it: A coisa

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Quem tá vivo sempre aparece, né

Oi meus pimpolhos, demorei um pouquinho, né?

Com muita ameaça de leitoras e leitores assíduos (e da minha prima doismundis_24 que mora comigo e me ameaçou pessoalmente com uma faquinha de pão), eu voltei!

Peço perdão por ter demorado tanto (podem me xingar, eu deixo), prometo que vou dar tudo de mim para não demorar tanto tempo pra atualizar novamente.

Enfim, agradeço pela compreensão e por terem acreditado em mim, obrigada pelos comentários (que me deixam MUITO feliz) e pelas estrelinhas! Amo muito cada um de vocÊs S2

Sem mais delongas, apreciem um novo capítulo!

OBS!!!!!: A idade da Gabi foi alterada (agora ela vai fazer cinco anos) por motivos de que a idade dela e do Falco tinha uma grande lacuna. Mas isso vai importar mais lá pra frente. 

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Sasha descobriu que passou no teste de uma maneira peculiar. 

Não foi no mesmo momento que os outros, só soube no dia seguinte ao anúncio. Como não fazia ideia de como mexer com as tecnologias do mundo, precisou da ajuda de pessoas que conheceu no Hostel onde havia se hospedado. Sua mãe adorava falar e logo fez amigos pelos três andares do edifício estreito no qual funcionava o pequeno Hostel. O dono era amigável e sempre estava por lá, então, quando a mulher comentou sobre a audição que sua filha havia feito, prontamente avisou a senhora sobre o lançamento da lista de aprovados.

Correndo para chamar a filha que estava no quarto, Sara não conseguia conter as lágrimas, afinal o sonho das duas podia finalmente estar mais próximo que o esperado. Sasha dormia na pequena beliche quando sua mãe a sacudiu rapidamente, já a informando que os nomes dos jovens e adultos escolhidos para participar de alguma forma da série estavam disponíveis na internet. Mãe e filha desceram saltitantes as escadas do prédio até a sala do dono, que sorria vendo a animação de ambas as mulheres.

Com as mãos trêmulas, Sasha sentou-se na cadeira velha e se aproximou do notebook antigo, sendo instruída pelo síndico a clicar aqui e ali. Vários nomes apareceram, de acordo com os sobrenomes dos participantes. Procurando pela letra "B", a garota nervosa mordeu os lábios e rezou silenciosamente a todos os santos possíveis para que pelo menos tivesse sido escolhida para ser figurante. Queria muito poder dar aquilo a seus pais, dar uma esperança de dias melhores.

Não conseguiu segurar o choro quando viu seu nome, quando viu sua individualidade ali. Era um sentimento que sentira apenas em pequenas coisas, um orgulho que sentia quando ajudava seu pai na plantação, quando conseguia trazer um pequeno bolinho para casa em dias de boa venda, quando era abraçada por seus pais enquanto eles diziam o quanto a amavam e o quanto ela era especial. E ali estava ele, em algo tão grande para si que parecia estar sonhando. 

— M-mãe... — Sasha disse, em meio a um turbilhão de lágrimas e soluços, seu rosto estava vermelho e seu nariz até já escorria. Ela se levantou da cadeira e pulou nos braços da mulher que cuidou de si a vida toda, a mais velha também chorava e sorria de felicidade. — E-eu consegui...

— E eu estou muito orgulhosa de você, meu amor... — disse, sorrindo ainda mais. — Obrigado por ter tentado, e por ter conseguido também.

As duas ficaram mais alguns minutos ali, depois agradeceram ao dono do Hostel e saíram espalhando a notícia pelos andares, sendo recebidas com muito carinho. Ligaram para a biblioteca de sua cidade e pediram para falar com o único homem da casa, o qual explodiu de felicidade ao saber que sua filha havia conseguido, que sua Sasa havia passado no teste. 

Light, Camera and Titan!Onde histórias criam vida. Descubra agora