momento, Ethiena achou que fosse derreter de fofura. Ela segurou a vontade de gritar de alegria, mantendo a compostura.

— Fico feliz que estejam bem — se ergueu de onde estava abaixada, espalhando os cabelos de Lauro. — Fiquem por...

— Tio Zaraym! — Elmo gritou.

Ela se virou, encontrando-o surgir do interior do prédio. Pelo que ficara sabendo, muitos dos seus aliados foram enviados às celas nos calabouços. Zaraym também. Ainda existia uma pequena guerra, pois Tio Amaro ainda não fora capturado, por isso muitos dos presos eram soltos aos poucos.

Seu protetor parecia muito ferido, embora mantinha a pose de durão. Seus pulsos estavam fechados, procurando por inimigos pelo salão onde se encontravam os nobres. Logo, suspirou ao ver Elmo sair correndo em sua direção.

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