Kaliki

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    Minha história foi bem mundana a principio, filho de um humano com uma elfa sempre fui bem tratado e vivi no conforto. Meu pai é um estudioso e mestre na Torre Hospedeira em Luskan. Já minha mãe vive viajando em escavações, ela é arqueóloga. Por esse motivo eu sempre vivi com meu pai e via minha mãe só em feriados e datas festivas.

Apesar de sempre conviver naquele ambiente de estudo e aprendizado com magias eu sempre fui mais chegado a área de pesquisa de campo, acho que puxei a minha mãe mesmo. Depois do ensino básico Larguei meu pai e a torre e fui estudar mais na Escola de Ulcaster nos arredores de Baldur's Gate.

Estudar lá sempre foi normal até a minha primeira expedição no deserto a cima da floresta onde minha mãe nasceu, Evereska. Nesse deserto estávamos em um local de escavação de uma cidade antiga dos povos de Netheril e foi um máximo para mim poder presenciar descobertas de uma antiga civilização antiga e perdida. Curiosidade sempre foi a minha praia e uma motivação sem limites.

Esse primeiro momento foi super perfeito mas se acabou rapidinho, na semana seguinte eu so ficava limpando ossos de humanos com uma escova de dentes. Em uma das noites frias no deserto enquanto dormia em minha tenda compartilhada com outros colegas, ouvimos um grito de comemoração, era um dos nossos professores festejando porque descobriu uma nova sala na escavação, e só dele dizer isso já me animou de novo.

No dia seguinte ele nos levou até essa câmara para analisarmos com ele os objetos e artefatos que encontraríamos pela primeira vez em séculos. E logo minha estima foi jogada no lixo quando o professor me deixou encarregado mais uma vez de lidar com as ossadas. Eu já estava começando a achar que ele não gostava muito de mim, talvez um antigo concorrente da minha mãe, sei que ela já havia escavado por aqui, quem sabe.

Fui cuidando do meu novo amigo, puro osso, o limpando e construindo em cima da maca para ser analisado mais tarde fora dali. quando fui puxar o os ossos de sua mão fui descuidado e o anel que ele possuia caiu assim como o seu dedo magrelo. Rapidamente me prontifiquei a pegar e quando encostei na jóia me senti estranho e quando vi avia sido sugado por ela.

Quando me dei conta estava em uma sala redonda como uma pequena cabana cheia de almofadas e lençóis em volta de uma mesa baixinha. Me levantei e senti um calor imenso vindo de trás de mim, quando me virei vi que o calor vinha de uma criatura bem maior que eu totalmente musculoso de pele em tom de ambar avermelhado e com chifres saindo pelas madeixas de seus cabelos. Ele vestindo roupas luxuosas e bastante ornamentado com jóias e ouro. Primeiro eu pensei que era um demónio ou um diabo, porém percebi que não se tratava disso.

- Um novo mortal desperta-me - disse ele numa voz rouca e serrada - Diga-me o que queres em troca do meu poder?

Em silencio eu estava, com medo, mas analisando cada movimento dele, a sua cintura uma scimitarra que devia ser maior que meu corpo me fazia pensar em fazer tudo que ele diz se não seria partido no meio.

- Olá, senhor - respondi fazendo uma reverência e suando frio - Eu não sei do que se trata isso eu só toquei no anel.

- Há... - ele riu e se sentou em uma almofada - Vocês mortais são tão engraçados sente se!

- Mas então o que você é? - perguntei me sentando a almofada a frente dele.

- Eu sou o Pai do fogo, lorde das chamas rei do mar de incandescente - Conjurou dois copos com um líquido dentro.

- Então você é um elemental? - perguntei ainda confuso, eu meio que cabulei todas as matérias de planos.

- Eu não sou um elemental, eu sou O ELEMENTAL - seus olhos brilharam tão forte que saíram faiscas.

- A entendi... - e não eu não tinha entendido. - Mas o que o senhor, lorde quer comigo?

- Bom eu não tenho um escra... digo... escolhido neste plano a muito tempo - explicou tomando o liquido suspeito do copo - Você não gostaria de ser meu? Eu lhe concederei poderes e desejos, sabe eu sou um gênio!

- Queeee? - surtei, surtei mesmo e ainda bebei o negocinho, era doce na lingua e azedo na garganta - Ah... Então desejo, qualquer coisa?

- Sim - respondeu, conjurando um pergaminho avermelhado como sua pele - É só você assinar aqui.

- Isso é um contrato? - perguntei ficando vermelho com tudo aquilo - E o que você ganha com isso?

- A nada você só vai ter que cuidar disso aqui - E ele conjurou um livro de metal dolrado brilhante com inscrições em uma língua que eu não entendia.

- Isso é de ouro? - perguntei torcendo o cenho - E o que é isso?

- Sim é de ouro, é um livro de meu plano, uma das joias do meu poder, todavia eu não posso ficar com ele lá há aqueles que ousam tentar de destronar e este livro é um dos meus pontos fracos cuide dele, é somente isso que peço em troca do meu poder.

Ele parecia bem sério e eu já tava suado e constrangido de mais com a presença dele ali, e vamos combinar eu não sou bobo poder é poder, ninguém que eu conheci nesses dois locais de magia tinha algum patrono assim, então decidi aceitar e assinar o pergaminho.

- Bom está feito aproveite seu novo poder mortal, qualquer problema ascenda uma pira e me chame que lhe responderei - e assim que ele terminou a ultima silaba sumiu desaparecendo como fumaça.

Daquele momento em diante eu comecei a entender o que estava escrito no livro, era primordial mais precisamente a linguagem do fogo em si, bem legal, mas o livro era pesado pra kct era feito de ouro. Passei quase uma hora lá dentro aprendendo sobre o nosso pacto no contrato e aprendi a ultilizar minhas habilidades.

Quando sai do anel eu estava dentro de uma carroça em um caixão do lado da ossada do meu amigo morto ex portador do anel, senti um arrepio que subiu da base da espinha até o topo da minha cabeça. Rapidamente peguei o anel do ossinho do dedo e arrombei a tampa do caixão com uma rajada de energia, foi bom para testar o limite do meu poder e olha eu gostei viu.

A carroça estava seguindo a estrada negra até a floresta de Evereska para seguir viagem de volta a Baldur. Foi uma viagem de boa, dei uma desculpa para o cocheiro de que eu estava encarregado de levar os achados para a Escola então consegui essa carona, teria sido mais rapido ir de portal, sim teria, mas eu super tenho esse senso de aventura.   

Histórias de D&DWhere stories live. Discover now