Um plano para nós dois 2

Capítulo 16

No dia seguinte saí bem cedinho para correr e treinar um pouco, a tarde teria um jogo, parecia que iria começar um campeonato, acabei encontrando uma trilha que ia até um lago muito parecido com o que tem na casa de campo do meu avô, Mateus adorava ir brincar perto desse lago, era um dos lugares preferidos dele para jogar beisebol, o único esporte que ele gostava e eu odiava, mais mesmo assim jogava com ele, mais uma vez me perdi entre as lembranças e a saudade que sentia dele, de um tempo que nuca irá voltar não importa o que eu faça ou tenha, chego a pensar muitas vezes de que me vale ter tanto dinheiro se o que mais desejo ele não poderá nunca me dar, sabe quando seus pensamentos tomam conta de você a tal ponto que é como se fosse transportado para o tempo e lugar desejado? a sensação é que apenas seu corpo está na terra e seu espírito não e mente não, fui trazido de volta por um eco de uma voz

Venícios: ei, você está bem? ei, ei

Ricardo: de onde você saiu garoto?

Venícios: eu vim de lá do outro lado da cerca e você?

Ricardo: seus pais não te ensinaram que é crime e falta de educação invadir propriedades privadas?

Venicios: (sorri) você fala engraçado, de onde você é? veio morar aqui?

Ricardo: não respondeu a minha pergunta

Venícios: eu sou órfão

Ricardo: hum, um cão de rua, sai fora que eu não tenho tempo a perder com vadio

Venícios: não sou cachorro e nem sou de rua, eu tenho casa, moro com minha avó, também não sou vadio eu trabalho

Ricardo: então sua avó é uma exploradora de criança, você não deveria está na escola?

Venícios: não fale da minha avó, senão eu vou te acertar com uma pedrada na cabeça

Ricardo: só me faltava essa, receber uma pedrada de um pigmeu

Ele levantou e saiu  correndo até sumir na mata, parecia mais um bicho do mato ou um filhote sei lá do que, pela roupa e jeito só poderia ser pobre, como quase todos ali, parecia que eu estava em um inferno da miséria, eu tinha que começar urgentemente a ganhar dinheiro sem que meu avô tivesse acesso

voltei para pensão,  tomei um banho rápido e fui para o colégio já pensando nos primeiros passos para começar a fazer negócio, eu precisava ter um capital inicial e para isso precisaria me desfazer de algumas coisas minhas, liguei para minha mãe e pedi que me enviasse sem que meu avô soubesse, minha coleção de relógios, óculos, tênis notebooks, algumas roupas, coisas que sei que meu avô não sentiria falta e nem sabia que eu tinha, coisas que apenas nós jovens temos e sabemos usar, eu tinha que criar um site seguro e de uma forma que não fosse rastreado por meu avô para que meu dinheiro não fosse confiscado, eu sou muito bom com negócios e em enxergar oportunidades onde ninguém vê, tenho muitos talentos mais não na área de que preciso, a idiota da Zoe que era meu apoio e agora preciso de alguém para me dar essa mesma cobertura, preciso pensar rápido e conseguir essa pessoa, mais como? onde nesse inferno de cidade vou achar alguém assim?

Olá anjos, deixem seu comentário...................

PS: peço desculpa a todos os meus leitores pela ausência, estive passando por uma fase muito complicada, que me impossibilitou de estar escrevendo porem............vou compensar a todos