◖ Pervertido do car*lho ◗

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S/N on~

S.só podiam ser... O.os pais do pequeno...

Ok, eu não tinha uma reação pra isto... Apenas abracei o moreno, que chorou no meu ombro. Mesmo que não tenhamos intimidade, aparentemente amávamos a raposinha ao mesmo tanto.

A mãe dele tocou de leve em seu ombro, e o olhou de um modo acolhedor, ao mesmo tempo, sinalizando com os olhos e uma cara meio decepcionada que deveriam ir embora.

Também olhou para mim por um tempinho, como se quisesse se desculpar, porém não soubesse o que falar. Apenas dei um leve sorrisinho de retorno pra ela e soltei o menino. Ele olhou para a mãe, e logo em seguida desviou os olhos esverdeados clarinhos para os meus.

Sorri para ele também, e disse, buscando utilizar o tom mais simpático que tenho:

- Vai ficar tudo bem, ok?

O moreno olhou pro chão com uma expressão de quem está segurando o choro e me abraçou novamente por um segundinho.

Se virou, agarrou a mão da mãe e foi junto dela pela calçada até a faixa de pedestre para atravessar a rua movimentada.

Comecei a me perguntar o que faria.

Decidi questionar o homem que fica no portão vigiando as crianças sobre se ele havia visto algo. O mesmo me disse que o casal pegou a criança, e disseram que eu os mandei pegar o pequeno (tanto que realmente citaram o meu nome). Disseram que o Hiro estava chorando por birra, porque eles tinham cancelado uma viagem que ele queria muito fazer ou sei lá.

Peguei minha bike e fui o mais rápido possível pra casa. Queria usar minha individualidade, porém era melhor não gastar uma das 5 quirks que posso criar por hora. (Todos vem me elogiando muito, porque antes, conseguia criar 1 a cada 5 horas; agora, consigo criar 5 a cada 1 hora).

Cheguei no colégio, fui direto pro dormitório e contei tudo pro Suki. Ele estava surpreso e aparentava estar preocupado também.

Resolvemos falar tudo pro Present Mic, até porque ele é o professor mais próximo que nós temos depois do Aizawa-Sensei, que estava de repouso ainda.

Ligamos pra polícia e fomos até a delegacia relatar tudo com mais detalhes.

Lá, o delegado veio tratar do nosso caso. Um homem baixo, gordo, e com pouco cabelo; aquele clássico pai de família. Contamos tudo e de repente ele me pediu pra descrever o vigia do portão da creche. E bom, eu descrevi.

- Cabelo azul escuro, pele clara e bronzeada, em boa forma física, olhos vermelhos, voz grossa... E.e ele tinha uma cicatriz pequena no olho direito.

- O QUE?! - gritou assustado. - M.MAIS NÃO PODE SER! ESSE DESGRAÇADO MO.MORREU...

Nos assustamos. O delegado que nos estava interrogando simplesmente ficou absurdamente espantado e agitado depois que descrevi o vigia. Bem, claramente tem algo por trás disto, e tenho a impressão de que não é nada agradável.

- DE QUE MERDA VOCÊ TÁ FALANDO SEU CORNO FILHO DA PUTA?! - berrou Katsuki.

O loiro explodiu como o esperado, já que isso é bem normal quando ele não está entendendo a situação. Já tinha se levantado da cadeira, a empurrando para trás com a força do momento em que levantou.

- OLHE COMO FALA COMIGO GAROTO! - gritou o delegado novamente.

- SEU DESG- - ia retrucar.

◖ Um Amor Explosivo 💣💥 - Bakugo x S/N  ◗ +18 [PAUSADA]Onde histórias criam vida. Descubra agora