꙳ ⋆ 47. Runaway

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Han Jisung - 15:48

-tabom, foca aqui, Felix. Agora o negócio tá sério, a gente tava brincando lá no Kakao mas aqui é vida real. -falei, fazendo o platinado parar o carro na rua deserta, algumas quadras do nosso destino.

O negócio é o seguinte, o Félix tinha.. tinha não, porque o cara não morreu, mas ele tem um primo que trabalha pra polícia, e bem, o Lix foi pedir para ele achar onde o número do Minho estava, e bom, ele achou, oque valeu à pena. O Félix teve que mentir falando que aquele era o número do meu filho adolescente e que ele tinha fugido? Teve, porém o cara acreditou, então tá tudo certo.

E aqui estamos nós, alguns metros do suposto local onde o ladrão está.

-beleza, olha só, como a gente não sabe quem tá lá, eu trouxe meus dois tacos de quando eu jogava beisebol na escola. -ele falou, pegando os dois tacos com alguns desenhos no banco de trás, me entregando um. -se for seu primo a gente dá um pau nele, se for um ladrão mesmo a gente foge, morô?

-não deveria ser ao contr-

-não! -ele exclamou -esse seu primo tem que levar um soco na fuça pra aprender a deixar os outros viver em paz. Esse resto de aborto. -murmurou a última parte, fazendo uma careta.

-okay, já entendi. Contanto que não tenha mortes e que não tenhamos que acobertar seu possível assassinato e esconder as provas, tá tudo certo.

-credo. Eu também não sou assim.

-aham. Enfim, vamos lá. Deixa o carro aqui, pra ninguém ver que estamos chegando. Bora lá. -falei, saindo do carro.

Andamos pela calçada até chegar no local, uma casa pequena de madeira branca, com uma cerca alta de arame por volta.

-vamos ter que pular. -disse, jogando o taco por cima da cerca, que por sorte caiu na pouca grama que tinha ali, assim não fazendo barulho. O Felix fez o mesmo. Segurei nos buracos que tinham no arame e pulei, caindo de pé do outro lado. Peguei meu taco de volta, esperando por Felix. -vem logo! -falei, dessa vez sussurrando.

-tá calma! Eu nunca tive que invadir casas. -reclamou no mesmo tom, fazendo o mesmo que eu, mas parou na metade do caminho.

-oque você tá fazendo? Pula logo, inferno!

-eu fiquei preso! -ele sussurrou, mas não consegui escutar direito.

-oque?!

-eu fiquei preso, caralho! A minha calça, tá presa nessa merda de arame. -falou, tentando de todas as formas se soltar sem rasgar a peça.

-anda logo, merd- -fui interrompido por um latido, na verdade um não, vários. Me virei pra trás e vi um Rottweiler que -graças ao meu bom Deus -estava preso numa corrente, latindo para nós. -ele tá fazendo muito barulho, daqui a pouco vão vir ver ele! Pula logo!

-mas é de marca. -ele choramingou, pulando de uma vez, descosturando uma parte da calça. Saímos correndo para se esconder atrás de um barril que tinha ali, até Felix parar. -meu taco! -exclamou, correndo de volta para pegar o bendito taco.

Finalmente conseguimos nos esconder atrás do barril, e logo após alguém saiu para fora da casa, mais especificamente um cara fortão alto cheio de tatuagens. Ele andou até o cachorro e o mandou calar a boca, pegando o seu -que eu acho ser -pote de ração e enchendo, entrando na casa novamente.

Semi Nudes | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora