Capitulo 6

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Victoria Pov's 

Acendi o que parecia o sétimo, espera não, oitavo cigarro, parecia que o meu telemóvel estava a tocar, peguei nele mas não era ninguém, desbloquei-o e abri a galeria, no fundo do meu telemóvel cheio de fotos, uma foto, muito antiga, no mínimo tinha dois anos, abri a fotografia e era eu e o Peter, não eu não podia lembrar-me disto, não podia, não devia, sem me aperceber os meus olhos enceram-sse de lágrimas, as quais não consegui controlar, deitei-me sobre a relva tentando não me lembrar de mais nada, do Peter, de como eu já não o podia ver mais e como o desejava, o Peter é o meu primo, a única pessoa que me compreendia, a melhor pessoa do mundo, a pessoa que ainda devia estar viva, Londres só me fazia lembrar dele, afinal eu estava a viver onde sempre foi a casa dele, tudo mudou desde há dois anos infernais atrás, eu não consegui entrar na universidade nesse ano, porque não tive média, porque foi tudo tão derepente, lembro-me da minha tia ter ligado aos meus pais e a minha mãe só gritava, eu percebi logo que se passava algo de errado, a minha familia foi toda para Londres no dia a seguir e claro que eu também fui, mas a minha mãe não me contou o que se passava até chegar-mos a Londres, quando me contaram eu, não sei, já não me sentia mais viva, sem qualquer razão de viver, o meu pai só dizia que lamentava, lamentava imenso, porque ele sabia que o Peter era a minha fonte de alegria, era a pessoa que mais me apoiava e que mais me dava conselhos, ele era da minha idade e precebia-me tão bem, contava-mos tudo um ao outro, ele sim era o meu melhor amigo, eu só sei que nesse ano fiquei mais anti-social do que o costume, o que mais me costou foi saber a causa da sua morte e o quanto doloroso deve ter sido para ele, o Peter foi asassinado,e até hoje só queria saber quem foi o assassino mas nunca foi descoberto, eu só queria faze-lo pagar por aquilo que fez ao meu primo e por ter tornado a minha vida vida uma merda ainda maior. Desliguei o telemóvel,  limpei as lágrimas com a manga da camisola, ouvi uns passos atrás de mim, de certeza que era a minha tia que me tinha chamado mas eu não tinha ouvido e vinha ver o que se passava, virei a cara e vi o rapaz do mercedes, não consegui evitar um sorriso, um sorriso expontanio, ele sentou-se ao meu lado, por mais 'feliz' que estivesse não conseguia me desviar de todas as perguntas que tinha formuladas na minha cabeça para lhe perguntar, como por exemplo porque é que ele estava aqui .

- Sou o Harry - olhou os meus olhos profundamente e sorriu, eu olhei para ele com um ar estranho, talvez nervoso, o que ele estaria aqui a fazer ? 

- Porque estas aqui ? 

- Eu vivo aqui ao lado e vi-te do meu quarto e como já nos tinhamos visto, queria ...hm... falar 

- Sou a Victoria - forçei um sorriso e apaguei o cigarro, levantei-me e deitei-o ao lixo, sim porque eu devo ser das poucas pessoas que se preocupa com a Terra, a humanidade está perdida, a Terra desgastada, o fim está perto, voltei a sentar-me e ele olhou-me com certa admiração por causa da minha simples atitude 

- Andas em alguma Universidade ou assim ?

- Vou amanhã começar, Universidade de Letras e tu ? - ele pensou por uns momentos até responder 

- Universidade de Medecina 

- Parabéns - sorri e ouvi a minha tia a chamar-me 'Victoria' dizia ela, 

- Já percebi que tens que ir, bem é melhor eu ir também - eu acenei que sim com a cabeça e ele desapareceu do meu quintal, saltando o mundo e entrando no quintal dele, caminhei até á porta de casa e vi a minha tia com um sorriso na cara mas ao mesmo tempo eu diria que estava desconfiada.

- Victoria, com quem estavas a falar ? - quando fez esta pergunta os senti os meus joelhos enfraquecer, senti o meu coração a mil há hora, não porque fosse algo de errado, nem sei, apenas sem razão aparante .

- O que ? Oh Tia com niguém, estava apenas a ver uns vídeos no telemóvel- ela acreditou ou penos fingiu que agreditou para me agradar, entramos em casa e sentei-me na mesa da cozinha ou lado do meu tio e da minha tia, queria saber mais sobre aquele rapaz e tive de perguntar alguma aos meus tios, eram vizinhos decerto que deviam saber alguma coisa - Quem são os 'nossos' vizinhos ? 

- Porque perguntas ? - a minha tia parecia suprendida com tal pergunta mas eu agi normalmente como de uma simples e normal pergunta se tratasse 

- Por nada, apenas para fazer conversa- sorri cheia de esperança que ela acreditasse nesta resposta inventada em cima da hora -

- São os Styles- começou e eu acenti, isso queria dizer que ele se chamava Styles, Harry Styles- Mas não são pessoas que se cheirem, não têm nada de interresante e tem um filho, o Harry, como ele anda em Medecina e eles são médicos acham-se os maiores mas não são grande merda, o filho ainda nem sai do primeiro ano da Universidade com 21 anos e pode-se dizer que não gosto e não quero que te dês com qualquer tipo de pessoa que tenha aquele apelido !- a minha tia parecia tão chateada e a única coisa que eu menos queria era desobedecer, normalmente as pessoas não me cativam muito, prefiro livros, prefiro obeservar mais o que está há minha volta e falar menos, mas havia algo de diferente e especial naquele rapaz, não sei explicar o que era, mas eu sinto e estou aqui para o descobrir, por mais dificil que seja, por mais perigoso que se tornar, nunca estive tão empenhada em nada, era de estragar ainda por cima num rapaz, cheguei mesmo a pensar que estava a perder o pouco juizo que tinha mas a minha cabeça, o meu coração, tudo sentia a mesma coisa eu tinha que saber mais acerca daquele rapaz ! 

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