Eke Su Namum, nascido em uma família nobre da cidade de Núbia no Egito. Ele sempre foi uma criança que era diferente das outras, seus pais percebiam que ele estava sempre sozinho isolado, que brinca com ele mesmo e seus amigos imaginário, ou assim eles achavam. A medida que Eke foi crescendo e esse hábito de conversar sozinho não parou seus pais ficaram ainda mais preocupados pois alem disso ele conseguia saber coisas que não devia, e sempre se encontrava brincando com animais mortos, como escorpiões, cobras e até gatos.
Com o passar dos anos Eke se tornara um jovem prodígio nas artes escolares e religiosas já que a crença egipciana era estritamente voltada para a pós vida. Isso satisfazia ainda mais sua fascinação pelo mundo dos mortos, porem esse desejo de sabedoria começou a levar Kek a fazer coisas menos ortodoxas, de modo que ele as vezes saia de casa a noite e ia violar tumbas de recém falecidos para estudar seus corpos e fazer experimentos.
Essa conduta, apesar de Kek ser cauteloso não passou despercebida por muito tempo. Difamar os mortos era um crime gravíssimo, pois estaria negando ao finado a chance de entrar a pós vida e em algum futuro reencarnar. Mesmo Os pais de Kek sendo nobres influentes os superiores na hierarquia de Núbia ficaram horrorizados com a descoberta e decidiram prender-lo para ser julgado.
Kek foi capturado ao meio da tarde em uma das bibliotecas de pergaminhos, e levado imediatamente ao tribunal. Ao ser questionado sobre tais atitudes profanas, durante o julgamento, Kek não negou as acusações muito que pelo contrário ele disse:
- Suas mentes são muito medíocres para entender a grandiosidade de minha pesquisa, - respondeu algemado a correntes ligadas a uma grande pedra de granito no meio da sala oval - Vocês deveriam se sentir honrados de terem uma pessoa como eu no meio de vocês, desde sempre ouço o lamento de seus parentes, me oferecendo informações em troca de favores para eles. Vocês não sabem nada sobre morte são um bando de imbecis que acham que a pós vida é banho no Nilo num dia escaldante.
Sentenciado a morte Kek teria que na manhã seguinte se entregar aos crocodilos. o que para ele não importava muito, ele sabia o que o aguardava. Em Núbia as notícias se espalhavam tão rápido quanto uma tempestade de areia, todos já sabiam das atrocidades cometidas pelo jovem nobre, e a cidade estaria presente para o ver se entregar aos crocodilos.
Todavia durante a madrugada enquanto Kek dormia pela ultima vez dentro de sua cela úmida e desconfortável acorrentado as paredes. Uma voz rouca sussurrando palavras incompreensíveis o faz despertar e a sua frente uma figura encapuzada repousa de pé. A pouca luz prateada da lua que vinha de uma pequena abertura a cima da cabeça de Kek revelava a ele metade da face do ser, sua pele pálida e seus lábios ressecados.
- O que você sabe sobre a morte? - Perguntou a entidade movendo seus lábios trincados.
- Não o suficiente para saciar minha sede de conhecimento, porem amanhã os crocodilos me ensinaram o que resta. - Respondeu sorrindo debochadamente - Se for me surrar seja rápido eu estava em um sonho tão lindo.
A figura então se aproximou e deu-lhe um soco na altura do estômago fazendo-o cospir sangue em suas túnicas
- Eu não estou aqui para isso - respondeu ao ouvido de Kek - Vim oferecer-te a sabedoria e o conhecimento que tanto almeja.
- Coff, coff! - o sangue escorria ao lado da boca de Kek - Quem é você, o que ganhará com isso, conhecimento nenhum é de graça?
- Meu nome é Lazarus! - Respondeu lambendo os sangue que escorria no pescoço de Kek - Seus dons serão de grande ajuda para mim. O que me diz, você me ajuda e em troca te darei todo tempo e conhecimento que podes imaginar.
- Só isso? Então vamos eu aceito me tire daqui - retrucou Kek com brilho nos olhos
- Ainda não. - explicou o ser, colocando suas mãos por entre os cabelos do jovem - Primeiro eu devo lhe apresentar a morte.
Em seguida ele virou a cabeça de Kek e mordeu seu pescoço enquanto ele gritava ate não ter mais força e só sentir sua vida acabando e o brilho nos seus olhos se apagando.
Depois de um tempo Kek acorda sentado ao chão e suas correntes quebradas com sua visão embaçada e um gosto de ferro em sua boca. Ao olhar pra frente vê somente o manto cobrindo as costas da criatura.
- Vamos - disse Lazarus com sua voz roca.
Sem saber o que realmente tinha acontecido, Kek se levantou e o seguiu, ele estava sentindo muita fome seu abdômen e testa doíam. Eles seguiram pelo corredor até chegar a uma anti sala cheia de guerreiros dilacerados.
- Você está sentindo não está - afirmou Lazarus andando por entre os corpos até chegar em um que ainda tinha vida, ele abaixou e o segurou sua cabeça até a altura de sua cintura enquanto o homem gemia de dor. - O cheiro do sangue a fome, agora você não né mais um escravo da morte, você é a própria morte. Venha beba!
Se nem pensar Kek foi até ele se ajoelhou e fincou suas prezas no pescoço do soldado, cada gota de sangue que entrava em sua boca o deixava tão maravilhado quase que em estado de êxtase.
Em seguida os dois partiram em meio a madrugada pelo deserto até uma cidadela onde Lazarus fez morada e apresentou Kek a sua nova vida, ou melhor não vida. Algumas semans depois Kek descobriu que seus pais pagaram por seus crimes, que Núbia tinha executado os em seu lugar, o que deixou Kek furioso, apesar de tudo eles eram seus pais que o apoiaram mesmo sabendo de tudo o que ele fazia, e isso despertou um sentimento de vingança contra a cidade.
Com o passar dos anos Lazarus via em Kek ele mesmo quando mais novo, e o jovem era proeminente nas artes, aprendia rápido quase um prodígio o que o fez ser o protegido de seu senhor tendo um status alto em sua sabedoria na arte de necromancia e obtendo pra si rivais alguns sendo também prole de Lazarus.
Após receber uma misteriosa carta de seu senhor, Kek parte para Roma.
Backgrouns: Generation 5 | Mentor 5Merits: Medium 2 | Eidetic Memory 2 | Oracular Ability 3
Flaws: Vengeful 2 - Cidade de Nubia | Cast no Reflexion 1 | Rivalry - 1 | Adiction 3 - Sex