Capítulo 28

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Cinco anos se passou desde que entrei em coma, não tinha muitas opções de com quem conversar, ás vezes conversava comigo mesmo e ás vezes acho que com Deus, em uma dessas conversas eu fiz um pedido que nem eu mesmo acreditei que seria atendido

Ricardo: não faço ideia porque algumas  as pessoas acreditam em você, gostaria de descobrir o porque, se tivesse a chance, gostaria de descobrir, não estou dizendo que iria acreditar, mais.....te daria uma oportunidade de me mostrar o contrário do que vejo agora

Não sei quanto tempo depois mais milagrosamente acordei do coma, o quarto ficou repleto de médicos e enfermeiros, não houve um exame si quer que eu não fui submetido a fazer, já estava exausto e aborrecido também, minha mãe chorava como se eu tivesse morrido e não acordado 

Ricardo: pare de chorar até parece que morri

Leandro: sua mãe está feliz Ricardo

Ricardo: estou morrendo de dor de cabeça

Leandro: vamos pra casa então

Ricardo: sério?

Leandro: terá que ir para casa de seu avô

Ricardo: nem pensar, prefiro ir pra minha casa

Melissa: ainda precisa de cuidados meu filho

Ricardo: posso me virar sozinho

Leandro: não se trata de uma escolha mais de uma ordem judicial

Ricardo: prisão domiciliar?

Leandro: exatamente

Ricardo: o que meu avô disse?

Leandro: como acabei de falar, não é uma escolha e sim uma ordem judicial, tanto você como Sérgio terão que acatar

Ricardo: contato que eu saia logo daqui, depois verei como ser transferido

Fui levado para casa de meu avô e minha mãe me levou para meu quarto, ates de entrar olhei para o quarto que era de Mateus e fui tomar um banho, me sentei na cama pensando em como começaria a dar um rumo a minha vida, foi quando alguém bateu na po...

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Fui levado para casa de meu avô e minha mãe me levou para meu quarto, ates de entrar olhei para o quarto que era de Mateus e fui tomar um banho, me sentei na cama pensando em como começaria a dar um rumo a minha vida, foi quando alguém bateu na porta e entrou, era meu avô com um envelope nas mãos, me deu bom dia e jogou em cima da cama me olhando fixamente.

Ricardo: o que é isso?

Sérgio: leia, mais preste bastante atenção

Abri o envelope e tinha dois documentos, comecei a ler e um era o que atestava que eu tinha sido deserdado e não tinha absolutamente nenhum direito sobre nada da família, o outro era um termo de estadia, e as regras para continuar em prisão domiciliar na casa dele, em anexo uma ordem do juiz autorizando minha volta para prisão caso as regras não fossem cumpridas

Sergio: a partir de hoje terá horários para levantar, comer, dormir e principalmente trabalhar, já que não é mais membro dessa família não tenho nenhuma obrigação de te sustentar, terá que pagar pelo teto e comida

Sergio: a partir de hoje terá horários para levantar, comer, dormir e principalmente trabalhar, já que não é mais membro dessa família não tenho nenhuma obrigação de te sustentar, terá que pagar pelo teto e comida

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Olhei para ele por alguns segundos e me levantei ainda terminando de ler os documentos, no final tinha um espaço em branco, como provocação dei um sorriso e peguei uma caneta, assinei meu nome e devolvi a ele

Ricardo: pelo que vejo agora você vai ser meu agente da condicional ou carcereiro, tudo bem, não me importo com os termos e nem com o fato de ser desertado, nunca me considerei dessa família mesmo, mais não se empolgue, vai ser por pouco tempo

Sérgio: seu café será servido as seis da manhã, se se atrasar vai ficar ser comer, você começa amanhã no serviço, vou te esperar lá em baixo para te levar a um lugar, tem cinco minutos

Ricardo: sim senhor(sorriso irônico)

Aquela raposa velha estava tramando alguma coisa, pude sentir no seu tom de voz e no seu olhar, quando entramos no carro alguma coisa me dizia que eu não iria gostar nada nada de onde ele estava me levando, sabe quando algo já te deixa em fúria an...

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Aquela raposa velha estava tramando alguma coisa, pude sentir no seu tom de voz e no seu olhar, quando entramos no carro alguma coisa me dizia que eu não iria gostar nada nada de onde ele estava me levando, sabe quando algo já te deixa em fúria antes mesmo que seus olhos vejam? pois bem dentro de mim meu humor já começou a mudar, ao parar  o carro olhei para a fachada do prédio e não queria acreditar, descemos e quando ele começou a ir naquela direção fiquei parado perto do carro, ele olhou para trás e ficou esperando eu o seguir

Sérgio: vamos logo

Ricardo: de jeito nenhum, não vou entrar ai e não pode me obrigar

Ricardo: de jeito nenhum, não vou entrar ai e não pode me obrigar

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Ele levantou a sobrancelha esquerda e me olhou de cima a baixo, naquele dia eu ia começar a entender que não apenas a minha realidade era outra como também nosso relacionamento, que meu avô poderia ser sim mais duro do que eu achava que era.

Olá anjos, deixem seu comentário.......

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