Kali Askav é impulsiva, criativa e tem ideias muito espertas. A ideia mais esperta de todas foi entrar no quartinho de limpeza pra se esconder, mas acabou ficando presa com um guitarrista famoso.
O que ela não esperava era encontrá-lo de novo, e qu...
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Sei que acabamos de nos conhecer Talvez isso seja estúpido
Mas parece que havia alguma coisa A partir do momento que nos tocamos Porque está tudo bem, está tudo bem Eu quero ter você pra mim
O jeito que você está iluminando o quarto Apanhou o canto do meu olho Nós dois podemos fugir pela porta dos fundos Não temos de dizer tchau Porque está tudo bem, está tudo bem Para perder tempo hoje à noite
Talvez eu seja apenas uma criança apaixonada
Kid In Love - Shawn Mendes
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Conheço essa galeria de arte como a palma da minha mão.
Então, passo pelos corredores e fujo dele. Ninguém me questiona, pois sabem quem sou aqui e o que aconteceria se me impedirem de algo.
Pra esse caso, infelizmente não tem desculpas, pois não quero chamar atenção desnecessária e atrapalhar o evento.
— Kali! Pare de fugir e converse comigo! — Ele me grita. Algumas pessoas olham pra nós. Se continuar assim, vou matá-lo aqui mesmo.
Entro em um corredor que leva ao quarto de limpeza. Sou baixinha, e apesar das pernas curtas, tenho mais agilidade. Me misturo entre as pessoas que passeiam e vejo o lugar vazio.
Quer dizer... nem tão vazio. Tem um cara alto abrindo a porta do quartinho de limpeza e tem roupas muito chiques. Corro desesperada até o rapaz.
— Rápido, adianta o lado! — Reclamei. Segurei no braço dele e coloquei nós dois na sala de limpeza. Colei contra a porta, respirando fundo e tentando ouvir passos.
— Desculpa atrapalhar, sabe, mas o que eu estou fazendo aqui? — O cara alto perguntou.
— Shiu, cala a boca! — Murmurei, pisando no pé dele e escutando um resmungo.
Apesar de ser umas três da tarde, a sala estava um pouco escura e não via seu rosto direito. Ele com certeza era mais alto do que eu gostaria de admitir. Sua voz era grave e baixa.
— Você é muito agressiva pra alguém do seu tamanho, anjo. — Ele caçoou. Estava demorando muito, inclusive.
Eu iria abrir minha boca pra falar mal dele também, mas escutei aquela voz. Me calei, fazendo sinal pra o poste de luz calar a boca. Ele incrivelmente obedeceu, talvez vendo meu desespero.
— Não vi ninguém por aqui, senhor. Lamento. — Alguém disse. Continuei parada.
— Como é que ninguém viu ela? É ridículo. Espero que não esteja mentindo pra mim. — Ouvi seu tom de ameaça no fim. Que babaca infeliz.
— Eu não estou, senhor. Diria se visse. — O outro homem respondeu. Outro babaca medroso.