Bobos

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Narrado por Draco Malfoy

Como pode um simples cara como eu ganhar um anjo com ele?

Eu ainda não entendo isso, mas, nem tudo precisa de uma grande e bem formulada explicação. Apenas nos amamos e isso é a melhor explicação.

É um pouco complicado eu entender o moreno vezes e outras.

_ O que há com você, Hazz? _ Perguntei para o garoto deitado na cama e completamente coberto.

Hoje é sábado e ele não quis sair da cama o que é estranho tratando-se do moreno.

_ Eu não estou com um pingo de vontade de me levantar. Deixa eu ficar na cama.

_ Isso não me parece muito sua cara, você está doente? Se sente bem? _ Questionei com preocupação.

_ Eu só não quero me levantar hoje.

_ Ok... Vou deixar você ficar na cama, vou tomar café com meus pais, quer que eu traga o seu café?

Sua cabecinha surgiu e ele negou com a cabeça.

_ Está bem...

Saí do quarto após dar uns beijinhos na testa do meu menino.

_ Cadê o seu namorado? _ Meu pai me perguntou após eu me juntar à eles na mesa.

_ Ele está deitado. _ Respondi a pergunta.

_ Oh... O pobrezinho deve estar sobrecarregado, ele não é acostumado com tantas coisas, com esse ambiente, acho que ele sente falta do cheiro do mato e caçar.

Olhei para minha mãe que cuspia palavras ignorantes e suspirei.

_ Vocês pensam que ele é algum tipo de Tarzan ou Mogli? Ele não caçava para comer, ele ia as compras. Não importa o que pensam do meu menino, ele segue sendo muito mais humano que vocês dois. _ Esbravejo as palavras com rispidez, nunca, em hipótese algum havia falado assim com eles.

_ Draco Malfoy! Cadê o respeito? _ Meu pai exclamou.

_ Você preza tanto por respeito mas não tem nem o conhecimento do que realmente essa palavra significa. _ Falei em um tom mais moderado.

_ Meça suas palavras, Draco.

Olhei a mulher que parecia um pouco desconfortável.

_ Meça as suas antes de falar do Hazz.

_ Hazz, Hazz, Hazz, esse garoto chegou aqui e desde então, ele não para de gerar conflito, você é tão cego que nem sequer notou. _ Ele realmente está culpando o Hazz pelas desgraças que os mesmos estão gerando?

_ Apenas não se dirigem ao meu namorado de forma desrespeitosa ou irão arquar com as consequências, que não irá lhes agradar. _ Declarei.

_ Você! Que moleque petulante, nunca devia ter te mandado para aquele lugar.

_ Tarde demais. _ Respondi mordendo um pão.

Meu pai tentava acalmar minha mãe que parecia aflita e nervosa, eu continuei com o meu café da manhã.

Prometi que iria defender aquele homem e pretendo cumprir com minhas palavras.

_ Se me dêem licença, irei ver como o meu amor está se portando. _ Empurrei a cadeira para que eu pudesse me levantar.

_ Eyy doce. _ Falo ao sentar na cama onde o moreno se encontrava ainda deitado mas não estava mais coberto da cabeça aos pés.

_ Oi, Dray. _ Diz com um meio sorriso.

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