Capitulo 12

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(...) depois da pequena discussão com o Niall em que eu lhe contei do Harry e tudo o que passou desde que eu vim para Londres e até coisas de antes, eu confio muito no Niall, ele tornou-se no meu melhor amigo, tornou-se em alguém em quem eu posso confiar, em tão pouco tempo, ele mostrou-me o que é ter um amigo, o que é confiar numa pessoa, contei-lhe coisas que mais ninguém sabia, confiei nele . O Niall aconselhou-me em contar ao Harry, porque era algo que o envolvia e não era justo esconder isto dele mas eu sei muito bem o que faço e não lhe vou contar nada até porque eu consigo controlar o Ryan sozinha, sem ajuda ou pelo meti na cabeça que sim .


Harry's POV


Cheguei a casa depois de um dia agitado, não percebi nada do que tinha acontecido de manhã com o rapaz e com a Victoria, na verdade tudo que envolva a Victoria costuma ser sempre complicado para mim mas fácil para ela, para mim está realmente a tornar-se algo preocupante e complicado porque estou a criar sentimentos por ela mas para a Victoria é algo mais fácil porque este sentimento forte que eu estou a sentir ela não sente, porque ela não se sente mal, não se sente bem, ela não sente . Pequenas impressões que eu pode concluir com esta convivência com Victoria Collins.

Arrumei o carro na garagem de fui até ao quarto arrumar a minha mochila e pensar como iria evitar mais uma discussão com os meus pais, desta vez porque tive um 12 no exame de Matemática e não é suficiente para me tornar médico e bla bla bla, enquanto tive positiva sem pegar num livro deviam ficar contentes . Não percebo, do fundo do coração para que é que me obrigam a andar num curso em que eu não quero se sabem que o resultado não vai ser nada bom, basta eu não querer, sabem muito bem que adoro escrever e que adorava ser compositor, sabem tão bem como eu que não vale de nada ser obrigado e que só ando a gastar o dinheiro deles mas como a fonte do dinheiro nunca mais acaba, não se preocupam. Por um lado gostava de ser como Victoria, despreocupado, sem regras, sem objectivos de vida, apenas a ver que rumo é que as coisas podem tomar.

Foi até ao jardim onde me sentei no baloiço, a baloiçar-me a mim próprio, quando ouço uma voz feminina, doce como eu nunca tinha ouvido a cantar, cantava uma música triste, seguia voz que me levou até ao outro lado do murro onde Victoria estava debruçada sobre a água da grande piscina, cantava de olhos fechados, não me consigui conter e continuei a música com ela, a Victoria abriu os olhos e calou-se .

- Não sabia que estavas ai!- disse desviando o olhar

- Não precisavas de te calares, cantas muito bem, nunca pensei !- sorriu por um momento, mas o sorriso desapareceu no instante seguinte

- Obrigada mas nunca pensas-te porque ? Porque eu sou assim ? Porque uso roupas pretas e tenho um feitio dificil ? Nunca pensas-te porque afinal és como toda a sociedade, que julga as pessoas, pensava que eras diferente...

- Não, nunca pensei foi uma maneira de falar mas uma coisa tu dizes-te que pensavas que eu era diferente ? Victoria tu não me odeias assim tanto pois não ? responde-me

- Eu não disse isso- virou a cara tentando encontrar resposta, tenho quase a certeza que ia negar - foi uma maneira de falar e sim odeio-te muito- deu um sorriso fingido

- Para com isso Victoria ! O que é que eu te fiz ?

- Nada mas como eu tenho a livre vontade de odiar quem bem me apetece e além disso metes-me um pouco de nojo, és um puto rico .

- Tu não és ?

- É diferente Harry e além disso tu não me conheces de lado nenhum para me estares a julgar !!

- E tu conheces-me de onde para estares a tirar essas conclusões ?

- Costumo ser boa a julgar as pessoas ....

- Não desta vez Victoria....

- Porque é que me chamas Victoria ? - disse olhando-me nos olhos

- Como assim ? arqueei a sobrancelha

- Tu sabes muito bem o que eu estou a tentar dizer. És o único que me chama pelo meu nome, és o único que faz questão de repetir Victoria vezes sem conta, porque Styles, porque ?

- Porque eu gosto do nome, porque normalmente quando penso numa Victoria lembro-me de uma rapariga doce, com personalidade com segredos

- Consegues saber isso tudo por um nome ?-interrompeu-me

- Consigo !

- Hm, se é só isso está bem

- Tens alguma alcunha ? - perguntei apenas curioso mas nunca na vida pararia de a chamar Victoria, foi mesmo só por curiosidade

- Não ! - afirmou

- Vic ! - chamou uma voz feminina

- Com que então sem alcunhas 'Vic' - pisquei o olho

- Adeus ! - levantou-se dirigindo-se para casa a correr

- Adeus Victoria ! - levantei-me e saltei o murro de volta a casa

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