Pov'Meredith.
Eu devo ser uma das pessoas mais sortudas da terra, certeza que não a MAIS! Porém uma delas, porque ter uma filha como Alya e um marido como Andrew que se sacrifica por nós, não é qualquer um que tem, alguém que te ama, e ama seu filho, que é capaz de coisas como essas por ele!
Era o quarto dia após o transplante de medula, Andrew ainda sentia um pouco de dor, mas nada que o impedisse de estar perto da nossa filha, que ainda teria muitos dias no hospital, não seria fácil, mas comparado aos casos que evoluíram para leucemia, estávamos no lucro.
Meus amores estavam assistindo vingadores, pela centésima vez, Andrew segurava o celular e cada um usava um dos fones sem fio, eu estava ali só por que queria estar perto, não que ele realmente estivessem prestando atenção em mim, nem precisava, eu quena fitava os ver juntos
- "e eu... Sou o homem de ferro" - ouvi a voz baixa de Alya repetindo em sincronia a frase do Tony Stark, ela sabia toda as falas dele, não sei como conseguia.
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Durante os dias que Alya ficou no hospital revezamos as noites e os dias, quando Andrew estava de plantão ia vê-la também, acho que foi um dos piores períodos que tivemos desde seu nascimento, nunca precisei ficar com ela tanto tempo em um hospital, um mês sobre os olhos atentos dos médicos, cada variação dos seus exames até normalizar a contagem dos glóbulos vermelhos, ainda não era uma alta definitiva, por que continuaria a se cuidar em casa e voltaria uma vez por mês durante o próximo ano para os exames de rotina.
O melhor dia daquele último mês foi quando a Dra Arizona veio entregar a alta de Alya, foram dez minutos de começaram, minha filha fez a Dra prometer que ir visitar ela em breve, depois a abraçou e agradeceu.
- surpresa! - ouvimos o coral falar quando entramos em casa.
Nem eu sabia daquilo, mas estavam todos ali, Ellis, Lexie, Alex, Cristina, Mark, Denny e até Donatella que foi visitar Alya no hospital várias vezes, aos poucos nossa relação melhorou, não sei se um dia seria "natural", mas atualmente era boa.
- bem vinda de volta - Ellis foi a primeira na abraçar Alya.
Nossa família ficou ali por um tempo conversando e rindo, vi o quanto aquilo foi bom, os últimos a irem embora foram Donatella e Denny, ela foi logo depois do jantar, Denny ficou mais um pouco e foi colocar Alya na cama, aquela era a primeira vez que ele entraria no quarto dela.
Subi sozinha para o quarto e Andrew ficou na sala esperando por seu pai, quando passei em frente a porta do quarto de Alya ouvi a história que Denny contava para ela.
Agora com minha menina em casa e precisando de mim reorganizei tudo, ela ainda não poderia voltar para a escola por risco de contrair alguma infecção, o transplante de medula óssea requer um cuidado maior, para não ter risco de voltar a precisar de tratamento.
Então Ellis cuidaria dela quando estivesse no trabalho, como sempre foi, Andrew ficaria quando não estivesse de plantão, o mais importante de tudo, estávamos em casa!
- seu pai já foi? - perguntei quando Andrew entrou no quarto.
- sim, ele perguntou se poderia vir mais aqui, já que por enquanto não é bom Alya estar indo e vindo.
- não tenho tantas opções, então sim! Alya precisa de todo o amor e cuidado.
- sim! A mamãe falou que também vem mais vezes - ele deitou ao meu lado - você parece melhor.
- minha menina está na sua cama depois de 36 dias em um hospital.... Não poderia estar mais feliz.
- eu sei que está! - ele beijou meu rosto.
- quero pedir uma coisa - me ajeitei na cama e o fitei.
- pode falar!
- você havia adiado a consulta com a Dra Fox, se quiser pode remarcar.
- amor?
- eu sei que Alya ainda vai precisar de muitos cuidados, mas eu sinto que precisamos disso... Desse fio de esperança e depois do sonho dela... - eu não sabia explicar o sentimento, mas parecia que algo me dizia que daria tudo certo.
- sabe o quanto te amo? - Andrew acariciou meu rosto.
- muito?
- muito, muito, muito - ele riu então me beijou - sinto que depois de tudo enfim posso respirar aliviado.
- sinto o mesmo, por isso não quero esperar por nada.
- tudo bem! Amanhã vou remarcar.
- obrigado.
- agora vem aqui - ele sentou na cama e abriu as pernas, sentei entre elas.
As mãos de Andrew começaram a massagear meu pescoço, era uma sensação boa, meu corpo foi relaxando, senti seus dedos descerem por minha coluna e subirem novamente repetidas vezes, sempre apertando de leve.
- precisava dessa massagem - murmurei.
- eu sei... Aproveita - senti seus lábios em meu pescoço.
- acho que precisamos de um tempo só para nós dois! - comentei um tom inocente - estamos no modo "pais" a muitos dias.
- e o que está pensando?
- em ir naquele pub que me levou o que te pedi em namoro! Nunca mais fomos lá.... Podemos deixar Alya com a mamãe na sua próxima folga.
- combinado... - ele deslizou seus braços por minha cintura me abraçando - não se preocupa, agora estamos em casa.
- estou tentando - deitei minha cabeça em seu peito - eu sei que essas coisas acontecem, mas quando acontece com a gente, da muito medo.
- dá mesmo... Eu sendo médico fiquei apavorado...
- nunca vou conseguir expressar o tamanho da gratidão que tenho por ter feito isso por ela.
- sabe que amo Alya, como minha filha! Independente de tudo - senti os dedos dele acariciando minha pele, depois seu beijo em meu ombro e foi subindo até meu pescoço.
- eu sei! E isso me faz um bem danado.
- logo ela vai estar bem.
Nossa esperança era essa que Alya se recuperasse e voltasse a sua vida normal, precisávamos disso, da nossa vida de volta, sem medos e preocupações.
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Nem acredito que eu apareci!
Gente desculpa te sumido, tava com uns problemas de criatividade kakakakak, espero que o capítulo esteja ao menos aceitável.
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Rising sun
FanficA vida pode mudar muito, a de Andrew DeLuca mudou quando ele voltou para casa onde havia nascido e conheceu "a garota da cada da frente". Linda Meredith Grey