Felicidade?

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Narrado por Harry Potter.

Contar sobre o que aconteceu não foi tarefa fácil, eu estava envergonhado e com medo de como o loiro reagiria a tudo aquilo. Foi bem diferente do que pensei.

Draco é surpreendente.

Ele ter me envolvido em seus braços de forma protetor e carinhoso. Ele me deu banho, tomando todo cuidado para não piorar a situação da minha pele, o olhar que encontrei em seu rosto não foi compaixão, pena, nojo. Ele me olhara cheio de amor, como se estivesse diante à coisa mais perfeita... Claramente não é o caso, mas, amei ser sujeito de tal olhar.

Draco é uma pessoa bastante transparente, consigo entende-lo apenas olhando nas profundas íris azulados, tão belos e expressivos.

Não lembro a quanto tempo recebi um abraço, e repentinamente, o loiro me ofereceu a possibilidade de lembrar como é ser abraçado.

Draco está me dando uma oportunidade de viver para valer, meu maior medo é disso desabar.

O loiro conseguiu me convencer a denunciar " minha família" pelos seus inúmeros crimes, não que eu entenda muito sobre isso, mas, Draco fez o seu melhor ao tentar me explicar.

Eu concordei em fazer a denuncia mas, quero um tempo, um ou dois dias. Nunca precisei falar disso com alguém e agora terei que falar ao ir denuncia-los. É apavorante.

Draco concordo comigo e disse que não se oporia a minha decisão, que é algo que somente eu posso decidir, ele está para me auxiliar e apoiar no que for preciso.

_ Hazz, meu amor, você precisa descansar. _ Sussurrou em meu ouvido, estamos entrelaçados na cama, um ao outro, pelo visto são quase meia-noite, e posso afirmar, hoje é o dia que sinto que quero sim viver. Quero viver para estar ao lado do Dray.

_ Estou sem sono. _ Resmungo.

_ Tem certeza que está se sentindo confortável?

_ Acho que esqueceu que eu dormia no chão desde meus cinco anos de idade, Malfoy.

Tentei brincar, pelo visto o loiro não gosto muito, pois senti seu aperto ficar mais rude.

_ Hazz, isso não tem graça. Minha vontade é ir naquela casa e botar fogo com todos eles dentro. _ Falou entre dentes.

_ Já vamos denunciar eles, Dray, não quero que arrume confusão.

_ Porque você é quem pediu para eu não fazer algo, mas, tenho vontade de fazer todos eles sofrerem o dobro do que te fizeram.

_ Eu sei que você tem essa vontade, mas, está fora de questão.

_ As suas ordens. Quero saber se você quer ir a algum lugar... Depois de denunciar eles, não o quero pensando por isso quero leva-lo para sair. _ Revelou.

_ Parece bom...Vamos fazer isso. _ Concordei.

_ Quero um beijo. _ Falou fazendo bico.

_ Então me beije. _ Respondi.

Ele lentamente se aproximou, deu um selinho em minha testa o que me fez sorrir, suas mãos fazendo carinho em minha cintura e sua respiração beijando minha bochecha. Ele olhou em meus olhos, seus lindos e expressivos olhos azuis, são tão lindos que posso ficar os olhando até o fim da minha existência. Ele não pode ser real.

Seus lábios roçaram nos meus com tanta delicadeza e paixão, pus as mãos em cada lado de seu rosto. Ele começou com apenas um selinho, antes de pedir passagem com a língua e quando cede passagem, foi o ápice, sua língua experiente se aventurando por cada canto da minha cavidade bocal, é tão bom beija-lo. Não é lento, nem rápido. Nem calmo e nem bruto. É perfeito.

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