Pov'Meredith.
Senti o polegar de Andrew acariciando meu clitóris, era... Eu odiava não ter um termo certo para o prazer que sentia. Mas nunca só "gostoso" foi suficiente.
Segurei na borda da mesa e apenas soltei o ar para não gemer e chamar a atenção, não que eu achasse que alguém me ouviria com aquela música alta, mas não iria arriscar.
Meu corpo sentiu um leve tremor por todo ele enquanto sentia meu orgasmo, céus! Como aquilo era gostoso.
Andrew passou sua mão por minha nuca e me beijou, foi um beijo doloroso, daqueles que te deixa sem fôlego, sua outra mão me puxou para cima dele, senti ele acariciar minha bunda.
- o que vamos fazer agora? - ele perguntou.
- dançar - respondi ainda sem fôlego.
- talvez depois - ele segurou meu cabelo entre seus dedos e me beijou, eu adorava aqueles beijos quentes, cheios de tesão.
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Saímos da boate depois das três, Andrew entrou no carro no lado do motorista e eu ao seu lado; esperei ele ligar o carro, ele tirou a chave e só ouvimos "rammmrammmm" e o carro não ligar.
- sério mesmo? - comecei a rir.
- não acredito que a bateria arriou - Andrew tentou outra vez.
- hahahahaha - não conseguia parar de rir.
- você tá rindo? - ele me olhou sério.
- o que mais podemos fazer?
- não sei! Ligar pra uma oficina? - ele sugeriu.
- as quatro? - ainda ria sem parar.
- ok! Vamos - Andrew desceu do carro e deu a volta.
- para onde vamos?
- a praia fica a dez minutos daqui, vamos até lá.
- oba... Mas eu estou cansada dos saltos.
Andrew se abaixou e tirou os sapatos.
- deve resolver - seu sorriso era faceiro.
Tirei meus saltos e calcei seus sapatos tamanho 46 de Andrew.
- e você vai sem sapatos? - perguntei guardando meus saltos.
- não tem problema - ele pegou minha mão e caminhamos juntos.
- obrigada por me fazer tão feliz - murmurei.
- você também me faz.
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Quando alcançamos a areia da praia tirei os sapatos, amarrei os cadarços um no outro para os pendurar em meu ombro, mas Andrew se adiantou e fez isso.
- faz tempo que não andamos na praia a noite.
- acho que a essa hora só uma vez! - Andrew sorriu.
- como pode? Uma escolha mudar toda sua vida? - perguntei.
- está falado de você batendo na minha porta?
- sim! Se eu tivesse fugido...
- éramos vizinhos, acho que acabaríamos nós aproximando, só não seria tão... Divertido! - ele mostrou uma expressão divertinda
- você tem passado por muitas coisas por mim, os conflitos com seus pais, nossas Barreiras, agora Alya.... É tudo tão louco.
- é certo! Eu escolhi ficar e amar vocês.
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Seis meses depois de Alya ter alta, sua doença era apenas uma lembrança, mesmo com as consultas mensais, nossa vida voltou ao que era, ela voltou para a escola e os planos para o futuro estavam sendo executados.
Estava no consultório quando Andrew me ligou dizendo que iria me buscar, tínhamos uma consulta com a Dra Catherine Fox, ele tinha na verdade, eu só iria junto.
Abri a porta quando ouvi as batidas nela, meu lindo marido estava parado segurando um envelope.
- olha! - Andrew me entregou.
- o que é isso? - peguei o envelope e abri - mas a consulta?
- eu menti! Omiti - ele se corrigiu - queria saber as chances ...
- então?
- abre - Andrew pediu.
Li o que estava escrito, mas não fazia muito sentido pra mim.
- me explica!
- amanhã vou fazer a coleta, e uma micro cirurgia, como uma vasectomia, só que é feito a retirada dos espermas.
- sério? - eu ia chorar.
- sim! Vão colher seus óvulos para fazer a fecundação.
- meu deus - me agarrei a Andrew e o beijei, parecia que eu tinha necessidade disso.
- não imaginei que ficaria tão feliz.
- como não? Logo teremos nosso bebê - comecei a chorar.
- logo! - Andrew concordou.
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Eu não imagino o quanto estava sendo complicado para Andrew passar por isso, uma das causas que levam um homem a procurar ajuda psicológica são problemas sexuais, claro que normalmente eles procuram outro homem, mas quando estudamos vemos que problemas do tipo abalam psicológicamente eles.
Quando Andrew começou o tratamento a primeira recomendação foi ele também fazer acompanhamento com o psicólogo até o final do processo, foi assim eu eu tentei não ser psicóloga do meu marido, por que isso não ia ajudar.
Na fase que estamos agora depois de ter sido feito a coleta dos espermatozóides, só poderíamos esperar até estarem pronto para serem fecundados, e quem estava ansiosa era eu.
Minha filha é minha vida, meu mundo, por ela sou capaz de muitas coisas, mas Andrew me trouxe amor, e algo único, intenso, também o desejo de ter outro filho, algo que não imaginei que sentiria novamente.
Mas a vida não costuma ser como desejamos, ela é mais como "deve ser" a prova disso era:
- vovó... Está errado, você tem que colocar assim - Alya murmurou pegando as peças do lego.
- isso é muito pequeno, as peças parecem todas iguais - Donatella respondeu.
- não são! Olha - Alya mostrou a diferença entre as peças, pra mim também não tinha tanta diferença, mas ela dizia que sim.
- certo, então me ajuda.
Fiquei olhando as duas da cozinha, depois que Alya ficou doente Donatella se aproximou muito dela, tanto que agora a chamava de vovó também.
- oi! - Andrew entrou em casa com três caixas de pizza nas mãos.
- pai! - Alya falou animada - demorou em picolé.
- precisei ir comprar as pizzas - Andrew se defendeu - oi meu amor.
- oi amor - respondi e ganhei um beijinho.
Andrew colocou as pizzas na mesa e foi até a sala.
- não sabia que viria hoje. - Andrew beijou o topo da cabeça de Donatella.
- estava aqui perto, liguei para Meredith e ela disse que estavam só as duas. Então vim.
- que bom - ele sorriu - Ellis e Lexie estão vindo pra comer pizza.
- estão?
- sim, Mark foi chamar - ele explicou.
- Por isso tanto pizza - falei em entendimento.
- sim... Vou tomar um banho e já desço.
- tudo bem
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Oi gente! Tô sumida aqui né? Kakakaka...
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Rising sun
FanfictionA vida pode mudar muito, a de Andrew DeLuca mudou quando ele voltou para casa onde havia nascido e conheceu "a garota da cada da frente". Linda Meredith Grey